Fyodor Dostoyevsky - Um club da Má-Lingua
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– Obrigado… ô – ôbrigado!.. sou cul… cul… pado… gaguejou o principe.
(Esqueceu-nos dizer que gaguejava um tanto; e d'ahi, é moda.)
– Cul… culpado! Ora imagine que, o anno passado, quiz abs… absolutamente vir aqui, acrescentou a mirar a casa através da luneta.
Mas tinham-me mettido medo: disseram-me que por aqui andava a có… cólera…
– Não, principe, não a tivemos por cá, affirmou Maria Alexandrovna.
– Tinhamos a morrinha, meu tiozinho, interrompeu Mozgliakov, que se quer tornar conspicuo.
Maria Alexandrovna méde-o com olhar sevéro.
– Ha de ser isso… a mo… mo… rrinha ou coisa que o valha. E vae, eu então deixei-me ficar. E seu marido, minha que.. querida Maria Nikolaievna, ainda está na ma… a… gistratura?
– Não, principe, diz Maria Alexandrovna, meu marido não está na ma… a… gistratura.
– Iá apostar que o tiozinho a está confundido com a Anna Nikolaievna Antipova! exclama o perspicaz Mozgliakov.
Acto continuo, porém, mordeu o beiço, percebendo que nem por isso está muito á vontade Maria Alexandrovna:
– Pois é isso, é… A Anna Nikolaievna, e… e… e eu sempre a esquecer-me… e então! Antipovna, exactamente, An… ti… povna, confirma o principe.
– Não, principe, está equivocado! disse Maria Alexandrovna com um rizinho azêdo. Eu não me chamo Anna Nikolaievna, e, confesso, nunca suppuz que se esquecesse de mim. Estou espantada, principe, sou a sua velha amiga, a Maria Alexandrovna Moskalieva. Não se recorda, principe, da Maria Alexandrovna?
– Maria Ale… lexan… xandrovna! Ora vejam! E eu a confundi-la com a Anna Vassiliévna… é delicioso!.. Dizia eu, pois, que me não fui hospedar em casa da… E eu, amigo, a cuidar que me levavas exactamente para casa da tal Anna Matveina!
É impagavel! E dahi, acontece-me isto tanta vez! Quanta vez não vou eu parar onde não quizéra!.. Em geral, fico sempre contente, sempre contente, aconteça o que acontecer. Com que então não é a Nastassia Vassiliévna!
É interessante!
– Maria Alexandrovna, principe! Maria A – lex – androvna! Se é coisa que se faça! Esquecer-se assim da sua melhor amiga!
– Melhor amiga, sim, é verdade! Perdão, pe… er… dão! silva o principe fixando a attenção na Zina.
– A minha filha Zina! O principe ainda a não conhece! Não estava em minha casa quando aqui veiu pela ultima vez; lembra-se?
– Sua filha! É um encanto! um encanto! murmura o principe assestando ávido a luneta na Zina. – Mas que belleza; disse com visivel sobresalto.
– Serve-se de chá, principe? pergunta Maria Alexandrovna desviando a attenção do jarreta para um groom , parado defronte d'elle com uma bandeja.
O principe serve-se de uma chavena de chá e contempla o groom de bochechas rochonchudas e rosadas.
– Ah! ah! ah! É seu filho? Perfeito, muito perfeito! e… e… e… bem comportado, já se vê?
– Perdão, principe… accode pressurosa Maria Alexandrovna. Ainda estou toda a tremer… Com que, então, deu uma quéda? Não se magoaria? Não é prudente arriscar a sua pessoa em semelhantes aventuras!..
– Virou-se! virou-se! O cocheiro virou a carruagem commigo dentro! exclama o principe com extraordinaria animação. E eu, a pensar que era o fim do mundo ou coisa parecida. Os santos me perdoem: apanhei um susto… vi as estrellas ao meio dia, eu esperava lá!.. eu es… pera… va lá!.. E tudo aquillo, por culpa do meu cocheiro, do Pamphilio: entrego-te este negocio, meu amigo, has de tratar do inquerito… Estou convencido de que attentou contra a minha vida!
– Muito bem! muito bem, tiosinho! responde Pavel Alexandrovitch, fica a meu cuidado. Mas oiça lá; se lhe perdoasse por esta vez, hein, que lhe parece?
– Por caso nenhum! Tenho a certeza de que quiz dar cabo de mim, elle e mais o Lavrenty, que eu deixei lá em casa. Ora imaginem, encasquetaram-se-lhe as taes ideias novas, uma negação… que eu sei lá… e era um communista em toda a extensão da palavra. Quando me vejo a sós com elle… fico logo em suores frios.
– Ah! que verdade, principe! Não pôe na sua ideia o que eu tambem tenho aturado a esta sucia! Já despedi por duas vezes toda a creadagem. Que gente tão estupida! Anda uma pessoa a ralhar com elles de manhã até á noite.
– E… stá claro! Gosto de ver um lacaio que não fure paredes, observou o principe, satisfeito, como aliás succede aos velhos, de que lhes escutem com respeito a tagarelice, – é até a principal qualidade de qualquer lacaio… uma to… leima sincera… em certas occasiões. Incute-lhes uma certa imponencia… solemnidade! N'uma palavra, é mais distincto, e eu, a primeira qualidade que exijo a um serviçal é a distincção. É por isso, que conservo o Tarenty, estás lembrado do Tarenty, meu amigo? Assim que o vi, percebi-lhe a vocação: Has de ser porteiro. É phe… e-nome-nalmente es… tupido. Com aquelles olhos de carneiro mal morto: Mas que boa presença! que solemnidade! Em pondo a gravata branca, faz um figurão! Gosto d'elle deveras! Eu, ás vezes, ponho-me a olhar para elle, e não me canço de o ver: ali onde o vêem, está escrevendo um livro… É um verdadeiro philosopho a… al… lemão, o proprio Kant, ou antes, um, perú gordo e bem comido, um ser incompleto, tal qual cumpre a todo e qualquer se… er… viçal.
Maria Alexandrovna ri ás gargalhadas e bate palmas; Pavel Alexandrovitch faz côro: acha immensa graça ao tio. A Nastassia Petrovna ri tambem; e a propria Zina dá um ar de riso.
– Mas que graça, principe! que alegria! exclama Maria Alexandrovna. Que preciosa faculdade de observar ridiculos… E desappareceu o senhor da sociedade! Privar assim de um talento o mundo durante cinco annos inteiros!.. Mas podia até escrever comedias, principe! Podia muito bem restituir-nos Visine, Griboiedov, Gogol!
– É verdade, é verdade!.. confirma encantado o principe… eu podia restituir… Quer crêr? Eu d'antes tinha muita graça, até escrevi para o theatro um vô… ô… deville. Com umas coplas que eram uma delicia! Por signal que nunca foi representado.
– Que pena! Como havia de ser divertido? Sabes o que te digo, Zina, que vinha mesmo a proposito. Nós, justamente, principe, andamos a combinar umas récitas de amadores com um fim de beneficencia patriotica, em favor dos feridos… Vinha mesmo ao pintar o seu vaudeville.
– E… stá claro, estou prompto a escrevêl-o. De mais a mais, já nem me lembra uma palavra, mas tenho de memoria um ou dois trocadilhos que… (O principe beija as pontas dos dedos.) Eu, em geral, quando estava no estrangeiro… fazia um verda… deiro furor … Lembro-me de mylord Byron… fomos muito intimos… Dansava á maravilha a krakoviak no congresso de Vienna…
– Mylord Byron, meu tio? Ora vamos, que está para ahi a dizer!
– Está claro!.. Byron. E d'ahi, talvez fosse outro. Exactamente, era um polaco, lembro-me agora muito bem; um grande original, o tal polaco! Intitulava-se conde, e porfim, veiu-se a saber que era cozinheiro.
Mas dansava lindamente a krakoviak. Quebrou uma perna. Foi n'essa occasião, até, que lhe fiz estes versos:
O nosso conde polaco
Dansava a krakoviak
E d'ahi… já me esqueceu… ah!
Desde que partiu a perna,
Nunca mais pôde dansar.
– Sim, sim, deve de ser isso, rico tiozinho! exclama Mozgliakov, pôdre de riso!
– Está c-claro! Quer-me parecer que seria isto ou coisa que o valha. E d'ahi é possivel que não seja. O que lhes sei dizer é que os versos me saíram muito bons. Escapam-me certas coisas, tenho tanto que fazer!
– Mas, não me dirá, principe, pergunta com muito interesse Maria Alexandrovna, em que é que se occupa n'aquella sua solidão? Lembrava-me tanta vez do principe! Estou a arder de impaciencia por saber tudo por miudos…
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