§ Tempos de execução 97
§ Anexos 98
2.06: INSTALAÇAO HÍDRICO - SANITÁRIO E ELÉCTRICO 99
§ O que terá precisamente decidido antes de deixar entrar os técnicos especializados na instalaçao. 99
§ O que controlar e respeitar 99
§ Posicionamento correcto dos canos de descarga 100
§ Posicionamento dos sanitários 102
§ Tempos de execução 104
§ Anexos 104
CAPÍTULO 3 105
A SEGURANÇA NAS OBRAS 105
CAP. 3: A SEGURANÇA NA OBRA 106
3.01: AS FIGURAS QUE PARTICIPAM NA SEGURANÇA 106
§ O comitente privado 107
§ O comitente público 110
§ O único responsável (Rup) 111
§ A empresa 111
§ O coordenador para a segurança na fase de planificação 112
§ O coordenador para a segurança na fase executiva 114
§ A entidade patronal 118
§ O médico competente 122
§ O trabalhador 123
§ O trabalhador autónomo 124
§ Os encarregados às emergências 125
§ O responsável do serviço de prevenção e protecção (Rspp) 125
§ O representante dos trabalhadores para a segurança (Rls) 126
3.02: OS DOCUMENTOS POR MANTER NO ESTALEIRO 128
§ Documentos concernentes às obrigações a cargo do comitente 128
§ Documentos concernentes às obrigações a cargo da empresa 129
§ Documentos referentes às obrigações a cargo do trabalhador autónomo 135
§ Lista dos órgãos com tarefas de controlo, coordenação e vigilância que têm acesso nos estaleiros de construção civil 136
§ Anexos 136
CAPÍTULO 1
Os segredos para gerir melhor o estaleiro
1.01: A gestão do estaleiro
1.02: Mentalidade do líder
1.03: Organizar-se primeiro para organizar os outros
1.04: A capacidade de resolver os problemas
1.05: A gestão das relações de trabalho
CAP. 1: OS SEGREDOS PARA GERIR MELHOR A OBRA
1.O1: A GESTÃO DA OBRA
Os agentes técnicos das obras devem ser sem meios-termos industriais na obra; a mente destacada do vosso proprietário, a quem dar garantia e serenidade para que na obra por vocês coordenado corra perfeitamente, sem queixas, e que os grupos trabalhem sem problemas e sobretudo os trabalhos tornam aquilo que a empresa tinha prefixado na fase orçamental.
Uma vez definido isto, terão precisamente evidente o vosso objectivo:
Tornar-se um excelente agente técnico da obra.
A importância da tal figura não é apenas pela coordenação da obra, mas sobretudo da capacidade de poder ser um bom interlocutor entre a comissão, o proprietário da empresa, a parte administrativa e os operadores no campo.
As vossas capacidades terão que ser: dinamismo e sentido de adaptação. Por isso deverão ser abertos para receber conselhos e proactivos na decisão da melhor escolha que vai trazer compensações à empresa pela qual trabalham. Terão que estar preparados para planificar os trabalhos futuros e sobretudo firmes e seguros de vocês mesmos no campo. Ter uma visão clara do trabalho por empreender e saber programá-lo com antecedência (pelo menos 3 meses), é o que deve fazer sempre um bom agente técnico da obra.
Nos próximos capítulos deixarei uma nota clara sobre as diversas relações entre os trabalhos, os momentos oportunos e as informações necessárias para redigir o crono programa; um instrumento importantíssimo que, se preenchido com a devida atenção, será um dos vossos melhores aliados.
Ainda que vos parecerá estranho, bastam 30 segundos para iniciar o dia duma forma perfeita; o tempo necessário para estimular a glândula pineal (glândula que trabalha em função dos ciclos luz/escuridão emitindo duas hormonas principais: serotonina e melatonina).
A serotonina é activada pela luz e aqui estão algumas das suas actividades:
1 Deixa-nos atentos e vigilantes;
2 Estimula a aprendizagem e a memória;
3 Aumenta a consciência e a concentração;
4 Regula o equilíbrio emocional e estimula o bom humor;
5 Estimula a fisiologia do corpo, coordenando o nível energético.
Como estimular pois a glândula pineal?
Basta que entre as primeiríssimas coisas que fazem de manhã sejam estas: abrir as janelas e deixar entrar a luz.
Não somente dentro da sala, mas, durante uma trintena de segundos, também dentro de vocês; fiquem ali apanhando aquela luz (experimentar não custa nada).
Por necessidade, no estaleiro todos os dias deve-se planificar qualquer coisa, deixando sempre tudo por inscrito; mesmo o mais pequeno pedaço de papel conta, e deve ser conservado no arquivo do estaleiro. Tais anotações revelar-se-ão muito úteis para redigir a contabilidade no fim do mês.
Como agentes técnicos do estaleiro terão que procurar chegar antecipadamente para rondar o estaleiro e controlar que esteja tudo como foi deixado na noite anterior.
Concluída a ronda de controlo falem com os grupos, procurem de organizá-los sem demora, tracem o dia como foi preconizado, escutem as eventuais objecções que, se forem justas, podem serem úteis para os trabalhos futuros, (às vezes quem executa manualmente o trabalho vê melhor as problemáticas e pressente como resolvê-las).
Com os grupos alcancem o posto de trabalho, nunca dar indicações por telefone ou longe do desenrolamento dos trabalhos.
Devem ser a figura de referência no estaleiro e para tal motivo a vossa presença será fundamental seja no inicio (momento dedicado à explicação das tarefas), seja durante a execução (momento dedicado à supervisão e ao controle dos trabalhos) procurando dar segurança a quem opera sob as vossas directivas.
Não dêem por acaso muita confiança aos operários, aos fornecedores e aos compradores, porque pode acontecer que no momento em que terão que se impor sobre um deles, por um trabalho, se sentirão culpados e, chegarão a fáceis compromissos que não vão render economicamente aquilo que tinham pré-fixados.
No escritório (a barraca do estaleiro), levarão a cabo as praticas de rotina que poderão ser:
1 Preencher o diário dos trabalhos;
2 Organizar e efectuar o trabalho técnico (telefonemas, contabilidade, orçamentos, ofertas, programar os trabalhos, desenhar etc.);
3 Manter em ordem a obra, ainda que sejamos desorganizados, pelo menos para dar o bom exemplo. No fim da tarde deverão certamente saber o que fazer no dia seguinte e actualizar para vocês e para os outros o programa de trabalho, que geralmente é preenchido mensalmente, mas, dia a dia, com muita probabilidade ocorrerá confirmá-lo ou então modificá-lo na base dos eventuais atrasos ou imprevistos, (talvez mesmo por adiantamentos nas entregas, o que não seria mau).
Relativamente às relações com a direcção dos trabalhos e com a comissão, seria oportuno marcar sempre presença nas reuniões que se fazem durante os trabalhos, o que é fundamental para resolver problemas seja de carácter técnico, como económico.
Deverão procurar sempre uma solução em tempo real aos problemas que surgem nestas reuniões, se possível colhendo para a vossa experiencia, ou então interpelando os vossos superiores para um bem-estar no prosseguimento dos trabalhos, daí evitar delongas que deixariam perder tempo e dinheiro.
§ O crono programa e o seu uso
O crono programa poderá ser consultado para:
1 Conhecer os fluxos económicos de cada mês a partir do inicio até ao fim da obra;
2 Perceber como e quando dar de subempreitada um trabalho;
3 Organizar os materiais;
4 Estabelecer a cronologia dos trabalhos, para a definição e execução;
5 Determinar os prazos dos subempreiteiros para a conclusão dos trabalhos.
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