AMOR COMO O NOSSO
(CRÔNICAS ROMÂNTICAS—LIVRO 3)
S O P H I E L O V E
TRADUÇÃO POR THAIS SOUZA
Sophie Love
Fã de longa data de romances, Sophie Love está muito feliz em publicar sua primeira série de livros: AGORA E PARA SEMPRE (A POUSADA EM SUNSET HARBOR – LIVRO 1). Sophie adoraria ouvir seus comentários, então, visite www.sophieloveauthor.com se quiser enviar-lhe um e-mail, receber eBooks de graça, saber das novidades e manter contato!
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LIVROS POR SOPHIE LOVE
A POUSADA EM SUNSET HARBOR
AGORA E PARA SEMPRE (Livro #1)
PARA TODO O SEMPRE (Livro #2)
PARA SEMPRE, COM VOCÊ (Livro #3)
QUEM DERA, PARA SEMPRE (Livro #4)
PARA SEMPRE E UM DIA (Livro #5)
PARA SEMPRE, MAIS UM (Livro #6)
PARA VOCÊ, PARA SEMPRE (Livro #7)
PARA SEMPRE NATAL (Livro #8)
CRÔNICAS ROMÂNTICAS
AMOR COMO ESTE (Livro #1)
AMOR COMO AQUELE (Livro #2)
AMOR COMO O NOSSO (Livro #3)
ÍNDICE
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPÍTULO VINTE E SETE
CAPÍTULO VINTE E OITO
CAPÍTULO VINTE E NOVE
CAPÍTULO TRINTA
EPÍLOGO
Keira olhou para Cristiano no assento do avião ao seu lado. Apesar da longa e cansativa jornada, ele estava bonito como sempre, com seu cabelo escuro, sua pele bronzeada e seu maxilar esculpido. Na verdade, Keira achou que ele estava ainda mais bonito que o normal, se é que isso era possível, por conta do jeito como seus olhos cresciam e brilhavam de empolgação. Pela janela, distante abaixo deles, as luzes de Nova Iorque à noite reluziam.
– As ruas são tão estreitas – Cristiano murmurou, com expressão maravilhada. – Como uma grade. Mas o que é aquele vazio?
Ela vislumbrou abaixo o grande retângulo escuro para onde ele apontava. – Aquele é o Central Park.
Cristiano parecia admirado. – Ah, entendi. Central. Porque fica no centro.
Keira riu do encantamento dele, como o de uma criança. – Quase isso.
Conforme o avião continuava perdendo altitude, Cristiano voltou a olhar pela janela.
– Os prédios são tão altos – ele murmurou em voz alta.
Keira soltou uma risadinha e correu o dedão pelas costas da mão dele. Suas mãos estiveram entrelaçadas durante todo o voo, desde Verona, na Itália, até Nova Iorque, e Keira não tinha nenhuma intenção de soltá-la tão cedo.
À medida que o avião descia mais através das nuvens, a visão deles da magnífica cidade abaixo se aguçava. Tudo começou a entrar em foco conforme se aproximavam mais e mais da aterrissagem, até que puderam distinguir os táxis acelerando pelas ruas, depois as luzes dos postes de rua brilhando amarelas na escuridão, e então as luzes mais fortes do aeroporto. Finalmente, com um baque e o ruído dos pneus, o avião estava na pista, trepidando enquanto a velocidade diminuía até que ficou devagar o suficiente para taxiar até o terminal.
– Chegamos – Keira sorriu para Cristiano.
Ele assentiu com uma expressão ansiosa. – Não consigo acreditar direito – ele murmurou.
– Sinceramente, nem eu! – Keira respondeu.
Sua decisão de última hora de convidar Cristiano para vir para casa com ela tinha sido, digamos, ligeiramente absurda. Mas em momento algum durante o voo ela tinha sentido que havia tomado a decisão errada, ou agido com pressa. Parecia tão certo ter Cristiano ao seu lado.
Por fim, a aeronave desacelerou até parar, e o sinal do cinto de segurança apagou. Eles levantaram em uníssono e Cristiano pegou sob seu assento sua mochila de couro pequena, a única bagagem que ele havia trazido. Keira pegou sua bolsa, depois eles saíram em fila da aeronave com o resto dos passageiros.
Keira se deleitou na sensação de esticar as pernas de fato pela primeira vez em horas. Passar a maior parte do dia em um avião estava se tornando um evento recorrente demais para ela, mesmo que não trocasse seu trabalho por nada no mundo. Quantas pessoas não matariam para passar três semanas na Itália a trabalho? Ela sabia que tinha sorte por ser uma jornalista de viagem e a Viatorum, a revista para a qual ela escrevia, estava se tornando muito mais que um trabalho para ela. Ela tinha amigos lá – Nina, a editora, e Elliot, seu chefe –, sem falar de um propósito. As oportunidades que a Viatorum tinha dado a ela era um sonho realizado.
Porém, foi durante a última viagem para a Itália que ela tinha ganhado muito mais do que apenas mais um trabalho publicado em seu nome. Lá, ela tinha encontrado o amor com Cristiano.
Enquanto eles esperavam pela mala grande na restituição de bagagem, ela podia sentir a ansiedade de Cristiano para sair do aeroporto e começar a explorar a cidade. Ela conseguia apreciar sua impaciência. Sentia isso também.
Finalmente, a mala dela apareceu na esteira. Como um cavalheiro, Cristiano se incumbiu de recolhê-la, em seguida insistindo em carregá-la para ela.
Eles se apressaram em sair do aeroporto, cheios de antecipação e empolgação.
Pegaram o metrô até a parte da cidade onde se localizava o apartamento de Bryn e subiram as escadas em direção à saída. O ar estava muito frio e Keira podia sentir a rajada de vento gélido descendo contra eles. Cristiano ergueu a mala dela nos degraus, parando na calçada e colocando a mala ao lado dela. Keira nunca tinha sentido tanta empolgação com a perspectiva de lavar roupas antes, mas a ideia de limpar e desfazer sua bagagem de repente parecia muito atrativa!
As calçadas pulsavam com energia, repletas de pessoas ocupadas correndo pela vida. Cristiano parecia confuso com a visão, como se simplesmente não entendesse por que as pessoas precisavam andar tão depressa.
Conforme eles começaram a andar pelas ruas entre a estação de metrô e o apartamento de Bryn, Cristiano olhava ao seu redor com admiração nos olhos arregalados. Keira achava seu entusiasmo infantil encantador, e se perguntou se ela também havia parecido tão cativante quando eles estavam no tour pela Itália.
– Há tantos deles! – ele disse a Keira. – Prédio atrás de prédio atrás de prédio! É enorme! – Mas então ele começou a tremer e seus dentes bateram ao falar. – É sempre assim tão frio?
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