Aldous Huxley - A Ilha

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A ilha, 1962, é uma obra-prima do talento profético de Huxley, um dos maiores escritores do Séc. XX. Vindo de um mundo dominado pela violência, totalitarismo e massificação, o cético jornalista Will Farnaby descobre Pala, uma ilha paradisíaca na Indonésia. Ali floresce uma sociedade auto-suficiente que, baseada no perfeito equilíbrio entre a ciência e espiritualismo, valoriza a liberdade e a realização plena das potencialidades de seus habitantes. No entanto, a cobiça dos países vizinhos — que desejam explorar as riquezas naturais do lugar — condena Pala ao desaparecimento.

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Recordou-se então das palavras que lhe ocorreram naquela noite de luar ao ver o rosto de Dugald transfigurado por aquela expressão de inocência: «E ela deu sono ao seu amado».

— Durma — disse em voz alta. — Durma.

O silêncio pareceu crescer ainda mais e o vazio tornou-se maior.

— Dormindo no rio adormecido — dizia a voz. — E, acima do rio, na palidez do céu, deslizam enormes nuvens brancas. Enquanto as observa, começa a flutuar também. Você vai encontrá-las lá em cima. Sim, você começa a flutuar e vai encontrá-las, e o rio é agora um rio nos ares, um rio invisível que o carrega, que o eleva alto, bem alto.

Para cima… Para cima, através do vazio silencioso. A imagem era coisa concreta. As palavras transformaram-se em atos.

— Saia do calor dessa planície e deixe-se conduzir à frescura das montanhas — continuou a voz.

Sim… Lá estava a brancura ofuscante da Jungfrau contrastando com o azul do céu. Lá estava o monte Rosa…

— Como é leve o ar que respiramos! Leve, puro e cheio de vida!

Will respirou fundo, e um novo surto de vida percorreu seu corpo.

— Dos campos nevados vem chegando uma brisa deliciosamente fria. Sinta-a.

E, dando ênfase a seus pensamentos, a voz continuou a falar, como se estivesse realmente experimentando todas aquelas sensações:

— Está frio. Você tem sono. Na atmosfera fria a vida se renova. Durante o sono mergulhamos na reconciliação total e atingimos a verdadeira paz.

Meia hora mais tarde, Susila voltou para a sala.

— Que tal? — perguntou-lhe o sogro. — Foi bem-sucedida?

Ela assentiu.

— Falei sobre um lugar que conhecera quando estive na Inglaterra e ele adormeceu muito mais rapidamente do que eu esperava. Depois que estava em pleno sono, fiz-lhe sugestões sobre a temperatura…

— Falou sobre o joelho?

— Naturalmente.

— Sugestão direta?

— Não, resolvi agir da maneira indireta. Dá sempre melhores resultados. Primeiramente fiz com que tivesse consciência da forma do próprio corpo. Depois eu o fiz imaginar-se bastante maior do que realmente é. Feito isto, reduzi consideravelmente as dimensões de seu joelho, que passou à categoria de uma coisa desprezível, e que se tivesse revoltado contra um gigante… Não creio que haja menor dúvida quanto ao vencedor desse embate. — Olhando para o relógio da sala, exclamou: — Meu Deus do céu! Vou correndo, senão chegarei atrasada à escola!

CAPÍTULO V

O sol estava nascendo quando o dr. Robert entrou no quarto do hospital onde estava sua esposa.

As silhuetas das montanhas se recortavam sobre um fundo alaranjado e uma pequena foice incandescente começara a surgir entre dois picos. Essa pequena foice tornou-se um meio-círculo e os primeiros feixes de luz dourada, bem como as primeiras sombras alongadas, cruzaram o jardim que se via da janela. Olhando— se para cima, via-se o sol na plenitude de sua glória.

O dr. Robert sentou-se ao lado da cama, segurou a mão da esposa e beijou-a. Ela sorriu e virou-se novamente para a janela.

— Como a terra gira depressa — murmurou. Fez uma pausa e disse: — Uma dessas manhãs verei o meu último nascer do sol.

Através do confuso coro dos pássaros e dos insetos, ouvia— se o canto de um mainá:

— Karuna, Karuna…

— Karuna — repetiu Lakshmi. — Compaixão…

— Karuna, Karuna — insistia a voz de oboé do Buda do jardim.

— Não necessitarei dela por muito mais tempo — continuou.

— Meu pobre Robert! Que será de você?

— De um modo ou de outro acharei as forças necessárias

— disse ele.

— Mas que tipo de força irá desenvolver? A da couraça, a do isolamento, a da absorção pelo trabalho e pelos próprios pensamentos, a ponto de ignorar tudo que se passa à sua volta? Lembra-se de como eu costumava puxar seu cabelo, fazendo-o prestar atenção? Quem fará isso quando eu for embora?

Uma enfermeira trouxe um copo de água açucarada. O dr. Robert passou a mão por baixo dos ombros da esposa, erguendo-a até sentá-la.

A enfermeira levou o copo aos lábios de Lakshmi, que tomou um pequeno gole, engolindo com dificuldade. Tomou outro gole. Mais outro.

Afastando o copo, olhou para o marido e, em sua face devastada, surgiu um sorriso travesso.

— Sou a representação da Trindade, sorvendo o suco aguado da laranja. Após três goles, o frustrado Aryan… — citou com voz rouca, interrompendo-se. — Que coisa mais ridícula para estar recordando! Porém eu sempre fui bastante ridícula, você não acha?

O dr. Robert fez o possível para sorrir-lhe.

— Bastante — concordou.

— Você costumava dizer que eu me parecia com uma pulga. Um momento aqui e, de repente… a muitas milhas de distância. Não admira que você não tivesse conseguido me educar!

— Mas você conseguiu me educar! — assegurou-lhe. — Se não fosse você a puxar meus cabelos e me fazer olhar para o mundo, ajudando-me a compreendê-lo, como seria hoje? Apesar de toda a minha educação, não seria mais que um pedante de viseiras. Felizmente tive o bom senso de pedi-la em casamento e, apesar de ter sido uma tola ao dar-me o «sim», teve a inteligência e a sabedoria de me transformar para melhor. Depois de trinta e sete anos de educação adulta, sou um ser quase humano.

— Mas eu continuo sendo uma pulga. — Ela balançou a cabeça. — No entanto eu tentei muito. Tentei muito. Não sei, porém se você percebeu, Robert. Estava sempre na ponta dos pés, sempre me esforçando para me nivelar ao seu trabalho, aos seus pensamentos e à sua cultura. Na ponta dos pés, tentando alcançá-lo para estar à seu lado. Meu Deus, como era cansativo! Que série infindável de esforços! Mas fracassei em todos eles porque não era mais que uma pulga. Uma pulga sempre a pular entre as pessoas, as flores, os cães e os gatos. Seu tipo de mundo intelectual era um lugar que eu nunca pude atingir e nem ao menos consegui encontrar o caminho que a ele conduzia. Quando isto aconteceu (ela ergueu a mão em direção ao seio ausente), não tive de continuar tentando. Tinha uma desculpa permanente para não ir mais à escola. Estava livre dos deveres.

Houve um longo silêncio.

— Quer tomar outro gole? — perguntou a enfermeira.

— Sim, você deve beber um pouco mais — concordou o dr. Robert.

— E destruir a Trindade?

Lakshmi deu-lhe outro dos seus sorrisos.

Através da máscara da idade e da inexorável moléstia, o dr. Robert viu a jovem sorridente por quem se apaixonara. Parecia que tudo acontecera na véspera, e, no entanto, já havia decorrido mais da metade de uma existência…

Uma hora depois, o médico estava de volta ao bangalô.

— Você ficará completamente só esta manhã — anunciou a Will, após trocar-lhe o curativo do joelho. — Tenho que ir a Shivapuram para assistir a uma reunião do Conselho Privado. Uma das nossa estudantes de enfermagem virá por volta do meio— dia aplicar-lhe a injeção. Ela também lhe trará o que comer. À tarde, assim que terminar seu trabalho na escola, Susila virá aqui. Agora, devo ir. Levantando-se, pousou por instantes a mão no braço de Will e disse: — Até à noite. — A meio caminho da porta, parou e virou-se. — Quase me esqueci de lhe dar isto — disse, tirando um livrinho verde de um dos bolsos de seu casaco surrado. — É o livro do velho rajá: Notas sobre o que é quê e sobre o que seria razoável fazer a respeito disso.

— Que título admirável! — disse Will ao receber o livro.

— Você gostará do conteúdo — afirmou-lhe o dr. Robert. — É pequeno, mas, se quiser ficar informado sobre Pala, não há melhor introdução.

— E quem é o velho rajá? — perguntou Will.

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