Ken Kesey - Um Estranho No Ninho

Здесь есть возможность читать онлайн «Ken Kesey - Um Estranho No Ninho» весь текст электронной книги совершенно бесплатно (целиком полную версию без сокращений). В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: Современная проза, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Um Estranho No Ninho: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Um Estranho No Ninho»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

O romance de Ken Kesey é inspirado em suas próprias experiências quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiquiátrico do Menlo Park Veterans Hospital (Califórnia). 'Um estranho no ninho' é protagonizado por R. P. McMurphy, um preso que escapa da condenação fingindo-se de louco. McMurphy é então internado em um hospício, sob a tutela da sádica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sessões de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hospício pode ser muito pior que a prisão, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram refúgio da sociedade no hospício.

Um Estranho No Ninho — читать онлайн бесплатно полную книгу (весь текст) целиком

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Um Estranho No Ninho», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Para cima, eu lhe disse! Você deixou que ele pudesse puxar direto, não vê? Mantenha essa ponta para cima… para cima! Você tinha apanhado um grande prateado, puxa vida!

O maxilar de Sefelt estava pálido e trêmulo quando ele finalmente entregou a vara a Fredrickson.

– O.K… mas se você apanhar algum com um anzol na boca, é o meu bendito peixe!

Eu estava tão entusiasmado quanto os outros. Não havia planejado pescar, mas depois de ver aquela força de aço que um salmão tem na ponta de uma linha, saí do topo da cabina e vesti a camisa para esperar minha vez.

Scanlon estabeleceu um prêmio para o maior peixe e um outro para o primeiro que fosse apanhado: quatro pratas de cada um que quisesse participar. Mal tinha acabado de pegar o dinheiro no bolso, Billy puxou para dentro uma coisa horrorosa, que parecia um sapo de cinco quilos com espinhas por todo lado.

– Isso não é peixe – disse Scanlon. – Você não pode ganhar com isso.

– Não é nenhum p-p-passarinho.

– Isso aí é uma espécie de bacalhau – disse George. – Ele é um peixe ótimo de comer se a gente tirar todos os espinhos dele.

– Está vendo. Ele também é peixe. P-p-pague. Billy me cedeu a sua vara, recebeu o dinheiro e foi sentar-se junto da cabina onde se encontravam McMurphy e a garota. Ficou olhando para a porta fechada com tristeza.

– Eu go-go-go-gostaria que houvesse varas para todos – disse ele encostando-se na parede da cabina.

Eu me sentei e segurei a vara, observei a linha correr na esteira. Cheirei o ar e senti que as quatro latas de cerveja que havia bebido libertavam dúzias de mecanismos de controle bem lá dentro de mim: por toda parte, os lados cromados das ondas cintilavam e brilhavam ao sol.

George gritou para nós que olhássemos mais para a frente, que dali vinha exatamente o que estávamos procurando. Eu me inclinei e me virei para olhar, mas tudo que vi foi uma grande tora de madeira flutuando, e aquelas gaivotas pretas voando em círculos e mergulhando em volta da tora, como folhas negras apanhadas num redemoinho. George aumentou um pouco a velocidade, dirigindo-se para o lugar onde os pássaros voavam em círculos, e a velocidade do barco puxou tanto a minha linha que eu concluí que a gente não seria capaz de dizer se tinha apanhado alguma coisa ou não.

– Essas gaivotas aí, elas vão sempre atrás de cardumes de peixes-vela – disse-nos George enquanto manobrava. – São peixinhos brancos bem pequenos, do tamanho de um dedo. Depois de secos, queimam igualzinho a uma vela. Eles são comida de peixe, peixinhos camaradas. E pode apostar que onde há um cardume de peixes-vela a gente acha os salmões prateados à procura de alimento.

Ele se meteu no meio dos pássaros, desviando-se da tora flutuante. De repente, por toda a parte em volta de mim, os declives lisos de cromo fervilhavam de peixinhos, e as costas lisas como um torpedo azul-prateado dos salmões rompiam através daquilo tudo. Vi uma daquelas costas mudar de direção e dirigir-se para um ponto a 30 metros atrás da minha vara, onde deveria estar o meu arenque. Segurei com firmeza, meu coração saltando, e então senti um arranco nos braços como se alguém tivesse batido na vara com um bastão de beisebol e a minha linha saiu queimando, deslizando na carretilha sob o meu polegar, vermelha como sangue.

– Use a rosca do travão! – berrou George para mim, mas o que eu sabia sobre roscas de travões era absolutamente nada, assim apenas apertei mais forte com o polegar até que a linha ficou amarela de novo, foi girando cada vez mais devagar e parou. Olhei em volta, e lá estavam todas as outras três varas puxando como a minha. Todos os que estavam sentados saltaram de cima da cabina, diante de toda aquela animação.

– Para cima! Para cima! Mantenham a ponta virada para cima! – berrava George.

– McMurphy! Chegue aqui e venha ver isso.

– Deus te abençoe, Fred, você apanhou o bendito do meu peixe!

– McMurphy, precisamos de ajuda!

Ouvi McMurphy rindo, e o vi pelo canto do olho, de pé ali na porta da cabina, não ensaiando um movimento sequer para fazer alguma coisa, e eu estava ocupado demais, girando a manivela para puxar o meu peixe, para lhe pedir ajuda. Todo mundo gritava para que ele fizesse algo, mas ele não se mexia. Até o médico, que tinha a vara de profundidade, pedia ajuda a McMurphy. E McMurphy apenas ria. Finalmente Harding viu que McMurphy nada ia fazer; assim, ele pegou o arpão e puxou o meu peixe para dentro do barco com um gesto rápido e preciso, como se tivesse estado trazendo peixes para barcos durante a sua vida inteira. Ele é grande como a minha perna, pensei, grande como uma estaca de cerca! Ele é maior do que qualquer peixe que eu já peguei na cachoeira. Está saltando no fundo do barco como um arco-íris enlouquecido! Sangra e solta escamas como moedas de prata. Tenho medo de que salte sobre a amurada. McMurphy não fez um gesto para ajudar. Scanlon agarra o peixe e o vence, impedindo assim que salte a amurada. A garota vem correndo de lá de baixo, grita que é a vez dela, xinga, agarra e puxa a vara e o anzol se enfia em mim umas três vezes, enquanto estou tentando prender um arenque para ela.

– Chefe, quero ser mico se alguma vez na minha vida vi alguma coisa demorar tanto! Oh, seu polegar está sangrando. Aquele monstro mordeu você? Alguém venha rápido fazer um curativo no polegar do chefe… rápido!

– Aqui vamos nós para o meio deles novamente – berra George, e eu solto a linha na popa do barco e vejo o brilho do arenque desaparecer sob o ataque azul-acinzentado de um salmão. A linha desce chiando para dentro dágua. A garota agarra a vara com as duas mãos e cerra os dentes.

Ah, não, você não vai, danado! Ah, não…

Ela está de pé, com a ponta da vara firme entre as pernas, as mãos apertadas abaixo da carretilha, e a manivela da carretilha fica batendo nela enquanto a linha sei vai desenrolando.

Ah, não, você não vai!

Ela ainda está com o paletó de Billy, mas a carretilha o abriu de repente, e todo mundo a bordo vê que a camiseta que ela vestia sumiu – todo mundo olhando estupidamente, tentando apanhar o seu peixe, esquivando-se do meu, que se debatia no fundo do barco, com a manivela daquela carretilha agitando o busto dela a tamanha velocidade que o bico é apenas uma mancha vermelha!

Billy salta para ajudar. Tudo que ele pode fazer é estender os braços por trás dela e ajudá-la a apertar mais a vara entre os seios até que afinal a carretilha pára, por nenhuma outra razão a não ser a pressão da sua carne… A esta altura ela está tão tesa e seus seios parecem tão firmes que penso que ela e Billy poderiam ambos soltar as mãos e os braços que ela ainda ficaria segurando aquela vara.

Essa confusão de atividade dura algum tempo – os homens lastimando-se, xingando e tentando cuidar de suas varas enquanto observam a garota; a batalha sangrenta e violenta entre Scanlon e o meu peixe no meio dos pés de todo mundo; as linhas todas emaranhadas, em todas as direções, com os óculos do médico num cordão emaranhado também, e balançando numa das linhas a três metros de distância da popa do barco, os peixes saltando, tentando abocanhar o reflexo luminoso das lentes, e a garota xingando furiosamente e agora olhando para os seios nus, um branco e o outro bem vermelho – e apenas por um segundo George pára de olhar para onde está indo, bate com o barco naquela tora de madeira e desliga o motor.

Enquanto isso McMurphy ri. Balança-se cada vez mais para trás contra o topo da cabina e lança a sua risada para longe através da água – rindo da garota, dos caras, de George, de mim, por estar chupando o meu dedo que sangra, do capitão lá atrás no ancoradouro, do ciclista e dos caras do posto de gasolina e das 5 mil casas e da Chefona e de tudo aquilo. Porque ele sabe que a gente tem de rir das coisas que nos ferem só para nos mantermos equilibrados, só para impedir que o mundo nos enlouqueça de todo. Ele sabe que há um lado doloroso; ele sabe que o meu dedo lateja e que a sua namorada está com um seio machucado, e que o médico está perdendo os óculos, da mesma forma que não deixará que essa graça esconda a dor.

Читать дальше
Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Um Estranho No Ninho»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Um Estranho No Ninho» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


Отзывы о книге «Um Estranho No Ninho»

Обсуждение, отзывы о книге «Um Estranho No Ninho» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x