Juliette Benzoni - Fiora e o Papa Sisto IV

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Fiora, raptada por homens do Papa Sisto IV, é conduzida de França ao Vaticano e à presença papal. Sem compreender a razão pela qual o Papa a raptou, Fiora sofre ao pensar no filho recém-nascido que ficou em França, órfão de pai e agora de mãe. Amedrontada e preocupada, Fiora é confrontada com o desprezo do Sumo Pontífice, e vem a saber que o seu rapto foi levado a cabo para poder servir de moeda de troca de prisioneiros entre o Papa e o Rei de França. No meio do seu desespero, aparece um homem que lhe oferece ajuda - o rico e influente cardeal Rodrigo Bórgia. No entanto, Fiora descobre que a ajuda do cardeal é duplamente perigosa. Escapando aos seus algozes, Fiora foge para Florença com o objectivo de avisar Lourenço, o Magnífico, de um plano de assassinato e vê-se envolvida num perigoso jogo político entre poderosas famílias italianas.

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O mal-estar que se apoderara dela abandonou logo de seguida, como uma vaga que se retira. A casa estava tranquila, quente e silenciosa, à excepção dos pequenos sons que vinham da cozinha onde Péronnelle tocava, com as suas caçarolas de cobre, uma música triunfal. Então, Fiora levantou-se e, sem sequer se dar ao trabalho de calçar as pantufas, foi até uma alta e estreita janela de Veneza, muito semelhante à que o seu pai mandara vir para ela e que era a maior riqueza do seu quarto. Ali, deixou cair a camisa e examinou o seu corpo com a ideia de que, talvez, encontraria uma mudança qualquer, mas a sua cintura continuava fina, o ventre liso e os seios exactamente os mesmos da véspera.

Ainda é muito cedo disse Léonarde, que acabava de entrar e a surpreendera nessa posição. Se fizemos bem as contas, estais grávida há dois meses, meu cordeirinho. Espero que estejais contente?

Era evidente que estava e era uma sensação deliciosa após dois meses de retiro para dentro de si própria. Saber que começava a germinar uma vida dentro de si tirava-lhe o sentimento acabrunhante de não ter, neste mundo, qualquer utilidade, nenhum preço real, já que o homem que, numa noite de Inverno, lhe jurara protegê-la, amá-la, defendê-la, mantê-la no seu leito e no seu quarto até que a morte os separasse, preferira a guerra e o serviço de uma princesa que se dizia ia tornar-se alemã. Doravante, Fiora tinha uma razão para viver e um objectivo: dar à luz o mais belo bebé do mundo e depois, mesmo que o seu pai nunca mais regressasse, educá-lo, fazer dele um homem forte e sábio, para quem as armas e o furor dos combates não representariam o bem supremo; um homem que saberia parar para cheirar uma flor, para admirar a beleza de uma paisagem ou de uma obra de arte, ou, simplesmente, para falar com um amigo, a um canto de uma rua, de coisas úteis para o Estado, ou das últimas descobertas do espírito humano. Um homem, enfim, que se parecesse mais com Francesco Beltrami do que com o seu próprio pai.

Era, sem dúvida, ilógico e até aberrante, mas a ideia de que o seu filho pudesse vir a ser um grande fanfarrão unicamente ligado à força e à brutalidade deixava-a horrorizada. Vira demasiada guerra durante demasiado tempo e demasiado perto de si para lhe achar qualquer encanto.

E se for uma rapariga? - perguntou Léonarde, que continuava a ser a confidente dos pensamentos da jovem.

Ainda não tinha pensado nisso. Para mim, o bebé de Philippe só pode ser um rapaz. Aliás, é preciso que seja um rapaz! Não ides, certamente, concluir que não seria capaz de amar uma rapariga? Pelo contrário, porque ela seria mais minha. Mas é preciso, uma vez ou outra, dar um jovem macho aos senhores. E estou persuadida de que devo dar continuidade aos Selongey.

Não acrescentou, mas isso era a sua esperança secreta, que o encanto de um filho talvez conseguisse fazer com que Philippe compreendesse a sã compreensão da vida familiar. Preparou-se, desde então, para o grande acontecimento, escutando sensatamente os conselhos que Léonarde e Péronnelle lhe prodigalizavam. Esta última começou a torturar o cérebro em busca de iguarias que não produzissem qualquer repugnância à futura mãe, tentando, mesmo, o seu apetite. As suculentas e pesadas salsichas, de que Tours se orgulhava com razão, foram banidas em prol de uma alimentação mais ligeira. Fiora passou a comer lacticínios, queijos frescos, bolos leves, galinhas que se desfaziam na boca e o melhor peixe que Étienne ia pescar no Loire. Também teve, enquanto duraram os enjoos, chás de cidreira e de menta e quando a Primavera cobriu as encostas de primaveras e fez explodir nas árvores frutíferas do pomar enormes ramos brancos e cor-de-rosa, passados os primeiros tempos difíceis, sentiu-se como não se sentia há muito tempo e tomou parte nos preparativos do nascimento: a confecção do enxoval.

A vida, na Casa das Pervincas, era muito calma, retirada e até solitária. Fiora regozijava-se porque, por um momento, receara que a vizinhança imediata do castelo real fosse uma fonte de agitação, senão de invasão. O que seria o caso, sem dúvida, se Luís XI estivesse em Plessis, mas, praticamente no dia seguinte à chegada das viajantes, ele abandonara a sua casa predilecta com a maior parte da sua corte para se juntar aos seus exércitos do Norte.

O Rei não tencionava, com efeito, confiar a ninguém a recolha da herança do Temerário e, de facto, dera ao seu inimigo poucas hipóteses de escapar à armadilha de Nancy: no preciso momento em que o gelo do lago Saint-Jean se fechava sobre o corpo agonizante do último dos grandes duques do Ocidente, já os exércitos do Rei de França tomavam posição nas fronteiras da Lorena, perto de Toul, perto de Metz, assim como no Somme e há muito tempo que só esperavam um sinal para mergulhar na Borgonha, cujas fronteiras já tinham ultrapassado. De seguida, a guerra desencadeava-se em Artois e na Picardia, ao mesmo tempo que as poderosas cidades flamengas, mais aliviadas do que desgostosas com uma morte que as libertava de uma tutela cujo peso recusavam, davam a saber a Maria de Borgonha que o tempo dos seus privilégios tinha terminado e que era, no seu palácio de Gand, mais prisioneira do que soberana. Para lho provarem, fizeram rolar as cabeças do último chanceler da Borgonha, Hugonnet e do senhor de Humbercourt, que era um dos mais sólidos conselheiros de Maria.

Não sabendo para que lado se virar, a infortunada herdeira escrevera, no fim do mês de Março daquele ano de 1477, ao filho do Imperador Frederico, considerado por ela como seu noivo, uma carta desesperada, chamando-o em seu socorro. Mais ou menos no momento em que Philippe de Selongey se introduzia em Dijon, a capital do ducado, da qual esperava, levando-a à rebelião, fazer o centro da resistência.

Na sua propriedade de Tours, protegida pela floresta e pelo rio, Fiora ignorava todos esses acontecimentos. Teve uma ideia quando, em Abril, recebeu a visita inopinada do senhor de Argenton, Philippe de Commynes, que na qualidade de primeiro conselheiro do Rei ela pensava estar a seu lado na guerra.

Philippe de Commynes mostrara ser seu amigo em condições difíceis e ela acolheu-o com o prazer devido a uma pessoa de quem se gosta, oferecendo-lhe repouso a um canto da chaminé onde ardia uma pilha de toros odoríferos e uma taça do vinho que todas as casas acolhedoras ofereciam a um viajante. Enquanto isso, Léonarde prevenia, sob as suas ordens, Péronnelle, para que esta regressasse à boa cozinha. Commynes era comilão, Fiora sabia-o, e possuía um bom apetite flamengo, que era preciso contentar. Porém, todas essas atenções arrancaram apenas ao conselheiro real um grande suspiro:

Ides arrepender-vos por vos preocupardes dessa maneira comigo. Não imaginais, sem dúvida, que vos trago qualquer mensagem do vosso sire?

De facto confessou Fiora. Mas, se não é o caso, não sois menos bem-vindo. Será que depois de Senlis já não somos amigos?

Espero que sim e foi por isso que, a caminho do meu exílio, não me pude impedir de passar um momento junto de vós. Uma maneira como outra qualquer de me consolar.

A caminho do vosso exílio? Estais zangado com o Rei?

Zangado é de mais. Digamos que indisposto e que ele me quer longe por um certo tempo. Mandou-me a Poitiers.

A Poitiers? E que ides vós fazer a Poitiers?

Não sei bem. Desembrulhar não sei que história provincial com os almotacés da cidade, uma miséria para um homem como eu. É verdade que o indispus com as minhas censuras.

Censurastes o Rei, vós?

Eu. E o pior é que não me arrependo e estou pronto a recomeçar.

Mas, porquê?

Porque pergunto a mim próprio se ele não enlouqueceu! Por favor, Madonna, dai-me mais um pouco de vinho de Bourgueil! Preciso muito, porque tenho coisas amargas a dizer. Não reconheço o nosso sire. Tão sensato, tão prudente, tão preocupado

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