Ken Kesey - Um Estranho No Ninho

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O romance de Ken Kesey é inspirado em suas próprias experiências quando participou de pesquisas com drogas psicoativas no centro psiquiátrico do Menlo Park Veterans Hospital (Califórnia). 'Um estranho no ninho' é protagonizado por R. P. McMurphy, um preso que escapa da condenação fingindo-se de louco. McMurphy é então internado em um hospício, sob a tutela da sádica Chefona, a enfermeira Ratched, que comanda os internos com suas rigorosas sessões de terapia e eletrochoque. Aos poucos McMurphy percebe que o hospício pode ser muito pior que a prisão, nesse novo universo cercado de pacientes inseguros, ansiosos e constantemente dopados. Pessoas que buscaram refúgio da sociedade no hospício.

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– Que vida! – geme Sefelt. – Dão comprimidos a alguns de nós para acabar um acesso, dão choque no resto para começar outro.

Harding inclina-se para a frente para explicar a McMurphy.

– Foi assim que começou: dois psiquiatras estavam visitando um matadouro, Deus sabe por que razão perversa, e observavam o gado ser morto por uma pancada, entre os olhos, dada com uma marreta. Notaram que nem todos morriam. Alguns caíam no chão num estado que se assemelhava muito a uma convulsão epilética. "Ah, azim"', diz o primeiro médico. "Izo é exatamente o que nós precisamos para os nozos pacientes: o azesso induzido." O colega concordou, é claro. Sabia-se que homens saindo de uma convulsão epilética normalmente se inclinavam a ficar mais calmos e mais tranqüilos durante algum tempo, e que os casos violentos, completamente fora de contato com a realidade, eram capazes de ter conversas racionais depois de uma convulsão. Não, ninguém sabia por quê; e ainda não sabem. Mas era óbvio que, se um acesso pudesse ser induzido em não epiléticos, poderiam advir grandes benefícios. E ali, diante deles, estava um homem induzindo acessos regularmente, e com uma serenidade notável.

Scanlon diz que pensava que o cara usava um martelo em vez de uma bomba, mas Harding nem toma conhecimento do que ele diz e continua com a explicação.

– Uma marreta é o que o açougueiro usava. E foi com relação a isso que o colega tinha certas reservas. Afinal, um homem não era uma vaca. E depois, a marreta poderia errar o alvo e quebrar um nariz. Até arrancar uma porção de dentes. Então como é que eles ficariam com o alto custo do tratamento dentário? Se iam bater na cabeça de um homem, precisavam usar alguma coisa mais segura e mais precisa do que uma marreta; finalmente se decidiram pela eletricidade.

– Jesus, não pensaram que poderiam causar algum dano? O público não fez um escarcéu por causa disso?

– Não creio que você tenha compreendido bem o público, meu amigo; neste país, quando alguma coisa não funciona, a maneira mais rápida de consertá-la é sempre a melhor.

McMurphy sacode a cabeça.

– Que horror! Eletricidade na cabeça. Cara, isso é como eletrocutar um sujeito por homicídio.

– As razões de ambas as atividades estão muito mais estreitamente relacionadas do que você imagina; ambas visam à cura.

– E você diz que não dói?

Eu garanto por experiência. É completamente indolor. Um choque e você fica inconsciente imediatamente. Não há gás, nem injeção, nem marreta. Absolutamente indolor. O negócio é que ninguém quer levar mais um outro. Você… muda. Você esquece coisas. É como se – ele aperta as mãos contra as têmporas, fechando os olhos – o choque desse partida a um carrossel de imagens loucas, emoções e lembranças. Como esses jogos que você já viu nos parques de diversões: o vendedor recebe a sua aposta e aperta um botão. Chang! Com luz, som e números girando, girando num torvelinho, e talvez você ganhe com o que você vier a receber, e talvez perca e tenha de jogar outra vez. Pague ao homem para mais uma rodada, filho, pague ao homem.

– Calma, Harding.

A porta se abre e a cama Gurney torna a surgir com o cara sob o lençol, e os técnicos saem para tomar café. McMurphy passa a mão pelo cabelo.

– Acho que não sou capaz de compreender todo esse negócio que está acontecendo bem na minha cabeça.

– Que é? Esse tratamento de choque?

– Sim. Não, não apenas isso. Tudo isso… – ele move a mão num círculo. – Todas essas coisas que estão acontecendo.

A mão de Harding toca o joelho de McMurphy.

– Ponha a sua mente perturbada à vontade, amigo. Segundo todas as probabilidades, você não precisa se preocupar com a TE. Está quase fora de moda e só é usada em casos extremos, que nenhuma outra coisa parece atingir, como a lobotomia.

– E essa lobotomia? É cortar fora um pedaço do cérebro?

– Você está certo mais uma vez. Está tornando-se muito sofisticado no uso do jargão. Sim, cortar fora o cérebro. Castração do lobo frontal. Creio que uma vez que ela não pode cortar abaixo do cinto, corta acima dos olhos.

– Quer dizer a Ratched?

– Sim, senhor.

– Não pensei que a enfermeira tivesse opinião atuante nesse tipo de coisa.

– Pois ela tem sim.

McMurphy dá a entender que ficaria satisfeito de parar com o assunto sobre choque e lobotomia e volta a falar da Chefona. Pergunta a Harding o que é que ele imagina que esteja errado com ela. Harding, Scanlon e alguns dos outros têm todo tipo de idéias. Conversam durante algum tempo sobre se ela é a raiz de todos os problemas aqui ou não, e Harding diz que ela é a causadora da maioria deles. A maior parte dos outros também pensa assim, mas McMurphy não tem mais tanta certeza. Ele diz que pensou assim há algum tempo, mas que agora não sabe. Diz que não acha que tirá-la do caminho faria realmente muita diferença; diz que há alguma coisa maior por trás de toda aquela confusão e continua para tentar dizer o que é. Finalmente, desiste, quando não consegue encontrar uma explicação.

McMurphy não sabe, mas ele descobriu o que eu percebi há muito tempo já, que não é apenas a Chefona sozinha, mas é a Liga inteira, a Liga de proporções nacionais, que é a força realmente grande, e que a enfermeira é apenas um de seus oficiais de alta patente.

Os outros não concordam com McMurphy. Dizem que sabem qual é o problema e começam a discutir sobre o assunto. Discutem até que McMurphy os interrompe:

– Que diabo, prestem só atenção ao que vocês estão dizendo. Só ouço reclamações e reclamações. A respeito da enfermeira, ou do pessoal ou do hospital. Scanlon quer bombardear o negócio inteiro. Sefelt põe a culpa nas drogas. Fredrickson culpa seus problemas de família. Bem, vocês só estão é transferindo o problema.

Ele diz que a Chefona é apenas uma velha amarga e sem coração, e que todo aquele negócio de tentar fazê-lo defrontar-se com ela é um monte de merda – que não faria bem a ninguém, especialmente a ele. O fato de se livrarem dela não significa que se livrariam do verdadeiro e profundo distúrbio emocional que está causando as reclamações.

– Você acha que não? – diz Harding. – Então, uma vez que de repente você está tão lúcido a respeito do problema da saúde mental, qual é esse problema? O que é esse distúrbio emocional profundo, como você definiu tão inteligentemente?

– Vou dizer-lhe uma coisa, cara, eu não sei. Nunca vi a cara dele. – Ele fica quieto um minuto, ouvindo o zumbido da sala de Raios X; então diz: – Mas se fosse só o que vocês dizem, se fosse, digamos, apenas essa velha enfermeira com seus problemas sexuais, então a solução de todos os problemas de vocês seria apenas jogá-la no chão e resolver os problemas dela, não seria? Scanlon bate palmas.

– Que diabo! É isso aí. Você está designado para fazê-lo, Mack. Você é exatamente o garanhão certo para executar a tarefa.

– Eu não. Não, senhor. Você escolheu o cara errado.

– Por que não? Eu pensei que você fosse o supergaranhão com todas aquelas trepadas.

– Scanlon, companheiro, eu planejo ficar tão longe daquela velha escrota quanto puder.

– Tenho notado isso – diz Harding, sorrindo. – Que é que aconteceu entre vocês dois? Você a controlou durante um período, depois desistiu. Uma compaixão repentina pelo nosso anjo de misericórdia?

– Não; eu descobri certas coisas, é por isso. Fiz umas perguntas por aí em alguns lugares. Descobri por que vocês todos vivem lambendo o rabo dela e fazem reverências e bajulam e deixam que ela pise em cima de vocês. Eu descobri para que vocês me estavam usando.

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