Juliette Benzoni - Fiora e o Papa Sisto IV

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Fiora, raptada por homens do Papa Sisto IV, é conduzida de França ao Vaticano e à presença papal. Sem compreender a razão pela qual o Papa a raptou, Fiora sofre ao pensar no filho recém-nascido que ficou em França, órfão de pai e agora de mãe. Amedrontada e preocupada, Fiora é confrontada com o desprezo do Sumo Pontífice, e vem a saber que o seu rapto foi levado a cabo para poder servir de moeda de troca de prisioneiros entre o Papa e o Rei de França. No meio do seu desespero, aparece um homem que lhe oferece ajuda - o rico e influente cardeal Rodrigo Bórgia. No entanto, Fiora descobre que a ajuda do cardeal é duplamente perigosa. Escapando aos seus algozes, Fiora foge para Florença com o objectivo de avisar Lourenço, o Magnífico, de um plano de assassinato e vê-se envolvida num perigoso jogo político entre poderosas famílias italianas.

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Um casal de idade madura, Étienne Lê Puellier e a sua mulher Péronnelle, tinham sido escolhidos, muito antes da chegada de Fiora, para velar pela manutenção da pequena propriedade. A sua casa nas margens do Cher fora levada por uma grande cheia um ano antes e Luís XI, que conhecia Étienne desde a infância e os recolhera em Plessis, prometera arranjar-lhes uma casa mais bonita do que a primeira se aceitassem tratar de La Rabaudière. O que eles tinham feito com grande alegria, porque eram pessoas para se atirarem para o fogo a um simples sinal do seu ”bom sire. Moravam, nas águas-furtadas da casa, num belo quarto cuja janela, coroada com uma empena com a flor-de-lis, abria para o brilhante manto de ardósias que cobria a casa. Como bons originários de Tours, sólidos e amáveis, amavam o trabalho e teriam sido as duas pessoas mais felizes do mundo se o Céu lhes tivesse concedido um filho, mas as orações, as novenas e as frequentes visitas à tumba do grande São Martinho, glória da cidade vizinha de Tours, tinham-se revelado inúteis e aos quarenta e cinco anos bem vividos Péronelle sabia que não tinha grande coisa a esperar da mãe natureza. Consolava-se regalando o seu Étienne com os tesouros de uma cozinha cuja qualidade era comparável à do mestre Jacques Pastourel, que reinava nas cozinhas reais e muitas vezes o Rei, de regresso de uma das suas caçadas, instalava-se à sua mesa.

Péronelle era redonda como uma maçã, com um rosto de linhas doces cuja beleza residia nos dois grandes olhos da cor exacta da pervincas que tinham dado o nome à casa e Étienne tivera de se impor mais de uma vez para impedir os galãs de lançarem piropos àqueles olhos. E saíra sempre vencedor, porque era tão quadrado quanto ela era redonda, e o uso alternado da cana-de-pesca, da enxada e do machado tinha-o dotado de músculos com os quais era preciso contar.

Longe de os entristecer, a chegada de Fiora e de Léonarde provocou-lhes uma mistura de prazer e alívio. Não sabiam ao certo a quem o Rei dera a Casa das Pervincas. Tinham-lhes dito, apenas, que se tratava de uma jovem a quem Luís XI queria muito. E o casal temia que se tratasse de uma favorita qualquer, tanto mais insuportável quanto não teria saído, certamente, da coxa de Júpiter e que a idade do Rei teria tornado arrogante. Que Luís XI tivesse arranjado uma amante quando jurara não tocar em mais nenhuma mulher senão na sua o que devia acontecer de vez em quando, já que a Rainha Carlota, vivendo todo o ano no castelo de Amboise, a umas boas seis léguas de Plessis já era suficientemente preocupante para aquelas duas boas almas.

A beleza da recém-chegada, a sua gentileza e o rosto respeitável de Léonarde tiraram-lhes desde logo, de cima dos ombros, a maior das suas preocupações e Douglas Mortimer, que eles conheciam bem e que o Rei encarregara de acompanhar a nova proprietária, tirou-lhes as restantes: Dona Fiora era a filha de um antigo amigo do Rei Luís e este decidira tomá-la sob a sua protecção após as numerosas infelicidades de que fora vítima. O mais grave era, talvez, ter casado, em tempos, com um senhor borgonhês demasiado amigo do defunto Temerário para aceitar tornar-se francês e que, a despeito das orações a jovem, decidira pegar de novo em armas e partir à aventura.

Assim, Dona Fiora, desolada, decidira refugiar-se junto do seu velho amigo cuja confiança recusava trair.

Um discurso bastante raro da parte do escocês, que, geralmente, não pronunciava mais de três palavras por hora e que tinha impressionado fortemente Étienne, muito mais falador do que ele, e provocado algumas lágrimas na sensível Péronnelle. Posto o que o casal adoptou Fiora e fez os impossíveis para que esta sentisse a felicidade que era viver na região de Tours. Com tanto mais entusiasmo quanto o acordo entre Péronnelle e Léonarde fora imediato a despeito de alguma diferença de idades. Muito piedosas tanto uma como outra, souberam entender-se na arte da lida da casa porque, se bem que Léonarde tivesse reinado em tempos num palácio florentino e numa villa sumptuosa, era capaz de pôr um freio na supremacia dos seus talentos e admirar de boa-fé a especialidade em que Péronnelle era mestra, isto é, a arte culinária. Por seu lado, Péronnelle dera o justo valor ao tacto da velha solteirona, entregara-lhe as chaves das arcas e dos armários e tirava proveito dos conhecimentos trazidos do outro lado dos Alpes pela sua companheira. Por outro lado, não se cansava de a ouvir evocar as maravilhas da fabulosa villa de Florença, casa que ela nunca teria oportunidade de visitar. Não era raro ver, na cozinha, Léonarde a fiar enquanto descrevia à sua nova amiga, ocupada a mexer um molho, os sons, as cores e os odores dos mercados das sextas-feiras. Outras vezes produzia-se o contrário e Péronnelle iniciava Léonarde nos usos e costumes da região de Tours, assim como nos mexericos e histórias que percorriam a cidade e o campo, porque tinha uma espécie de dom, que era o de estar sempre ao corrente do que se passava nos arredores.

Incontestavelmente, Péronnelle era faladora e, por esse motivo, recordava um pouco a Léonarde a gorda Colomba, que era ao mesmo tempo a sua melhor amiga e a sua melhor fonte de informações em Florença. Mas o débito tumultuoso da governanta dos Albizzi era muito diferente do de madame Le Puellier. Esta era uma contadora nata, que sabia dar sal e pimenta à mais banal das disputas entre dois camponeses no mercado do bairro de Notre-Dame Ia Riche. Além disso, a sua linguagem, despojada de qualquer vulgaridade, tinha uma certa pureza e elegância, e Léonarde não se fez rogada, cumprimentando-a por isso.

Isso deve-se disse Péronnelle ao facto de eu ter nascido nesta região. Nós, os de Tours, somos conhecidos em todo o reino como os que melhor falam a nossa língua. Mas não me pergunteis de onde nos vem isso, seria incapaz de vos responder. No entanto, penso que é um pouco por essa razão que o nosso bom sire, o Rei Luís, gosta tanto de estar, não apenas com os grande burgueses de Tours, mas também com as pessoas mais humildes, como o meu Étienne e eu.

Léonarde adquiriu um novo respeito pela sua companheira, assim como um pouco mais de amizade por aquela doce região onde era tão bom viver. Cada vez gostava mais dela e acabou por temer os dois acontecimentos susceptíveis de perturbar a sua beatitude: a chegada súbita de Philippe para levar a sua mulher de boa vontade ou à força para a sua fortaleza borgonhesa e a realização da ameaça proferida por Fiora: partir para Roma para pedir ao Papa a anulação do seu casamento. O facto de a jovem parecer gostar da sua nova casa e nunca pronunciar o nome do seu marido não a tranquilizava nada: conhecia demasiado bem a sua impulsividade e a sua necessidade de estar sempre em movimento, inerente à sua natureza.

Assim, quando, certa manhã do mês de Março, Fiora, ao levantar-se, e recusando a sua malga de sopas de leite, declarou que estava enjoada e desmaiou graciosamente entre os pés de Léonarde e de Péronnelle, as duas mulheres olharam uma para a outra com os olhos brilhantes como velas e caíram nos braços uma da outra antes, sequer, de lhe prestar socorro.

Um bebé! clamou Péronnelle. A nossa querida senhora está à espera de um bebé! Louvados sejam Nosso Senhor e Nossa Senhora, que abençoaram esta casa!

Por seu lado, Léonarde chorou de alegria e uma vez a futura mãe instalada confortavelmente no seu leito, correu ao priorado de Saint-Côme para ali depositar uma esmola e queimar algumas velas. A demente viagem a Roma ficava fora de questão, já que a união entre Philippe e Fiora ia dar fruto.

A notícia, quando recobrou a consciência, deixou Fiora estupefacta. O pensamento de que Philippe, durante as noites apaixonadas de Nancy, lhe tivesse feito um filho, nunca lhe tinha passado pela cabeça. O seu amor por ele estava escondido no fundo do seu coração, sob uma camada de rancor e ciúme tão espessa, que lhe acontecia esquecê-lo. E eis que nascia um ramo desse amor sufocado, um ramo que ia germinar durante a Primavera que se anunciava e o Verão que se seguiria, para florir quando amadurecessem as uvas. E que os laços que a uniam a Philippe se iam tornar demasiado fortes, tão fortes que só a sua vida os cortaria.

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