Javier Salazar Calle - Ndura. Filho Da Selva

Здесь есть возможность читать онлайн «Javier Salazar Calle - Ndura. Filho Da Selva» — ознакомительный отрывок электронной книги совершенно бесплатно, а после прочтения отрывка купить полную версию. В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. ISBN: , Жанр: foreign_adventure, Прочие приключения, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Ndura. Filho Da Selva: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Ndura. Filho Da Selva»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Melhor romance do gênero Young Adult de 2014 na Espanha e traduzido para mais de 6 idiomas!
Quando uma pessoa comum, como qualquer um de nós, se encontra de repente em uma situação de vida ou mote no meio da selva, SABERIA SOBREVIVER?
Este é o simples dilema que o protagonista da nossa história apresenta a você. Voltando de umas férias tranquilas na Namíbia, um típico safari fotográfico, ele se vê envolvido em uma inesperada situação de sobrevivência extrema na selva de Ituri, na República do Congo na África, quando o avião em que viajava é derrubado por rebeldes. Um lugar onde a natureza não é o único inimigo e onde sobreviver não é o único problema. Uma aventura que remete aos clássicos de sempre, que fazem deste livro o prato perfeito para fugir da realidade e sentir na pele a angústia e o desespero do protagonista diante do desafio que tem pela frente. Neste livro, misturam-se de forma natural a emoção e a tensão do próprio desafio de sobreviver, a degradação psicológica do protagonista ao longo da história e o profundo estudo do meio, seus animais, plantas e pessoa que o autor realizou. Também nos ensina que nossa perceção de onde estão nossos limites costuma ser errônea, às vezes para o bem e outras para o mal.
Sem dúvida, uma leitura recomendável.

Ndura. Filho Da Selva — читать онлайн ознакомительный отрывок

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Ndura. Filho Da Selva», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Durante toda a caminhada encontrei uns pássaros coloridos com peitos vermelhos chamativos e o resto do corpo esverdeado 6 6 Fauna: Surucuá (Trogon) de narina, Apaloderma narina . Revoava um bando de uns doze ou quinze entre os galhos das árvores com incrível agilidade. Quando fiz um algum ruído, desapareceram de minha vista em um instante. Somente esses belos animais me tiraram por um momento da sensação esmagadora de solidão com que a selva me golpeava implacavelmente: um mundo opressor, hostil, impiedoso, na sombra permanente de que a agonia, o cansaço e o sufoco não eram mais que companheiros habituais da viagem.

O caminho era difícil. Constantemente tinha que dar voltas ou saltar obstáculos. Às vezes havia pequenas clareiras, mas as circundava com medo de ficar muito visível. Suava sem parar e tinha muita sede, mas não queria tomar outra lata pois só me restavam três. Devia estar fazendo uns 25°C com altíssima umidade, o que fazia com que a angústia e o calor aumentassem. Durante um tempo tirei a camisa, mas tantos mosquitos me picaram que tive que vesti-la novamente. Em alguns momentos o pequeno bosque ficava tão espesso que tinha que abrir caminho com uma vara que havia catado e que fazia as vezes de facão. Nesses casos, praticamente não avançava, já que com a vara o máximo que conseguia era afastar os galhos do caminho enquanto passava, e não cortá-los. Além disso, tinha a parte baixa das pernas e os antebraços cheios de feridas produzidas pelo roçar contra as plantas naqueles lugares onde a roupa não me cobria. O rosto também me ardia em diversas partes, sinal de que também o tinha cortado.

Às vezes o chão estava cheio de ramos ou troncos derrubados, outras vezes o solo era macio, coberto de folhas caídas e eu tinha que andar com cuidado para não torcer um tornozelo em algum buraco ou deslizamento, porque isso seria fatal. Em algumas zonas, as copas das árvores se juntavam tanto que impediam a passagem da luz, criando ambientes de luz e sombras certamente desalentadores; ou formavam vários planos de luz de matizes distintas de acordo com as alturas. Nessas partes eu passava assustado porque tinha a impressão de me ver constantemente atacado por fantasmas, que na realidade eram os galhos mais altos das árvores movendo-se ao som do vento que devia haver no trecho verde da selva e que, de passagem, fazia com que produzissem um uivo assustador que me atormentava por todos os lados. Várias vezes a selva se espessava tanto que era absolutamente impraticável e era preciso dar grandes voltas para seguir avançando. Nunca imaginei que fossem possíveis tantas plantas diferentes juntas. Já não via o romantismo em andar pela selva como os exploradores, aliás, desejava sair o quanto antes deste lugar. Além do mais, como geralmente andava fazendo muito barulho, tinha o coração apertado, pensando que se estivessem me seguindo seria muito fácil me localizar.

Mesmo havendo na noite um ruído incessante por todos os lados, não era o mesmo ruído, mas também se ouvia o zumbido de insetos, cantos estranhos de pássaros na copa das árvores e alguns gritos que supunha fossem de macacos ou algo assim. Ao menos não se ouviam os rugidos inquietantes, que deviam ter sido de algum caçador noturno, ou assim eu queria acreditar. Não via muitos animais, mas podia sentir todos eles.

Olhei a hora no meu relógio. Eram dez da manhã. Estava andando há uma hora e não conseguia mais. O joelho já começava a enviar sinais de aviso, notava como estava um pouco inflamado. Várias vezes os ligamentos, ou algo que o valha, haviam se deslocado e eu tinha que colocá-los com a mão de novo no lugar, massageando suave porém firmemente. Sentei-me no chão para descansar um pouco, apoiado em um tronco de uma árvore altíssima e esfreguei o joelho com as mãos. O calor me forneceu um certo alívio. Estava em uma zona bastante clara. Quando passei um tempo sentado, vi em um galho de árvore em frente a mim um pássaro 7 7 Fauna: Papagaio cinzento, Psittacus Erithacus parecido com um papagaio de plumagem azulada fosca, cuja única nota de cor era o vermelho de seu pescoço, com uma aréola branca ao redor dos olhos, o bico negro e que emitia chiados quase humanos. Girava a cabeça em praticamente todas as direções sem mover o resto do corpo, me fazendo lembrar a menina de O Exorcista. Aproximou-se bamboleante de um fruto da árvore e começou a bicá-lo. O fruto era de cor avermelhada-alaranjada, do tamanho de uma mão e com forma semelhante à abóbora.

– Claro que você sabe onde está –disse para mim mesmo–, claro que sim. Fiquei descansando quase meia hora e depois tornei a caminhar. Cada vez que contornava uma clareira e tinha que retomar a direção supostamente correta estava mais convencido de que podia estar dando voltas durante anos sem me dar conta. Tudo me parecia igual e o sol já não me servia de muita ajuda. Olhava a que altura se encontrava, comprovava com a hora do relógio e chegava à conclusão de não ter a menor ideia do que estava fazendo. Segui o mesmo ritmo toda a manhã; andava uma hora e descansava um pouco. Nos momentos de descanso lia o livro de frases em suaíli ou o de viagens para entreter a mente com algo, pelo menos serviria para poder me comunicar com alguém em um encontro hipotético. Cada vez me custava mais para me levantar e continuar, o joelho me fazia mancar e por volta das duas da tarde caí, rendido.

A culpa de tudo era minha, eu havia arrastado meus amigos a este lugar infernal, por minha culpa haviam morrido. Se lhes tivesse dado ouvidos estaríamos agora voltando da Itália com um monte de fotos de Veneza e algum cartão postal da Toscana. Culpa minha, tudo era culpa minha.

Estava sedento e meu estômago rugia sem parar. Tinha um dilema: Comia em condições para recuperar as forças ou economizava devido a escassez de comida de que dispunha e me arriscava a que me acontecesse algo? Seria de se supor que em uma selva conseguir comida e água deveria ser fácil, ou era o que acreditava nestes momentos, e eu tinha muita fome. Assim, optei por beber uma das latas de refresco e comer os biscoitos mordiscados, afastando as formigas aos sopros, e o sanduíche. Abrandei um pouco o apetite voraz. Guardei o marmelo, pensando que demoraria mais a estragar. Logo caí no sono pelo cansaço e por não ter podido dormir na noite anterior.

Quando despertei, ouvi um sibilo bem próximo. Devia haver uma serpente ao meu lado. Fiquei completamente quieto tentando aguçar o ouvido para descobrir onde poderia estar. O medo me comprimiu o estômago e começou a me dificultar a respiração. Uma vez havia visto uma reportagem sobre umas serpentes que se chamavam "serpentes dos três passos", porque quando mordiam só dava tempo de dar três passos antes de cair morto. No fundo isso não seria má situação, mas se me mordesse uma que me fizesse agonizar durante horas, perdendo o controle do corpo pouco a pouco, chegando ao paroxismo da loucura… tinha tanto medo de sofrer, tanto pânico da dor. Se fosse morrer, que fosse rápido, quase o desejava para me libertar da situação em que estava. Eu merecia. Parecia que o sibilo estava cada vez mais próximo, também podia ouvir o estalar das folhas pela sua passagem. Vinha na minha direção, estava certo. Quase podia sentir como se deslizava por cima do meu corpo, subindo pela perna na direção do meu pescoço, quase estava chegando, ia me morder. Fechei os olhos por um momento e respirei profundamente tentando me acalmar. Logo voltei a abrir os olhos e, sem me mexer nem um centímetro, girei-os em todas as direções tentando localizá-la. Por fim consegui vê-la. Estava quieta enroscada um galho de uma árvore a três metros à minha direita, a uns dois metros de altura. Somente movia a cabeça de um lado para outro, como se vigiasse algo. Era de cor verde com um leve toque azulado, um pouco amarelada nas costas, com a cauda longa, com algo mais de um metro de comprimento e o corpo delgado, como se comprimido lateralmente, quase invisível entre as folhas 8 8 Fauna: Cobra-cipó, Leptophis ahaetulla marginatus . Quando se deslizou pelos galhos pude ver que tinha o ventre esbranquiçado.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Ndura. Filho Da Selva»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Ndura. Filho Da Selva» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Javier Salazar Calle - Sumalee. Storie Di Trakaul
Javier Salazar Calle
Javier Salazar Calle - Ndura. Figlio Della Giungla
Javier Salazar Calle
Javier Salazar Calle - Ndura. Fiul Pădurii.
Javier Salazar Calle
Javier Salazar Calle - Ndura. Ormanın Oğlu
Javier Salazar Calle
Javier Salazar Calle - Aventurile Lui Alex Și Alvaro
Javier Salazar Calle
Javier Salazar Calle - Ndura. Sohn Des Urwalds
Javier Salazar Calle
Javier Salazar Calle - Ndura. Son Of The Forest
Javier Salazar Calle
Javier Salazar Calle - As Aventuras De Alex E Álvaro
Javier Salazar Calle
Javier Salazar Calle - Ndura. Fils De La Forêt
Javier Salazar Calle
Отзывы о книге «Ndura. Filho Da Selva»

Обсуждение, отзывы о книге «Ndura. Filho Da Selva» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x