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Paulo Coelho: O Alquimista

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Mas o rapaz não tirava o olho de seu novo amigo. Afinal de contas, ele estava com todo o seu dinheiro nas mãos. Pensou em pedi-lo de volta, mas achou que seria indelicado. Ele não conhecia o costume das terras estranhas que estava pisando.

«Basta vigiá-lo», disse para si mesmo. Era mais forte que o outro.

De repente, no meio de toda aquela confusão, estava a mais bela espada que seus olhos já haviam visto. A bainha era prateada, e o cabo negro, cravejado de pedras.

O rapaz prometeu a si mesmo que, quando voltasse do Egito, ia comprar aquela espada.

— Pergunte ao dono da barraca quanto custa — disse ele ao amigo.

Mas percebeu que tinha ficado dois segundos distraído, olhando a espada.

Seu coração ficou pequeno, como se o peito tivesse subitamente encolhido. Teve medo de olhar para o lado, porque sabia o que ia encontrar.

Os olhos continuaram fixos na bela espada por mais alguns momentos, até que o rapaz tomou coragem e se virou.

Em volta dele o mercado, as pessoas indo e vindo, gritando e comprando, os tapetes misturados com avelãs, as alfaces junto às bandejas de cobre, os homens de mãos dadas pelas ruas, as mulheres de véu, o cheiro de comida estranha, e em nenhum lugar, mas em nenhum lugar mesmo, o rosto de seu companheiro.

O rapaz ainda quis pensar que haviam se perdido por acaso. Resolveu ficar ali mesmo, esperando que o outro voltasse. Pouco tempo depois um sujeito subiu numa daquelas torres e começou a cantar; todas as pessoas ajoelharam-se no chão, bateram com a cabeça no solo, e cantaram também. Depois, como um bando de formigas trabalhadoras, desfizeram as barracas e foram embora.

O sol começou a ir embora também. O rapaz olhou o sol durante muito tempo, até que ele se escondeu atrás das casas brancas que davam a volta na praça. Lembrou-se que quando aquele sol nascera de manhã, ele estava em outro continente, era um pastor, tinha sessenta ovelhas, e um encontro marcado com uma moça.

De manhã ele sabia tudo que iria acontecer enquanto andava pelos campos.

Entretanto, agora que o sol se escondia, ele estava num país diferente, um estranho numa terra estranha, onde nem sequer podia entender a língua que falavam. Já não era um pastor, e não tinha mais nada na vida, nem mesmo dinheiro para voltar e começar tudo de novo.

«Tudo isto entre o nascente e o poente do mesmo sol» — pensou o rapaz. E sentiu pena de si mesmo, porque às vezes as coisas mudam na vida no espaço de um simples grito, antes que as pessoas possam se acostumar com elas.

Tinha vergonha de chorar. Jamais havia chorado na frente de suas próprias ovelhas. Entretanto, o mercado estava vazio e ele estava longe da pátria.

O rapaz chorou. Chorou porque Deus era injusto, e retribuía desta maneira às pessoas que acreditavam em seus próprios sonhos. «Quando eu estava com as ovelhas eu era feliz, e espalhava sempre felicidade à minha volta. As pessoas me viam chegar e me recebiam bem.

«Mas agora estou triste e infeliz. O que farei? Vou ser mais amargo e não vou confiar nas pessoas, porque uma pessoa me traiu.

Vou odiar aqueles que encontraram tesouros escondidos, porque eu não encontrei o meu. E vou sempre procurar manter o pouco que tenho, porque sou pequeno demais para abraçar o mundo».

Abriu seu alforje para ver o que tinha lá dentro; talvez tivesse sobrado alguma coisa do sanduíche que havia comido no barco. Mas só encontrou o livro grosso, o casaco, e as duas pedras que o velho lhe dera.

Ao olhar as pedras, sentiu uma imensa sensação de alívio. Tinha trocado seis ovelhas por duas pedras preciosas, saídas de um peitoral de ouro.

Podia vender as pedras e comprar a passagem de volta.

«Agora serei mais esperto», pensou o rapaz, tirando as pedras do alforje para escondê-las dentro do bolso. Ali era um porto, e esta era a única verdade que aquele homem lhe dissera; um porto está sempre cheio de ladrões.

Agora entendia também o desespero do dono do bar: estava tentando dizer-lhe para não confiar naquele homem.

«Sou como todas as pessoas: vejo o mundo da maneira que desejava que as coisas acontecessem, e não da maneira que as coisas acontecem».

Ficou olhando as pedras. Tocou com cuidado cada uma, sentindo a temperatura e a superfície lisa. Elas eram seu tesouro.

O simples toque das pedras lhe deu mais tranquilidade. Elas lhe lembravam do velho.

«Quando você quer uma coisa, todo o Universo conspira para que possa consegui-la», dissera-lhe o velho.

Queria entender como aquilo podia ser verdade. Estava ali num mercado vazio, sem um centavo no bolso, e sem ovelhas para guardar aquela noite. Mas as pedras eram a prova de que tinha encontrado um rei — um rei que sabia a sua história, sabia da arma do seu pai e da sua primeira experiência sexual.

«As pedras servem para adivinhação. Chamam—se Urim e Tumim».

O rapaz colocou de novo as pedras dentro do saco e resolveu experimentar. O velho havia falado que fizesse perguntas claras, porque as pedras só serviam para quem sabe o que quer.

O rapaz então perguntou se a bênção do velho continuava ainda com ele.

Tirou uma das pedras. Era «sim».

«Vou encontrar meu tesouro?» perguntou o rapaz.

Enfiou a mão no alforje e ia pegando uma das pedras, quando ambas escorregaram por buraco no tecido. O rapaz nunca havia percebido que seu alforje estava rasgado.

Abaixou-se para pegar o Urim e o Tumim, e colocá-los de novo dentro do saco. Ao vê-las no chão, porém, uma outra frase surgiu em sua cabeça.

«Aprenda a respeitar e seguir os sinais», havia falado o velho rei.

Um sinal. O rapaz riu para si mesmo. Depois apanhou as duas pedras no chão e as recolocou no alforje. Não pensava costurar o buraco — as pedras poderiam escapar por ali sempre que desejassem.

Ele havia entendido que certas coisas a gente não devia perguntar — para não fugir do próprio destino. «Prometi tomar minhas próprias decisões», disse para si mesmo.

Mas as pedras tinham dito que o velho continuava com ele, e isto lhe deu mais confiança. Olhou de novo para o mercado vazio, e não sentiu o desespero de antes. Não era um mundo estranho; era um mundo novo.

Pois, afinal de contas, tudo que ele queria era exatamente isto: conhecer mundos novos. Mesmo que ele jamais chegasse até as Pirâmides, eleja tinha ido muito mais longe do que qualquer pastor que conhecia. «Ah, se eles soubessem que a apenas duas horas de barco existem tantas coisas diferentes».

O mundo novo aparecia na sua frente sob a forma de um mercado vazio, mas ele ja vira aquele mercado cheio de vida, e nunca mais ia se esquecer. Lembrou-se da espada — foi um preço caro contemplá-la um pouco, mas também nunca tinha visto nada igual antes.

Sentiu de repente que ele podia olhar o mundo como uma pobre vítima de um ladrão, ou como um aventureiro em busca de um tesouro.

«Sou um aventureiro em busca de um tesouro», pensou, antes de cair exausto no sono.

Acordou com um sujeito lhe cutucando. Tinha dormido no meio do mercado, e a vida daquela praça estava prestes a recomeçar de novo.

Olhou em volta, procurando suas ovelhas, e percebeu que estava em outro mundo.

Ao invés de sentir-se triste, ficou feliz.

Não tinha mais que seguir em busca de água e comida; podia seguir em busca de um tesouro. Não tinha um centavo no bolso, mas tinha fé na vida. Havia escolhido, na noite anterior, ser um aventureiro igual aos personagens dos livros que costumava ler.

Começou a andar sem pressa pela praça. Os mercadores colocaram em pé suas barracas; ajudou um doceiro a montar a sua.

Havia um sorriso diferente no rosto daquele doceiro: estava alegre, desperto para a vida, pronto para começar um bom dia de trabalho.

Era um sorriso que lembrava alguma coisa do velho, aquele velho e misterioso rei que havia conhecido.

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