Juliette Benzoni - Fiora e Carlos, o Temerário

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Fiora e Carlos, o Temerário: краткое содержание, описание и аннотация

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O segundo da tetralogia A Florentina leva-nos ao encontro de uma Fiora forçada ao exílio, depois do assassínio do pai de adopção, Francisco Beltrami, e da cobiça desmedida de Hieronyma, sua prima. Abandonada pelo marido, que partiu com o seu avultado dote, Fiora jura vingar-se daqueles que concorrem para a morte dos pais.

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É ele disse Léonarde. Quereis que lhe fale?

Não, obrigada respondeu Fiora. Prefiro lá ir eu mesma. Não vos importais de esperar um momento?

A jovem saltou para terra, caminhou na direcção da cancela feita de grossos ramos que fechava a pequena propriedade, empurrou-a e dirigiu-se ao velho que, com uma mão em frente dos olhos, a viu avançar de costas para o sol.

Perdoai-me por entrar assim em vossa casa sem ser convidada disse ela. Vós sois mestre Arny Signart, não é verdade?

Pouco habituado a visitas daquela qualidade, o antigo carrasco saudou desajeitadamente:

Se sabeis o meu nome, também sabeis quem eu era?

Sei. E é a esse título que desejo ver-vos...

Eu não gosto de me recordar desses anos, mas... ao vosso serviço, madame! Quereis sentar-vos um pouco defronte da minha casa?

Não poderemos, antes, caminhar um pouco? Tendes aqui uma bela vinha...

Sob a barba branca que dava àquele solitário o ar de um patriarca, nasceu um sorriso tímido:

E que dá bom vinho... Caminhemos, então, se é esse o vosso desejo...

Ambos deram alguns passos por entre as fileiras regulares de plantas que o ancião acariciava à passagem com um gesto afectuoso.

Vai fazer dezoito anos em Dezembro próximo disse Fiora um desconhecido, um rico mercador florentino, deu-vos algum ouro para que cumprísseis uma missão à qual ele dava muito valor. É dessa missão que vos venho falar...

Mestre Signart deteve-se e Fiora, que caminhava na frente dele, virou-se. A jovem viu que o rosto do ancião empalidecera:

Quem sois vós perguntou ele com uma voz subitamente rouca para evocar esse dia terrível, pelo qual eu imploro, todos os dias ao Todo-Poderoso, o esquecimento?

Lentamente, Fiora fez deslizar o véu branco que lhe cobria a cabeça e pôs a descoberto o seu rosto:

Olhai bem para mim!... Eu sou a ”filha” deles, aquela que o mercador florentino adoptou...

Vivamente, o ancião benzeu-se como se estivesse diante de uma aparição e depois escondeu o rosto nas mãos, que a jovem pôde ver tremer.

Que... que quereis? balbuciou o antigo carrasco. Que vingança quereis exercer sobre este velho?

Pareço-me com eles a esse ponto?

A ponto de acordar os meus pesadelos. Não imaginais quantas vezes os vi, aos dois! Eles eram jovens... belos, sorriam... e eu tive que os matar...

Talvez tenha sido o melhor serviço que lhes poderíeis ter prestado, porque partiram juntos. Eu odeio os que os conduziram ao cadafalso, mas se os tivessem fechado, separados um do outro até que a morte os levasse, creio que teriam sido infinitamente infelizes. Quando se ama, deve haver uma grande doçura quando se parte em conjunto, mesmo para essa viagem...

O ancião deixara cair as mãos e contemplava aquela bela jovem que, com toda a evidência, o tinha esquecido e falava para si própria em voz alta. O antigo carrasco olhou para ela com espanto, mas também com um certo alívio...

Acreditais, sinceramente, no que dizeis?

Ela sorriu-lhe sem qualquer pensamento preconcebido. Aquele ancião, ao lamentar um crime que não fora seu e ao sentir-se, até, incomodado com ele, emocionou-a. Ele, o infeliz, não passara de um instrumento, mas continuava atormentado pela recordação daqueles dois seres que tivera de decapitar. Aqueles que tinham querido e ordenado aquela dupla morte teriam também conhecido pesadelos e obsessões? Fiora duvidava muito. Regnault du Hamel era um homem sem coração e Pierre de Brévailles não devia ser melhor. Quanto ao duque de Borgonha, a recordação de um jovem irmão de armas assassinado não devia pesar muito em comparação com as suas ambições reais.

Eu acredito em cada uma das palavras que digo continuou Fiora e não vim aqui para vos atormentar, antes para vos perguntar onde se encontra a tumba que o meu pai desejou para ambos. Gostaria de poder ir lá rezar...

Ao dizer aquelas palavras e lembrando-se do que se passara em casa de Jehan du Poix, a jovem levou a mão à sua bolsa, mas o ancião deteve-a:

Sobretudo, não me deis nada! O vosso pai pagou principescamente a tarefa que me confiou: é a ele que eu devo esta casa que me aproxima do céu, a mim, que vivi na lama. A tumba que procurais está perto daqui...

Podeis conduzir-me lá, nesse caso?

Não, porque é melhor não nos verem juntos. Mas, encontrá-la-eis com facilidade: ao sairdes daqui, por aquele caminho da esquerda, vereis, perto do pequeno bosque no alto daquele outeiro, uma fonte. Essa fonte pertence ao priorado, tal como as terras que a cercam e chama-se fonte de Sainte-Anne. O seu solo é sagrado. Foi ao lado que os enterrei e por cima plantei um espinheiro-alvar, que floresce mais cedo e permanece em flor mais tempo do que as outras árvores. As pessoas da região viram, na sua floração, uma espécie de milagre e, na Primavera, as raparigas vão lá colher alguns ramos para dar sorte...

Quando fizestes isso?

Três dias depois da execução. Já não havia neve e era preciso que a terra não estivesse muito dura. Estava lua nova e estava muito escuro, mas eu sou como os gatos e vejo na escuridão. E depois, tive ajuda...

Quem? Um dos vossos ajudantes?

Oh não! Eu não tinha confiança neles! Foi o velho padre

que me deu uma mão! Ele não quis voltar para Brévailles sem ter cumprido comigo o que ele considerava como um dever piedoso. Pobre homem, e que corajoso! Não era muito sólido, mas foi-me bem útil. E, pelo menos, pôde abençoar a terra... Vede vós, madame, para mim é uma doçura saber que aquelas duas crianças infelizes repousam ali, na paz de um solo abençoado e perto de mim. Mesmo se as minhas noites continuam penosas. A minha paz, só a encontrei quando abandonei a profissão e vim para aqui, de onde nunca mais saí. E foi por isso que, há pouco, tive tanto medo ao reconhecer-vos...

Como vedes, não havia qualquer razão para isso. Estou certa que eles vos perdoaram há muito tempo. Sem dúvida desde o instante em que destes o golpe. Adeus, mestre Signart! Nunca mais nos veremos, sem dúvida. No entanto, ficai a saber que vos agradeço do fundo do coração...

Deixando-o regressar a sua casa, talvez para rezar, mas mais certamente para beber um copo do seu vinho a fim de se recompor, Fiora juntou-se aos seus companheiros.

Sabê-los em paz e numa terra sagrada altera alguma coisa os teus projectos de vingança? perguntou Demétrios.

Isso não atenua, em nada, as faltas dos culpados. Irei até ao fim...

Fora o duque Carlos, os outros já estão, talvez, mortos?

É isso que vamos descobrir. Apenas a justiça de Deus pode evitar a minha. Mas, eis aqui, creio, a fonte.

A descrição do antigo carrasco fora perfeita e o local parecia encantador. Na orla de um belo bosque de pinheiros, um filete de água corria para uma pequena tina feita de grandes pedras cheias de musgo e, junto dela, um grande arbusto de espinheiro-alvar estendia os seus ramos vigorosos, as suas folhas finamente recortadas e a neve perfumada das suas flores delicadas, que polvilhavam o solo e tremiam sobre a água da fonte. Mas o velho Signart não tinha previsto uma coisa: alguém rezava junto do espinheiro-alvar.

Era um jovem pobremente vestido, e tão grande era o seu fervor que não ouviu o passo dos cavalos. Com o olhar, Fiora interrogou Demétrios. O médico encolheu os ombros:

Se vos disseram que este arbusto passava por miraculoso, está tudo explicado. Basta deixar que esse rapaz acabe a sua prece...

O que não durou muito. Sentindo, talvez, que era observado, o camponês porque tudo indicava que era um terminou a sua oração com um amplo sinal da cruz e depois, inclinando-se profundamente, beijou a terra, endireitou-se, partiu um pequeno ramo que meteu na camisa, virando-se pôs o gorro na cabeça com um gesto raivoso e atirou aos recém-chegados:

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