Tirou a roupa e se jogou na cama. O álcool tinha surtido seu efeito. Agora, seu maior desejo era apenas dormir profundamente. Apagou a luz e quase no mesmo instante adormeceu.
Jack, enquanto dirigia em direção à base, pensava mais ou menos as mesmas coisas. Havia decepcionado ela? Ela realmente queria vê-lo novamente? Apesar de tudo, estava certo de ter causado uma boa impressão, adiando, nobremente, a oportunidade de ir para a cama com ela. Poucos o fariam e ela tinha apreciado. Afinal, se realmente estavam começando alguma coisa, teriam todo o tempo do mundo para ficar juntos. Um dia a mais ou a menos não teria feito qualquer diferença.
— Ela apagou a luz — disse o magro em voz baixa, como se tivesse medo de acordá-la. Pegou um grande saco do porta-malas e disse: — Podemos ir.
Os dois, com passo ligeiro, foram em direção à entrada da casa ao lado do hotel, onde haviam alugado um quarto.
— Tem que ser agora — disse o mais gordo. — Ela mantém aquele maldito tablet consigo como se fosse lingerie. A única maneira de conseguir tocar nele é quando ela dormir.
Subiram as escadas devagar evitando fazer barulhos desnecessários. Um clique da fechadura e a porta se abriu, rangendo. O quarto estava cheio de caixas, envelopes e tralha de todos os tipos. Era quase como um armazém abandonado. Um lampadário sujo de poeira depositada ao longo dos anos mal iluminava o ambiente.
— Vamos entrar saltando o divisor entre o nosso terraço e o dela — disse o obeso.
— Vamos entrar? Quer dizer que eu vou entrar — exclamou o outro. — Como você vai conseguir saltar do outro lado com toda essa banha?
— Está questionando minhas qualidades atléticas?
— Não, imagina. Nem em sonho — disse o esguio, com um tom sarcástico. — Chega de besteira e me dê essa corda. Se eu escorregar pelo menos tente me segurar. Não quero morrer despedaçado na calçada desta cidade miserável."
— Não se preocupe, eu vou segurar.
Ele passou a corda em torno da cintura e amarrou-a no corrimão.
— Segura isso — acrescentou, enquanto passava uma pequena arma de tranquilizantes com mira laser. — Uma alfinetada desta coisa e a nossa garota vai dormir como um bebê por toda a noite. A agulha é tão pequena que, na pior das hipóteses, ela vai achar que foi picada por um pernilongo.
O magro subiu no parapeito e com um salto ágil aterrou na varanda do quarto ao lado. Agachou-se o máximo possível e, muito lentamente, se aproximou da grande janela do quarto de Elisa.
Ele olhou para dentro com prudência, espiando entre o batente e a tenda. Mesmo com a fraca iluminação, podia ver que Elisa estava deitado de bruços, com a cabeça virada para o outro lado, de calcinha e sutiã.
Olha só, que belo traseiro! O nosso Coronel tem bom gosto.
Ele inseriu o microdardo cheio do poderoso tranquilizante na arma e colocou o cano na fresta da janela aberta. O pequeno ponteiro laser projetou um ponto vermelho exatamente na nádega esquerda de Elisa. Prendeu a respiração por um instante e puxou o gatilho. Com um som abafado, o dardo partiu e entrou na carne macia dela. Elisa, somente bateu, com a mão esquerda, o ponto onde o dardo entrou como se para afastar um inseto, e logo em seguida, voltou a dormir profundamente.
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