Ursula Le Guin - Os Túmulos de Atuan

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O universo destas narrativas envolve-nos, desde o princípio, numa atmosfera mágica e deveras inquietante. Este segundo volume é uma obra onde impera o suspense, os encontros místicos, os horrores inomináveis, mas também o sentido de humor. É neste cenário que os destinos dos heróis, Tenar e Gued, irão entrecruzar-se. Tenar, a grande sacerdotisa, é uma criança que foi despojada da própria identidade e afastada da família para se dedicar ís entidades do além: Aqueles-Que-Não-Têm-Nome, as forças misteriosas dos túmulos de Atuan. Gued, o jovem feiticeiro, é o bravo herói que arrisca a vida no labirinto proibido em busca do grande tesouro, o famoso Anel de Erreth-Akbe. Ao mesmo tempo, é também sua missão libertar Tenar daquele local tenebroso.

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— Tem alguma luz?

— Tem.

— E água?

— Um cantil pequeno e que já não está cheio.

— A vela já se lhe terá esgotado — ponderou Kossil. — Quatro ou cinco dias. Talvez seis. Depois podes mandar os meus vigilantes lá abaixo para trazerem o corpo. O sangue deve ser derramado em oferta ao Trono e o…

— Não — interrompeu Arha com súbita ferocidade na voz aguda. — Quero encontrá-lo vivo.

Do alto da sua grande estatura, a sacerdotisa olhou para baixo, para a rapariga.

— Porquê?

— Para o fazer… para o fazer levar mais tempo a morrer. Ele cometeu sacrilégio contra Aqueles-que-não-têm-Nome. E profanou com luz o Subtúmulo. Veio para despojar os Túmulos dos seus tesouros. Deve ser punido com alguma coisa pior que ser deixado para morrer, sozinho, dentro de um túnel.

— Sim — pronunciou Kossil como se estivesse a considerar o assunto. — Mas como irá a minha senhora apanhá-lo? Não é uma coisa certa e segura. Da outra maneira não há incerteza nenhuma. Não existe uma câmara cheia de ossos algures no Labirinto? Ossos de homens que lá entraram e não voltaram a sair?… Deixa a sua punição ao cuidado d’Aqueles-que-não-têm-Nome, à sua própria maneira, nos seus próprios caminhos, os caminhos negros do Labirinto. É uma morte bem cruel, à sede.

— Bem sei — retorquiu a rapariga.

Virou costas e saiu para a noite, tapando a cabeça com o capuz contra o vento gelado e silibante. Ah, se sabia…

Fora infantil da parte dela, e estúpido, vir ter com Kossil. Dali não lhe podia vir ajuda. A própria Kossil não sabia nada, a não ser esperar friamente a morte. Ela não entendia. Não via que o homem tinha de ser encontrado. Não deveria ser como com aqueles outros. Ela não podia voltar a suportar tal coisa. Dado que a morte tinha de ser dada, que fosse rápida e à luz do dia. Decerto seria mais apropriado que este ladrão, o primeiro homem em séculos suficientemente corajoso para tentar assaltar os Túmulos, morresse sob o fio da espada. Se ele nem sequer tinha uma alma imortal para voltar a nascer. O seu fantasma arrastar-se-ia gemendo pelos corredores. Não, não se podia deixá-lo a morrer de sede, ali sozinho, na escuridão.

Nessa noite Arha pouco dormiu e o dia foi cheio de rituais e tarefas. Passou a noite seguinte a andar, silenciosa e sem lanterna, de um orifício de observação para outro em todos os escuros edifícios do Lugar e na colina varrida pelo vento. Finalmente dirigiu-se à Casa Pequena para se deitar, duas ou três horas antes do amanhecer, mas nem então conseguiu repousar. No terceiro dia, ao fim da tarde, encaminhou-se sozinha na direção do deserto, para junto do rio que corria agora com baixo caudal devido à seca de Inverno, com gelo entre os juncos da margem. Viera-lhe à memória a recordação de uma vez em que, no Outono, se internara até muito longe no Labirinto, para além do cruzamento dos Seis-Caminhos e, indo sempre por um longo corredor em curva, ouvira por trás da pedra o som de água a correr. Não seria provável que um homem sedento, viesse por ali, lá se deixasse ficar? Mesmo aqui tão longe havia orifícios de observação. Teve de os procurar, mas Thar mostrara-lhe cada um deles, no ano anterior, e voltou a encontrá-los sem muito trabalho. A sua memória de lugar e forma era como a de uma pessoa cega. Mais parecia apalpar o seu caminho até cada sítio oculto do que procurá-lo com a vista. No segundo orifício, o que ficava mais longe dos Túmulos que qualquer outro, quando levantou o capuz para tapar a luz e chegou um olho ao buraco aberto numa superfície plana de rocha, viu abaixo de si o brilho quase extinto da luz enfeitiçada.

Ali estava o estranho, meio fora de vista. O orifício dava precisamente para o fim daquele beco sem saída. Só conseguia ver-lhe as costas, o pescoço dobrado e o braço direito. Estava sentado perto do ponto onde as paredes se encontravam e ia picando as pedras com a sua faca, uma espécie de curta adaga de aço com um punho encastoado de pedras preciosas. A lâmina estava quebrada. A ponta partida jazia no chão diretamente por baixo do orifício de observação. Quebrara-a ao tentar afastar as pedras para chegar à água que ouvia correr, claramente e rumorejante naquela quietude mortal sob a terra, do outro lado da parede impenetrável. Os seus movimentos eram apáticos. Estava muito diferente, depois daquelas três noites e três dias, da figura que ela vira ágil e calma perante a porta de ferro, rindo da sua própria derrota. Continuava igualmente obstinado, mas o poder retirara-se dele. Não dispunha de encantamento que desviasse aquelas pedras. Em vez disso, tinha de usar a sua inútil faca. Mesmo a sua luz de bruxedo era agora pálida e indistinta. Enquanto Arha o observava, a luz vacilou, a cabeça do homem ergueu-se com uma sacudidela e ele deixou cair a adaga. Mas logo, obstinadamente, voltou a apanhá-la e tentou introduzir à força a lâmina entre as pedras.

Estendida no meio dos juncos unidos pelo gelo, inconsciente de onde estava e do que fazia, Arha levou a boca à fria abertura da rocha e pôs as mãos em concha ao redor dos lábios para aprisionar o som.

— Feiticeiro! — chamou. E a sua voz, deslizando por aquela garganta de pedra, foi sibilar friamente no túnel subterrâneo.

O homem sobressaltou-se e pôs-se atabalhoadamente de pé, saindo assim do ângulo de visão dela quando o voltou a procurar. A rapariga voltou a encostar a boca ao orifício e disse:

— Volta ao longo da parede do rio até à segunda volta. Na primeira seguinte voltas à direita, passas uma e outra vez à direita na outra. Nos Seis-Caminhos, mais uma vez à direita. Depois à esquerda, à direita, à esquerda e à direita. Deixa-te ficar aí, na Sala Pintada.

Ao mover-se para voltar a espreitar, Arha deve ter deixado entrar um raio de luz do exterior através do orifício e para dentro do túnel porque, quando olhou, ele estava de novo dentro do seu ângulo de visão e de olhos erguidos para a abertura. O seu rosto, que ela verificava agora estar marcado por cicatrizes, tinha uma expressão tensa e ansiosa. Os lábios estavam secos e enegrecidos, os olhos brilhantes. Ergueu o bordão aproximando cada vez mais a luz dos olhos dela. Assustada, Arha recuou, tapou o orifício com a sua tampa de rocha e o amontoado de pedras para proteção, ergueu-se e voltou rapidamente para o Lugar. Viu que tinha as mãos a tremer e, de vez em quando, enquanto caminhava, era tomada por uma espécie de vertigem. Não sabia o que fazer.

Se o estranho seguisse as indicações que lhe dera, voltaria na direção da porta de ferro, até à sala das pinturas. Não havia ali nada, nem motivo para que ele lá fosse. Mas havia um orifício de observação no teto da Sala Pintada, um bom, que se abria na sala do tesouro do templo dos Deuses Gêmeos. Talvez fosse por isso que ela pensara em lhe dar tais indicações. Não sabia. Por que motivo lhe falara?

Podia descer um pouco de água para ele por um dos orifícios e depois chamá-lo até esse sítio. Assim, poderia manter-se vivo por mais tempo. Enquanto a ela lhe desejasse, claro. Se lhe descesse água e alguma comida de vez em quando, ele podia ir vivendo, vivendo, vagueando pelo Labirinto. E ela podia observá-lo pelos orifícios, e dizer-lhe onde estava a água, e às vezes enganá-lo para ele ir a um sítio em vão, mas teria sempre de ir. Isso havia de o ensinar a não troçar d’Aqueles-que-não-têm-Nome, a não pavonear a sua virilidade idiota na necrópole dos Mortos Imortais!

Mas enquanto ele ali estivesse, a própria Arha nunca seria capaz de entrar no Labirinto. «Porque não?», perguntou a si própria e replicou: — «Porque ele podia escapar-se pela porta de ferro que eu teria de deixar aberta atrás de mim…» Mas não conseguiria ir mais além que o Subtúmulo. A verdade é que ela tinha medo de o enfrentar. Tinha medo do seu poder, das artes que usara para entrar no Subtúmulo, do bruxedo que mantinha viva aquela sua luz. E no entanto, haveria razão para tanto temer tais coisas? Os poderes que imperavam nos lugares da escuridão estavam do lado dela, não dele. Era evidente que ali, no domínio d’Aqueles-que-não-têm-Nome, o estranho não podia fazer muita coisa. Não conseguira abrir a porta de ferro. Não conjurara comida mágica, nem trouxera água através da parede, nem fizera aparecer nenhum monstro demoníaco que deitasse abaixo as paredes, tudo coisas que temera que ele pudesse ser capaz de fazer. Nem conseguira, vagueando durante três dias, dar com o caminho para a porta do Grande Tesouro que certamente procurara. A própria Arha nunca seguira as indicações de Thar até essa câmara, adiando e voltando a adiar essa jornada, por um certo temor respeitoso, uma relutância, uma sensação de que não chegara ainda o momento.

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