O Mar da Tranquilidade 2.0
Livro Um
por
Charley Brindley
charleybrindley@yahoo.com
www.charleybrindley.com
Editado por
Karen Boston
Site https://bit.ly/2rJDq3f
Capa feita por
Tamian Wood
www.BeyondDesigninternational.com
Traduzido
Por
Luan Vitor
© 2019 Charley Brindley, todos os direitos reservados
Impresso nos Estados Unidos da América
Primeira Edição em 16 de maio de 2019
Este livro é dedicado a
Durah Roberts Walker
Some of Charley Brindley’s books
have been translated into:
Italian
Spanish
French
and
Russian
Outros livros de Charley Brindley
1. The Rod of God, Book One: On the Edge of Disaster
2. The Rod of God, Book Two: Sea of Sorrows
3. Oxana’s Pit
4. Raji Book One: Octavia Pompeii
5. Raji Book Two: The Academy
6. Raji Book Three: Dire Kawa
7. Raji Book Four: The House of the West Wind
8. Hannibal’s Elephant Girl Book One: Tin Tin Ban Sunia
9. Hannibal’s Elephant Girl: Book Two: Voyage to Iberia
10. Cian
11. The Last Mission of the Seventh Cavalry
12. The Last Seat on the Hindenburg
13. Dragonfly vs Monarch: Book One
14. Dragonfly vs Monarch: Book Two
15. The Sea of Tranquility 2.0 Book 2: Invasion
16. The Sea of Tranquility 2.0 Book 3: The Sand Vipers
17. The Sea of Tranquility 2.0 Book 4: The Republic
18. Do Not Resuscitate
19. Ariion XXIII
20. Henry IX
21. Qubit’s Incubator
Em Breve
22. Dragonfly vs Monarch: Book Three
23. The Journey to Valdacia
24. Still Waters Run Deep
25. Ms Machiavelli
26. Ariion XXIX
27. The Last Mission of the Seventh Cavalry Book 2
28. Hannibal’s Elephant Girl, Book Three
29. Casper’s Game
Confira o final deste livro para detalhes de outros livros
Índice
Capítulo Um
Capítulo Dois
Capítulo Três
Capítulo Quatro
Capítulo Cinco
Capítulo Seis
Capítulo Sete
Capítulo Oito
Capítulo Nove
Capítulo Dez
Capítulo Onze
Capítulo Doze
Capítulo Treze
Capítulo Quatorze
Capítulo Quinze
Capítulo Dezesseis
Capítulo Dezessete
Capítulo Dezoito
Capítulo Dezenove
Capítulo Vinte
Capítulo Vinte e Um
Adora Valencia abriu a porta externa da Escola Central do Ensino Médio Samson Uballus e correu para dentro.
O interior frio ofereceu um alívio bem-vindo do clima abafado de Los Angeles. Ela olhou para o relógio digital de letras vermelhas suspenso acima do corredor vazio — oito e cinco.
Droga, estou atrasada de novo.
Ela ajeitou a bolsa e os livros nos braços, tentando manter o copo da Starbucks na vertical.
Mas não é minha culpa.
Ela virou à esquerda, com os saltos clicando no chão de azulejos .
Bem, talvez seja.
Sem tempo para despejar suas coisas em seu escritório, ela foi direto para a sala de aula.
Ela dormira muito pouco na noite anterior, e nenhuma no sábado à noite. Foi uma luta que durou um fim de semana, o pior deles. Ela tentou cobrir as olheiras sob os olhos com maquiagem, com pouco sucesso.
Esse é o fim daquela conversa fiada de falsa de coabitação. Não me importo se eu morar sozinha pelo resto da minha vida. Adeus, Jasper Slocomb.
Na porta de sua sala de Estudos Sociais, ela parou, respirou fundo e abriu.
“Bom dia, classe.”
Seis dos vinte e quatro adolescentes continuaram a escrever e jogar jogos em seus celulares, três jogaram bolas de papel um no outro, dois tiraram sarro do nariz recentemente quebrado de Wilson Jackson, enquanto um dormia tranquilamente em sua mesa.
Adora ficou parada por um momento, observando os alunos a ignorarem.
Meu Deus, é como deixar um campo de batalha para outro.
Ela caminhou até sua mesa, largou os livros e abriu a gaveta principal.
Excedrin, por favor, esteja aqui.
A garrafinha verde foi empurrada para trás. Ela sacudiu e sorriu com o agradável som de chocalho. Depois de tomar duas pílulas com uma dose de café frio, ela esperou antecipadamente que a aspirina silenciasse a banda de percussão marchando dentro de seu crânio.
Aos 23 anos, depois de lecionar meio ano na Escola Central do Ensino Médio Samson Uballus, Adora viu seu trabalho longe de se cumprir. Talvez o Sr. Baumgartner, o diretor, tenha despejado todos os rejeitos nela para testar suas habilidades de ensino.
No meio do segundo semestre, sua classe sênior se tornava mais rebelde a cada semana que passava. Alguns consideravam colégio, mas a maioria queria sair do ensino médio e viver uma vida de festa.
Os alunos continuaram a enviar mensagens, fofocar e badernar, ignorando-a descaradamente.
“Alguém em casa?”
Ela ajeitou a blusa e jogou seus longos cabelos ruivos por cima do ombro.
Uma chuva de bolas de papel amassado caiu sobre o Rocco Faccini adormecido, onde ele estava sentado na primeira fileira. Um maço ricocheteou em sua cabeça e caiu na mesa de Adora.
Raiva subindo, ela apertou a mandíbula e pegou o maço, jogando-o no lixo. Ela então pegou a lata de lixo de metal, levantou-a até a altura dos ombros e a derrubou.
Faccini levantou a cabeça e olhou em volta, de olhos arregalados, enquanto todos os outros estudantes paravam para encará-la.
“Muito obrigada pela atenção.” Adora empurrou a lata de lixo de volta ao seu lugar com o pé. “Hoje vamos falar sobre a próxima eleição presidencial.”
Esta declaração foi recebida com murmúrios e olhos revirados.
“Oh, meu Deus. O que vou fazer com vocês?”
“Nos dê coisas interessantes para se trabalhar,” respondeu Monica Dakowski prontamente.
“Me ajude com a minha matemática,” Kendrick Jackson entrou na conversa.
“Faça os cozinheiros nos darem comida melhor.”
“É isso aí.”
“Parem!” Ela pegou uma régua de metal e bateu na mesa. “Foco, alunos. Qual é o objetivo desta aula?”
“Aprender sobre política chata?” Monica perguntou.
“Ler história ninguém se importa?”
“Falar sobre igualdade que nunca conseguiremos?”
“Resolver problemas mundiais sobre os quais não temos controle?”
“Como tudo isso me ajuda a conseguir um emprego em construção quando eu me formar?” Albert Labatuti perguntou.
“Tudo bem”, disse Miss Valencia. “Vamos falar sobre essas coisas. Quem gosta do nosso atual presidente?”
Um coro de vaias e gargalhadas respondeu à sua pergunta.
“Como o estudo da história afeta o futuro?” ela perguntou.
“Tudo o que quero saber sobre o futuro”, disse Albert Labatuti, “é que horas começa a festa do Faccini na sexta à noite?”
“Isso! E ele tem uma piscina?”
“Eu tenho uma piscina, e a festa começa às oito em ponto.”
“Eu desisto.” Adora se sentou na cadeira, cruzou os braços e olhou para os alunos, que agora discutiam animadamente os detalhes da festa de Rocco Faccini.
Eu já me cansei desse bando de palhaços, e aquele Excedrin não fez nada pela batida na minha cabeça.
O telefone no bolso da saia dela vibrou.
Quando ela viu o nome na tela, seu coração acelerou, mas então ela se lembrou do fim de semana horrível que acabara de ter.
Saia da minha vida, Jasper.
Alguém bateu na porta.
Adora guardou o telefone enquanto o diretor Baumgartner entrava na sala.
Os estudantes esconderam seus telefones e pararam de falar. Os meninos chutaram os maços de papel embaixo das mesas e sorriram para o Sr. Baumgartner, com as mãos entrelaçadas, imitando criancinhas inocentes.
Adora sequer se importou com a presença de seu chefe.
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