O PREÇO DA LIBERDADE
(UM THRILLER DE LUKE STONE – LIVRO 2)
JACK MARS
Jack Mars
Jack Mars é autor da série de thrillers LUKE STONE de grande sucesso que inclui os livros ALERTA VERMELHO: CONFRONTO LETAL (livro #1), ALERTA VERMELHO: O PREÇO DA LIBERDADE (livro #2) e GABINETE DE CRISE (livro #3).
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LIVROS DE JACK MARS
SÉRIE DE THRILLERS LUKE STONE
ALERTA VERMELHO: CONFRONTO LETAL (Livro #1)
ALERTA VERMELHO: O PREÇO DA LIBERDADE (Livro #2)
GABINETE DE CRISE (Livro #3)
ÍNDICE
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO CATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZASSEIS
CAPÍTULO DEZASSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZANOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPÍTULO VINTE E SETE
CAPÍTULO VINTE E OITO
CAPÍTULO VINTE E NOVE
CAPÍTULO TRINTA
CAPÍTULO TRINTA E UM
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
CAPÍTULO TRINTA E TRÊS
CAPÍTULO TRINTA E CINCO
CAPÍTULO TRINTA E CINCO
CAPÍTULO TRINTA E SEIS
CAPÍTULO TRINTA E SETE
CAPÍTULO TRINTA E NOVE
CAPÍTULO QUARENTA
CAPÍTULO QUARENTA E UM
CAPÍTULO QUARENTA E DOIS
CAPÍTULO QUARENTA E TRÊS
CAPÍTULO QUARENTA E QUATRO
CAPÍTULO QUARENTA E CINCO
CAPÍTULO QUARENTA E SEIS
6 de Junho
15:47
Dewey Beach, Delaware
Um tremor percorria o corpo de Luke Stone. Olhou para a sua mão direita, a mão com que segurava a arma. Tremia, repousada na coxa. Não conseguia fazê-la parar.
Sentia-se nauseado, suficientemente indisposto para vomitar. O sol dirigia-se para oeste e a sua luminosidade atordoava Luke.
A hora H era dali a treze minutos.
Estava sentado no lugar do condutor de um SUV Mercedes M Series preto, a fitar a casa onde era provável que estivesse a sua família. A mulher, Rebecca e o filho, Gunner. A sua mente tentava invocar os seus rostos, mas Luke não o permitia. Podiam estar noutro lugar. Podiam estar mortos. Os seus corpos podiam estar acorrentados a blocos de cimento com pesadas correntes e a apodrecer no fundo da Baía de Chesapeake. Por momentos, viu o cabelo de Rebecca a flutuar como algas marinhas, movendo-se para a frente e para trás ao sabor da maré bem nas profundezas do rio.
Sacudiu a cabeça para afastar aquela imagem.
Becca e Gunner tinham sido raptados na noite anterior por agentes que trabalhavam para os homens que tinham derrubado o governo dos Estados Unidos. Tratara-se de um golpe de estado e os seus mentores tinham levado a família de Stone como instrumento negocial, na esperança de impedir que Luke derrubasse o novo governo.
Não tinha resultado.
“É ali,” Disse Ed Newsam.
“É mesmo?” Perguntou Luke e olhou para o seu parceiro sentado no banco do passageiro. “É mesmo certo?”.
Ed Newsam era um homem grande, negro e musculado, muito semelhante a um linebacker da NFL. Não havia qualquer suavidade naquele corpo onde sobressaíam os enormes braços cobertos de tatuagens. Usava barba cortada rente e cabelo à escovinha.
Ed tinha morto seis homens no dia anterior. Tinha sido bombardeado com rajadas de metralhadora. Um colete à prova de bala tinha-lhe salvado a vida, mas uma bala perdida tinha penetrado na bacia, partindo-a. A cadeira de rodas de Ed estava na mala do carro. Ed e Luke não dormiam há dois dias.
Ed olhou para o tablet que segurava nas mãos e encolheu os ombros.
“Sem dúvida que é aquela casa. Não sei se lá estão ou não, mas parece-me que estamos prestes a descobrir.”
Tratava-se de uma velha casa de praia com três quartos, algo desconexa, a três quarteirões de distância do Oceano Atlântico. Estava virada para a baía e tinha um pequeno cais. Era possível ali atracar um barco de nove metros, caminhar ao longo dos três metros de cais, subir alguns degraus e entrar na casa. A noite era a melhor altura para se fazer o que tinha de ser feito.
A CIA utilizara o local como esconderijo durante décadas. Dewey Beach no Verão estava de tal forma a abarrotar de veraneantes que os fantasmas podiam ali introduzir sorrateiramente Osama bin Laden sem ninguém reparar.
“Não querem que estejamos ali quando começar a operação,” Lembrou Ed. “Nós nem sequer temos uma missão. Sabes isso, não sabes?”
Luke anuiu. “Eu sei.”
O FBI era a agência que liderava este ataque, juntamente com a equipa SWAT da polícia estatal de Delaware proveniente de Wilmington. Tinham vindo a posicionar-se discretamente no bairro ao longo da última hora.
Luke já tinha assistido a situações idênticas vezes sem conta. Uma carrinha Verizon FIOS estava estacionada no fundo do quarteirão. De certeza que era do FBI. Um barco de pesca estava ancorado a noventa metros ao largo da baía. E também havia agentes federais. Dentro de alguns minutos, mais precisamente às 16:00, aquele barco faria uma súbita investida na direção do cais do esconderijo.
Um veículo blindado da SWAT desceria aquela rua a toda a velocidade em simultâneo. Outro desceria a rua de outro quarteirão para o caso de alguém querer fugir pelas traseiras. Iam agir rapidamente e em força, e não iam deixar qualquer espaço de manobra para uma retaliação.
Luke e Ed não tinham sido convidados. E porque haveriam de ser? Os polícias e agentes federais iam conduzir aquela operação como mandam as regras. E as regras diziam que Luke não tinha objetividade. Era a família dele que ali estava. Se entrasse, o mais certo era perder a cabeça e colocar-se a si próprio, à família, aos agentes envolvidos e toda a operação em risco. Ele nem devia estar naquela rua naquele momento. Não devia sequer estar nas imediações. Isso era o que as regras ditavam.
Mas Luke conhecia o género de homens que se encontravam dentro daquela casa. Provavelmente conhecia-os melhor que o FBI ou a SWAT. Naquele momento, estavam desesperados. Tinham participado numa tentativa de derrubar o governo e a conspiração falhara. Pelo menos trezentas pessoas tinham morrido na tentativa de golpe de estado, incluindo o Presidente dos Estados Unidos. A Casa Branca fora destruída com material radioativo e levaria anos até ser reconstruída.
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