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Paulo Coelho: O Alquimista

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— Volte para seu sonho — disse a velha. — Tenho uma panela no fogo. Além disso você tem pouco dinheiro e não pode tomar todo o meu tempo.

— A criança continuava a brincar com as ovelhas por algum tempo — continuou o rapaz, um pouco constrangido. — E de repente, me pegava pelas mãos e me levava até as Pirâmides do Egito.

O rapaz esperou um pouco para ver se a velha sabia o que eram as Pirâmides do Egito. Mas a velha continuou quieta.

— Então, nas Pirâmides do Egito, — ele falou as três últimas palavras lentamente, para que a velha pudesse entender bem — a criança me dizia: «se você vier até aqui, vai encontrar um tesouro escondido». E quando ela foi me mostrar o local exato, eu acordei. Nas duas vezes.

A velha continuou em silêncio por algum tempo. Depois tomou a pegar as mãos do rapaz e estudá-las atentamente.

— Não vou lhe cobrar nada agora — disse a velha. Mas quero um décimo do tesouro, se você encontrá-lo.

O rapaz riu. De felicidade. Então iria economizar o pouco dinheiro que tinha, por causa de um sonho que falava em tesouros escondidos!

A velha devia ser mesmo uma cigana — os ciganos são burros.

— Então interprete o sonho — pediu o rapaz.

— Antes jure. Jure que você vai me dar a décima parte do seu tesouro em troca do que eu lhe disser.

O rapaz jurou. A velha pediu para que ele repetisse o juramento olhando para a imagem do Sagrado Coração de Jesus.

— É um sonho da Linguagem do Mundo — disse ela. — Posso interpretá-lo, e é uma interpretação muito difícil. Por isso acho que mereço minha parte no seu achado.

«E a interpretação é esta: você deve ir até as Pirâmides do Egito. Nunca ouvi falar delas, mas se foi uma criança que lhe mostrou, é porque existem. Lá você encontrará um tesouro que lhe fará rico».

O rapaz ficou surpreso, e depois irritado. Não precisava ter procurado a velha para isto.

Finalmente lembrou-se de que não estava pagando nada.

— Para isto eu não precisava perder meu tempo — disse.

— Por isso lhe falei que seu sonho era difícil. As coisas simples são as mais extraordinárias, e só os sábios conseguem vê-las. Já que não sou uma sábia, tenho que conhecer outras artes, como a leitura de mãos.

— E como eu vou chegar até o Egito?

— Eu só interpreto sonhos. Não sei transformá-los em realidade. Por isso tenho que viver do que minhas filhas me dão.

— E se eu não chegar até o Egito?

— Eu fico sem pagamento. Não será a primeira vez.

E a velha não disse mais nada. Pediu para que o rapaz saísse, pois já tinha perdido muito tempo com ele.

O rapaz saiu decepcionado e decidido a nunca mais acreditar em sonhos.

Lembrou-se de que tinha várias providências a tomar: foi ao armazém arranjar alguma comida, trocou seu livro por um livro mais grosso, e sentou-se num banco da praça para saborear o vinho novo que havia comprado.

Era um dia quente, e o vinho, por um destes mistérios insondáveis, conseguia resfriar um pouco seu corpo.

As ovelhas estavam na entrada da cidade, no estábulo de um novo amigo seu. Conhecia muita gente por aquelas bandas — e por isso gostava de viajar.

A gente sempre acaba fazendo amigos novos, e não precisa ficar com eles dia após dia.

Quando a gente vê sempre as mesmas pessoas — e isto acontecia no seminário — terminamos fazendo com que elas passem a fazer parte de nossas vidas. E como elas fazem parte de nossas vidas, passam também a querer modificar nossas vidas. Se a gente não for como elas esperam ficar, chateadas. Porque todas as pessoas tem a noção exata de como devemos viver nossa vida.

E nunca têm noção de como devem viver as suas próprias vidas. Como a mulher dos sonhos, que não sabia transformá-los em realidade.

Resolveu esperar o sol descer um pouco, antes de seguir com suas ovelhas em direção ao campo.

Daqui a três dias iria estar com a filha do comerciante.

Começou a ler o livro que tinha conseguido com o padre de Tarifa.

Era um livro grosso, que falava de um enterro logo na primeira página.

Além disso, o nome dos personagens eram complicadíssimos.

Se algum dia escrevesse um livro, pensou ele, ia colocar um personagem aparecendo de cada vez, para que os leitores não tivessem que ficar decorando nomes.

Quando conseguiu concentrar-se um pouco na leitura, — e era boa, porque falava de um enterro na neve, o que lhe transmitia uma sensação de frio debaixo daquele imenso sol — um velho sentou-se ao seu lado e começou a puxar conversa.

— O que eles estão fazendo? — perguntou o velho, apontando para as pessoas da praça.

— Trabalhando — respondeu o rapaz, secamente, e voltou a fingir que estava concentrado na leitura. Na verdade, estava pensando em tosquiar as ovelhas na frente da filha do comerciante, para ela atestar como ele era capaz de fazer coisas interessantes. Já havia imaginado esta cena uma porção de vezes; em todas elas, a menina ficava deslumbrada quando ele começava a lhe explicar que as ovelhas devem ser tosquiadas de trás para frente.

Também tentava se lembrar de algumas boas histórias para contar a ela enquanto tosquiava as ovelhas.

A maior parte ele tinha lido nos livros, mas iria contar como se tivesse vivido pessoalmente. Ela nunca ia saber a diferença, porque não sabia ler livros.

O velho, entretanto, insistiu. Falou que estava cansado, com sede, e pediu um gole de vinho ao rapaz. O rapaz ofereceu sua garrafa; talvez o velho ficasse quieto.

Mas o velho queria conversar de qualquer maneira.

Perguntou que livro o rapaz estava lendo. Ele pensou em ser rude e mudar de banco, mas seu pai havia lhe ensinado o respeito pelos mais velhos. Então estendeu o livro para o velho, por duas razões: a primeira é que não sabia pronunciar o título. E a segunda era que, se o velho não soubesse ler, ia ele mesmo mudar de banco para não sentir-se humilhado.

— Humm… — disse o velho, olhando o volume por todos os lados, como se fosse um objeto estranho. — É um livro importante, mas é muito chato.

O rapaz ficou surpreso. O velho também lia, e já lera aquele livro.

E se o livro era chato como ele dizia, ainda dava tempo de trocar por outro.

— É um livro que fala o que quase todos os livros falam — continuou o velho. — Da incapacidade que as pessoas têm de escolher seu próprio destino. E termina fazendo com que todo mundo acredite na maior mentira do mundo.

— Qual é a maior mentira do mundo? — indagou surpreso o rapaz.

— É esta: em determinado momento de nossa existência, perdemos o controle de nossas vidas, e ela passa a ser governada pelo destino. Esta é a maior mentira do mundo.

— Comigo não aconteceu isto — disse o rapaz. — Queriam que eu fosse padre, e eu resolvi ser pastor.

— Assim é melhor — disse o velho. — Porque você gosta de viajar.

«Ele adivinhou meu pensamento», refletiu o rapaz.

O velho, entretanto, folheava o livro grosso, sem a menor intenção de devolvê-lo.

O rapaz notou que ele vestia uma roupa estranha; parecia um árabe, o que não era raro naquela região. A África ficava a apenas algumas horas da Tarifa; e era só cruzar o pequeno estreito num barco.

Muitas vezes apareciam árabes na cidade, fazendo compras e rezando orações estranhas várias vezes por dia.

— De onde é o senhor? — perguntou.

— De muitas partes.

— Ninguém pode ser de muitas partes — o rapaz falou. — Eu sou um pastor e estou em muitas partes, mas sou de um único lugar, de uma cidade perto de um castelo antigo. Ali foi onde nasci.

— Então podemos dizer que eu nasci em Salem.

— O rapaz não sabia onde era Salem, mas não quis perguntar para não sentir-se humilhado com a própria ignorância. Ficou mais algum tempo olhando a praça. As pessoas iam e vinham, e pareciam muito ocupadas.

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