Станислав Лем - Regresso das estrelas

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Regresso das estrelas: краткое содержание, описание и аннотация

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Bohater, kosmonauta Hal Bregg, uczestnik wyprawy badawczej do Fomalhaut, wraca na Ziemię po 10 latach spędzonych w przestrzeni kosmicznej wg czasu pokładowego. Z powodu zjawiska dylatacji czasu na Ziemi upłynęło 127 lat — po tym czasie na rodzimej planecie zmieniło się wszystko. Nie tylko w sferze techniki, ale przede wszystkim, obyczajowości. Zabiegiem, który miał w założeniu wyeliminować stosowanie przemocy w stosunkach międzyludzkich, ale wpłynął na całą aktywność ludzi, jest betryzacja. Uczestnicy wyprawy badawczej, w której brał udział Hal, są jedynymi osobami na planecie niepoddanymi temu zabiegowi. Konfrontacja zniewieściałego społeczeństwa przyszłości i pierwotnego w swych instynktach, bohatera, to główna oś fabularna powieści.

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— Somos quatro — disse eu ao robot branco.

— Não, senhor. O Sr. Marger partiu. A senhora, o senhor e o Sr. Staave são três. Posso servir ou esperam pela senhora?

— Esperamos — respondeu Olaf, despreocupadamente.

Era um indivíduo fantástico. Nesse momento entrou a rapariga. Vestia a mesma saia do dia anterior e tinha o cabelo um pouco húmido, como se tivesse vindo da água. Apresentei-lhe Olaf, que se mostrou calmo e digno. Eu nunca conseguira mostrar-me assim.

Conversámos um pouco. Ela disse que o marido tinha de se ausentar três dias todas as semanas, por causa do seu trabalho, e que a água da piscina não estava tão quente quanto deveria, apesar do sol. Mas a conversa esmoreceu depressa e, por mais que pensasse, não me ocorreu nada para dizer. Comi em silêncio, com os perfis fortemente contrastantes dos dois à minha frente. Reparei que Olaf a estudava, mas só quando eu lhe falava e ela olhava na minha direcção. O rosto do meu amigo estava completamente inexpressivo. Como se pensasse noutra coisa.

Cerca do fim da refeição o robot branco aproximou-se e disse que a água da piscina seria aquecida para o entardecer, de acordo com os desejos da Sra. Marger. Esta agradeceu-lhe e foi para o seu quarto. Ficámos os dois sós. Olaf olhou para mim e eu voltei a corár tremendamente.

— Como se explica — disse, levando aos lábios o cigarro que eu lhe dera — que um tipo que entrou naquele imundo buraco em Kereneia, um velho cão do espaço — ou melhor, um velho rinoceronte, de 150 anos —, como se explica que comece agora…?

— Por favor — murmurei —, se queres realmente saber, eu entraria lá outra vez…

Não acabei.

— Está bem, eu paro. Palavra de honra. Mas, Hal, tenho de dizer o seguinte: compreendo-te. E aposto que nem sabes porquê…

Inclinei a cabeça na direcção que ela tomara.

— Porquê ela?

— Sim, porquê? Sabes?

— Não. E tu também não.

— Sei, sim. Queres que te diga?

— Quero. Mas sem as tuas brincadeiras.

— Endoideceste, realmente! — exclamou Olaf. — É muito simples. Mas sempre tiveste o defeito de não ver o que estava debaixo do teu nariz e sim apenas o que estava muito longe, como aqueles Cantor, Corbasileuses…

— Não sejas vaidoso.

— O estilo é bombástico, bem sei, mas o nosso desenvolvimento foi interrompido quando nos puseram aqueles 680 parafusos…

— Continua.

— Ela é exactamente como uma rapariga do nosso tempo. Não tem 124

aquela idiotice vermelha no nariz, nem aqueles pratos nas orelhas, nem algodão brilhante na cabeça. Não escorre dourados, é uma rapariga que podias ter conhecido em Ceberio ou Apprenous. Lembro-me de algumas exactamente como ela. É só isso.

— Macacos me mordam! — exclamei, em voz baixa. — Sim… Sim, mas há uma diferença.

— Qual?

— Já te disse, logo no princípio. Nunca me comportei assim. E, para ser absolutamente franco, nunca me imaginei… Pensei que pertencia ao tipo tranquilo.

— Foi realmente uma pena não te ter fotografado quando saíste daquele buraco em Kereneia. Assim-poderias ver o tipo tranquilo que és… Homem, eu pensei que tu… Mas não interessa!

— Para o inferno com Kereneia, as suas cavernas e tudo o mais. Sabes, Olaf, antes de vir para aqui fui a um médico. Chama-se Juffon e é um indivíduo muito simpático. Tem mais de oitenta anos, mas…

— É esse o nosso destino, agora — observou Olaf, calmamente, a exalar o fumo e a vê-lo alastrar por cima de um ramo de flores de tom púrpuraclaro, que pareciam jacintos. — Sentimo-nos mais à vontade entre os velhos, muito velhos. Com gra-a-andes barbas. Quando penso nisso tenho vontade de gritar. Uma sugestão: compremos uma capoeira de galinhas, para lhes podermos torcer o pescoço.

— Basta de palhaçada. Q médico disse-me uma quantidade de coisas sensatas. Que não temos família nem amigos da nossa geração, o que deixa apenas as mulheres, mas que hoje em dia é mais difícil arranjar uma mulher do que muitas. E tinha razão. Vejo-o agora.

— Hal. sei que és muito mais esperto do que eu. Sempre gostaste do novo, do sem precedentes. Tinha de ser sempre tudo muito difícil, qualquer coisa que não conseguias resolver à primeira, qualquer coisa que não obtinhas sem rebentar três vezes uma tripa. Se não fosse assim não impressionava a tua fantasia. Não olhes para mim dessa maneira. Sabes que não tenho medo de ti.

— Graças ao Senhor. Isso seria o cúmulo.

— E portanto… que ia eu dizer? Ah! Ao princípio pensei que querias estar sozinho e que devoravas os livros por desejares ser algo mais do que um piloto e o tipo que fazia a máquina trabalhar. Esperei que começasses a dar-te ares. E devo dizer que quando deixaste o Normers e o Venturi de boca aberta com aquelas tuas observações e, todo inocência, participaste naquelas discussões oh-tão-elevadas, enfim, pensei que tinhas começado. Mas depois houve aquela explosão, lembras-te.

— Aquela à noite.

— Essa mesmo. E Kereneia, e Arcturus, e aquela lua… Meu amigo, às vezes ainda vejo aquela lua em sonhos e uma vez até caí da cama abaixo por causa dela. Oh, aquela lua! Sim, mas o que… Como vês, a minha memória falha, estou sempre a esquecer-me de coisas… Mas depois aconteceu aquilo e percebi que a tua intenção não era seres superior. Era simplesmente daquilo que gostavas e não podias ser diferente. Lembras-te como pediste ao Venturi o seu exemplar pessoal daquele livro, do vermelho? Que era?

— A Topologia do Hiperspaço.

— Isso. E ele disse: «É muito difícil para ti, Bregg. Faltam-te bases…»

Ri-me, porque ele imitou o Venturi perfeitamente.

— Ele tinha razão, Olaf. Era demasiado difícil.

— Sim, nessa altura, mas com o tempo conseguiste percebê-lo, não conseguiste?

— Consegui. Mas… sem qualquer real satisfação. Sabes porquê. O Venturi coitado…

— Nem mais uma palavra. Resta saber quem deveria lamentar quem, à luz de acontecimentos subsequentes.

— Ele agora não pode lamentar ninguém. Tu estavas na coberta superior, na altura?

— Eu? Na coberta superior? Estava mesmo ao teu lado!

— É verdade. Se ele não tem apostado tudo no sistema de arrefecimento ter-se-ia safado com algumas queimaduras. Como o Ame. Mas tinha de perder a cabeça…

— Deveras! Palavra, és incrível! De qualquer modo, o Ame morreu.

— Sim, mas cinco anos depois. Cinco anos são cinco anos.

— Anos como aqueles?

— Agora estás a falar dessa maneira, mas antes, junto da água, quando eu comecei, atiraste-te a mim.

— Foi insuportável, sem dúvida, mas também foi magnífico. Tens de o admitir. Diz-me… Mas não precisas de falar. Quando saíste daquele buraco em Ke…

— Basta, quanto a esse maldito buraco!

— Foi só então que compreendi o que te fazia mexer. Ainda nos não conhecíamos muito bem. Quando o Gimma me disse, um mês depois, que o Arder voaria contigo, pensei… bem, não sei! Fui ter com ele, mas não disse nada. Ele percebeu logo, claro. «Olaf», disse-me, «não estejas zangado. És o meu melhor amigo, mas eu vou voar com ele desta vez, e não contigo, porque…» Sabes o que ele disse?

— Não — respondi, com um nó na garganta.

— «Porque foi o único que desceu. Só ele. Ninguém acreditava que fosse possível aterrar lá. Nem ele acreditava.» Acreditavas que voltariam?

Fiquei calado.

— Estás a ver, meu pulha? «Ou ele regressa comigo», disse o Arder, «ou nenhum de nós regressa…»

— E eu regressei sem ele — comentei.

— E tu regressaste sem ele. Não te reconheci, fiquei horrorizado. Estava cá em baixo, nas bombas.

— Eras então tu?

— Era. Vi… um desconhecido. Um desconhecido completo. Pensei que estava com alucinações. Até o teu fato, todo encamado…

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