Aldous Huxley - A Ilha

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A ilha, 1962, é uma obra-prima do talento profético de Huxley, um dos maiores escritores do Séc. XX. Vindo de um mundo dominado pela violência, totalitarismo e massificação, o cético jornalista Will Farnaby descobre Pala, uma ilha paradisíaca na Indonésia. Ali floresce uma sociedade auto-suficiente que, baseada no perfeito equilíbrio entre a ciência e espiritualismo, valoriza a liberdade e a realização plena das potencialidades de seus habitantes. No entanto, a cobiça dos países vizinhos — que desejam explorar as riquezas naturais do lugar — condena Pala ao desaparecimento.

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Houve outra explosão de gritos. Na árvore morta onde estava empoleirado, o pássaro fazia movimentos inquietos e, após emitir mais um grito estridente, lançou-se no ar. Sem desviar os olhos do rosto de Will, a menina estendeu uma das mãos e o pássaro, após esvoaçar por alguns momentos, pousou em seu dedo. Agitou vigorosamente as asas e, recuperando o equilíbrio, começou imediatamente a soluçar.

Will olhou para tudo aquilo sem nenhuma surpresa. Tudo era possível. Mesmo pássaros que falavam e que se empoleiravam no dedo de uma criança. Tentou sorrir-lhes, porém seus lábios ainda estavam trêmulos, e o que deveria ter sido um sinal amistoso lhes deve ter parecido uma careta assustadora. O menino se escondeu atrás da irmã.

Parando de soluçar, o pássaro começou a repetir uma palavra que Will não compreendeu.

«Runa.» Seria isso mesmo? Não. Era «karuna». Não havia a menor dúvida.

Levantando a mão trêmula, Will apontou para as frutas na cesta redonda. Mangas, bananas… Sua boca seca se encheu de água.

— Faminto — disse. Sentindo então que em circunstâncias tão estranhas a criança talvez o compreendesse melhor se tentasse imitar uma comédia musicada chinesa, disse cuidadosamente:

— Eu muita fome.

— Deseja comer? — a criança perguntou num inglês perfeito.

— Sim, comer — repetiu. — Comer.

— Voe, mainá — disse a menina, sacudindo a mão. O pássaro emitiu um grito estridente e voltou a se empoleirar na árvore morta.

Erguendo os braços pequenos e magros num gesto parecido ao de uma bailarina, a menina tirou a cesta da cabeça, pousando-a no chão. Escolheu uma banana, descascou-a e, entre amedrontada e compadecida, avançou em direção ao estranho. Na língua incompreensível, o menino gritou e agarrou-se à sua saia. Com uma palavra tranqüilizadora e a uma distância que a protegia de qualquer perigo, a menina ofereceu a fruta.

— Quer? — perguntou.

Ainda trêmulo, Will Farnaby estendeu a mão. Com muito cuidado ela se aproximou, voltou a parar e, curvando-se, olhou— o atentamente.

— Depressa — disse ele com impaciência.

Mas ela não queria se arriscar. Olhando para a mão estendida como que em busca do menor movimento suspeito, curvou-se mais e, com muito cuidado, estendeu o braço.

— Pelo amor de Deus! — implorou Will.

— Deus? — a criança repetiu com súbito interesse. — Que Deus? — perguntou. — Há tantos deles…

— Qualquer deus que você queira — respondeu irritado.

— Na verdade, não gosto muito de nenhum deles — disse ela. — Só gosto do Compassivo.

— Então seja compassiva comigo — implorou. — Dê-me essa banana.

— Sinto muito — disse ela em tom de desculpa e com a expressão do rosto completamente mudada.

Voltando a erguer-se, deu um rápido passo à frente e deixou cair a fruta na mão trêmula que Will lhe estendia.

— Tome — disse. E, como se fosse um pequeno animal evitando uma armadilha, pulou para trás, ficando fora do seu alcance.

O menino bateu palmas e riu alto. Virando-se para ele, a menina disse-lhe qualquer coisa na sua língua incompreensível. Ele concordou, balançando sua cabeça redonda, e disse:

— Está bem, chefe.

Atravessou em passos rápidos a barreira de borboletas azuis e amarelo-claras e desapareceu nas sombras da floresta, além da clareira.

— Disse a Tom Krishna para ir em busca de alguém — explicou.

Tendo acabado de comer a banana, Will pediu outra e depois uma terceira. Mais saciado na sua fome, sentiu necessidade de satisfazer a curiosidade.

— Como é que você fala um inglês tão bom? — perguntou.

— Porque todos falam inglês — respondeu a menina.

— Todos?

— Sim. A não ser quando estão falando palanês.

Perdendo o interesse pela conversa, ela virou-se, acenou a pequena mão morena e assobiou.

— Vamos, rapazes, é agora! — o pássaro repetiu ainda uma vez.

Voou deixando o seu poleiro na árvore morta e acomodou— se no ombro da menina, que, descascando outra banana, deu dois terços dela a Will e ofereceu ao mainá o que sobrou.

— Este pássaro é seu? — perguntou Will.

Ela balançou a cabeça, negativamente.

— Os mainás são como a luz elétrica — disse ela. — Não pertencem a ninguém.

— Por que ele diz essas coisas?

— Porque alguém lhe ensinou — respondeu pacientemente. O tom em que isso foi dito parecia querer dizer: «Como é burro!»

— Mas por que lhe ensinaram essas coisas? Por que «atenção»? Por que «aqui e agora»?

— Bem…

Ela procurou palavras acertadas com as quais explicar a esse estranho imbecil uma coisa que era mais do que evidente.

— Porque essas são as coisas que a gente sempre esquece. Quero dizer, a gente se esquece de prestar atenção ao que está acontecendo e isto equivale a não estar aqui e agora.

— E os mainás voam por aí para nos fazer lembrar? É isso o que você quer dizer?

Ela concordou com um meneio de cabeça. Sim, era isso. Houve uma breve pausa.

— Como você se chama? — perguntou ela.

Will se apresentou.

— Eu me chamo Mary Sarojini MacPhail.

— MacPhail? — Era demasiadamente improvável.

— MacPhail — ela lhe assegurou.

— E seu irmãozinho se chama Tom Krishna?

Ela fez que sim com a cabeça.

— Não entendo mais nada!

— Você veio a Pala pelo aeroplano?

— Não. Vim por mar.

— Por mar? Você tem um barco?

— Eu tinha um. — Com os olhos e os ouvidos da memória reviu quando as ondas despedaçavam o casco encalhado e tornou a ouvir o estrondo de seus impactos.

Respondendo às perguntas da menina, Will contou o que havia acontecido. A tempestade, o encalhe do barco, o longo pesadelo da subida, as cobras, o terror da queda… Começou a tremer de novo e com mais violência do que nunca.

Mary Sarojini ouviu com atenção e sem interrompê-lo. Observou que sua voz começou a ficar mais fraca e, quando ele parou de falar, adiantou-se com o pássaro ainda empoleirado no ombro. Ajoelhando-se a seu lado, disse, pousando a mão em sua fronte:

— Escute, Will, precisamos nos livrar disso.

O seu tom de voz tinha a autoridade de uma profissional.

— Gostaria de saber como — disse Will com voz trêmula, batendo os dentes.

— Como? Evidentemente que é pelo método clássico. Agora, repita o que me disse daquelas cobras e como se sentiu ao cair.

Ele balançou a cabeça, negativamente.

— Não quero.

— É claro que você não quer — disse ela. — Mas você tem que falar. Escute o que o mainá está dizendo.

— Aqui e agora, rapazes! — continuava a exortar o pássaro. — Aqui e agora, rapazes!

— Você não poderá estar aqui neste momento a não ser que se liberte daquelas cobras — continuou ela. — Vamos, fale.

— Não quero. Não quero.

Estava quase em lágrimas.

— Então você nunca ficará livre delas. Ficarão rastejando dentro de seu cérebro durante toda a sua vida. E é bem-feito! — Mary Sarojini acrescentou zangada.

Will tentou controlar o tremor, porém seu corpo deixara de lhe pertencer. Outra pessoa tomara conta dele, alguém malevo— lamente disposto a humilhá-lo, a fazê-lo sofrer.

— Lembre-se do que acontecia quando ainda era um menino pequeno — dizia Mary Sarojini. — Que é que sua mãe fazia quando você se machucava? Ela o tomava nos braços e dizia: «Meu pobre filhinho, meu pobre filhinho»? Será que fazia isso? — perguntou num tom escandalizado.

Will concordou.

— Mas é horrível! Essa é a melhor maneira de piorar a situação. Meu pobre filhinho…. — repetiu zombeteira. — Com isso a dor deve ter se arrastado por várias horas. E você nunca se esqueceu.

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