George Martin - A Fúria dos Reis

Здесь есть возможность читать онлайн «George Martin - A Fúria dos Reis» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: Эпическая фантастика, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

A Fúria dos Reis: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «A Fúria dos Reis»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

A Fúria dos Reis — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «A Fúria dos Reis», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

– Gosto sempre de voltar à cidade pelo Portão dos Deuses – disse Varys a Shae, enquanto enchia as taças de vinho. – As esculturas na guarita são magníficas, fazem-me chorar sempre que as vejo. Os olhos… tão expressivos, não acha? Quase parecem nos seguir quando passamos por baixo da porta levadiça.

– Nunca reparei, senhor – Shae respondeu. – De manhã volto a olhar, se quiser.

Não se incomode, querida , Tyrion pensou, girando o vinho na taça. Ele não está nem aí para esculturas. Os olhos de que se orgulha são os dele. O que quer dizer é que ele estava observando, que soube que estávamos aqui no momento em que atravessamos o portão.

– Tenha cuidado, menina – advertiu Varys. – Porto Real não está totalmente seguro nos dias que correm. Conheço bem estas ruas, e, no entanto, quase tive medo de vir hoje até aqui, só e desarmado como estou. Há homens sem lei por todo lado nesses tempos escuros, ah, sim. Homens com aço frio e corações mais frios ainda – onde eu posso ir só e desarmado, outros podem ir com espadas nas mãos , ele estava dizendo.

Shae limitou-se a rir.

– Se tentarem me incomodar, ficarão com uma orelha a menos quando Chella botá-los para correr.

Varys riu como se aquilo fosse a coisa mais divertida que já tivesse ouvido, mas não havia riso nos seus olhos quando os virou para Tyrion.

– Sua jovem senhora tem um jeitinho tão agradável. Se fosse você, tomaria conta dela muito bem.

– É o que pretendo fazer. Qualquer homem que tente machucá-la… Bem, eu sou pequeno demais para ser um Orelha Negra, e não me considero valente – vê? Falo a mesma língua que você, eunuco. Se lhe fizer mal, sua cabeça será minha.

– Vou deixá-lo – Varys se levantou. – Sei como deve estar cansado. Só quis lhe dar as boas-vindas, senhor, e dizer como me sinto feliz pela sua chegada. Precisamos demais de você no conselho. Viu o cometa?

– Eu sou baixo, mas não cego – Tyrion devolveu.

Na estrada do rei, parecia cobrir metade do céu, superando em brilho o crescente da lua.

– Nas ruas é chamado de Mensageiro Vermelho – Varys continuou. – Dizem que chegou como um arauto perante um rei, a fim de prevenir do sangue e fogo que estão para vir – o eunuco esfregou as mãos empoadas. – Posso deixá-lo com um pequeno enigma, Lorde Tyrion? – não esperou resposta. – Numa sala estão sentados três grandes homens, um rei, um sacerdote e um homem rico com o seu ouro. Entre eles está um mercenário, um homem pequeno, de nascimento comum e sem grande inteligência. Cada um dos grandes pede a ele para matar os outros dois. “Faça isso”, diz o rei, “pois eu sou seu governante por direito”. “Faça isso”, diz o sacerdote, “pois estou ordenando em nome dos deuses”. “Faça isso”, diz o rico, “e todo este ouro será seu”. Agora, diga-me: Quem sobrevive e quem morre?

Com uma profunda reverência, o eunuco apressou-se em sair da sala comum, os pés com chinelos macios.

Depois de ele sair, Chella fungou, e Shae franziu seu lindo rosto.

– O rico sobrevive, não é?

Tyrion bebericou o vinho, pensativo.

– Talvez. Ou talvez não. Parece que dependeria do mercenário – ele pousou a taça. – Anda, vamos para cima.

Ela teve de esperá-lo no topo da escada, pois tinha pernas magras e flexíveis, ao passo que as dele eram curtas, deformadas e cheias de dores. Mas sorria quando Tyrion a alcançou.

– Sentiu a minha falta? – ela brincou quando pegou a mão dele.

– Desesperadamente – admitiu Tyrion. Shae tinha pouco mais de um metro e meio, e mesmo assim ele era obrigado a olhar para cima… Mas, no caso dela, descobriu que não se importava. Era um motivo lindo para se erguer o olhar.

– Vai sentir a minha falta durante todo o tempo que passar na sua Fortaleza Vermelha – ela disse enquanto o levava para o quarto. – Sozinho, na sua cama fria, na sua Torre da Mão.

– É bem verdade.

Tyrion teria levado Shae junto de bom grado, mas o senhor seu pai o proibira. Não vai levar a prostituta para a corte , ordenara Lorde Tywin. Trazê-la para a cidade era o máximo de desafio que ousava. Toda sua autoridade derivava do pai, e a moça teria de compreendê-lo.

– Não estará longe – prometeu. – Terá uma casa, com guardas e criados, e visitarei você tantas vezes quantas conseguir.

Shae fechou a porta com um chute. Através da moldura enevoada da estreita janela, conseguia ver o Grande Septo de Baelor coroando a Colina de Visenya, mas Tyrion estava distraído por uma vista diferente. Dobrando-se, Shae pegou o vestido pela bainha, despiu-o pela cabeça e o atirou para o lado. Não acreditava em roupa de baixo.

– Nunca vai conseguir descansar – ela disse, em pé, à sua frente, cor-de-rosa, nua e adorável, com uma mão apoiada no quadril. – Vai pensar em mim sempre que for para a cama. Depois, ficará duro, e não terá ninguém para ajudá-lo, e nunca será capaz de dormir, a não ser que… – e sorriu aquele sorriso malicioso de que Tyrion tanto gostava. – É por isso que a chamam de Torre da Mão, senhor?

– Cale a boca e me beije – ele ordenou.

Saboreou o vinho nos seus lábios e sentiu aqueles pequenos seios apertados contra ele, enquanto as mãos dela desciam até o cordão dos seus calções.

– Meu leão – Shae sussurrou quando ele interrompeu o beijo para se despir. – Meu querido senhor, meu gigante de Lannister.

Tyrion empurrou-a sobre a cama. Quando a penetrou, ela gritou alto o suficiente para acordar Baelor, o Abençoado, na sepultura, e as unhas deixaram marcas nas costas dele. Ele nunca sentira uma dor de que gostasse tanto.

Idiota , disse depois a si mesmo, enquanto descansavam no meio do colchão afundado, entre lençóis amarrotados. Nunca aprenderá, anão? Ela é uma prostituta, maldito seja, é o seu dinheiro que ama, não o seu pau. Lembra de Tysha? Mas quando seus dedos roçaram levemente por um mamilo, este endureceu, e Tyrion viu seu seio marcado onde a mordera durante o ato.

– Então, o que vai fazer senhor, agora que é a Mão do Rei? – Shae perguntou, enquanto ele enchia a mão com aquela carne quente e adorável.

– Uma coisa que Cersei jamais esperará – murmurou Tyrion suavemente contra seu pescoço magro. – Vou fazer… justiça.

Bran

Bran preferia a pedra dura do banco junto à janela aos confortos do seu colchão de penas e dos cobertores. Na cama, as paredes apertavam-no e o teto caía, pesado, sobre ele; na cama, o quarto era sua cela, e Winterfell, uma prisão. Mas do outro lado da janela, o grande mundo ainda o chamava.

Não podia andar, nem escalar, nem caçar, nem lutar com uma espada de madeira como antigamente, mas ainda podia olhar . Gostava de observar as janelas que começavam a cintilar por toda Winterfell, à medida que velas e lareiras eram acesas atrás das vidraças em forma de losango de torres e salões, e adorava escutar o canto dos lobos gigantes sob as estrelas.

Nos últimos tempos, sonhava frequentemente com lobos. Estão falando comigo, de irmão para irmão , dizia consigo mesmo quando os lobos gigantes uivavam. Quase conseguia compreendê-los… Não conseguia de verdade, não propriamente, mas quase … Como se cantassem numa língua que ele tivesse conhecido em outros tempos e de algum modo esquecera. Os Walder podiam ter medo deles, mas os Stark tinham sangue de lobo. Foi a Velha Ama quem lhe dissera.

– Mas é mais forte em alguns do que em outros – ela o prevenira.

Os uivos de Verão eram longos e tristes, cheios de dor e saudade. Os de Cão Felpudo eram mais selvagens. Suas vozes ecoavam pelos pátios e salões, até todo o castelo ressoar e parecer que uma grande matilha de lobos selvagens assombrava Winterfell, em vez de serem apenas dois… dois, onde antes tinham existido seis. Será que eles também sentem falta dos irmãos e irmãs? , perguntava-se Bran. Será que estão chamando Vento Cinzento e Fantasma, Nymeria e a Sombra de Lady? Será que querem que venham para casa e formem uma matilha, todos juntos?

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «A Fúria dos Reis»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «A Fúria dos Reis» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «A Fúria dos Reis»

Обсуждение, отзывы о книге «A Fúria dos Reis» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x