Keith Dixon - A Atriz

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CAPÍTULO DOIS

ELA SE MUDOU PARA a estação Docklands Light em Canary Wharf com uma vista bem movimentada, próximo ao condutor. Não tanto um condutor, ela pensou, mas alguém que joga um vídeogame. Olhe para a enorme janela frontal que parece uma tela de plasma de sessenta polegadas e gire o botão que coloca o trem em movimento. Gire de volta para reduzir, e então pressione algo que abra e fecha as portas. Deveria ganhar pagamento extra para evitar que eles fugissem pela porta e ao descer na plataforma, esmagados pelo tédio. Atriz em ascensão num resgate heróico de trem. Salva a vida de 54 passageiros que estavam muito ocupados lendo The Girl with the Squirrel Tattoo (A Garota com a Tatuagem de Esquilo) para perceberem que o trem estava sem condutor...

Ela alugou um apartamento em uma casa Georgiana em Greenwich, cinco minutos da estaçao. A casa em si estava à venda em um dos mais legais escritórios imobiliários locais, por quase um milhão de libras (aproximadamente quatro milhões e duzentos mil reais), a proprietária tinha decidido que a vida no sul da França oferecia mais oportunidades que o sul de Londres para laçar um marido rico. Consequentemente a casa lentamente seguia a lei do caos e desmoronava pelo mau estado de conservação – porta frontal arranhada, janelas sujas, calhas quebradas, aquecedores com chiados de gansos de infantaria. O Volvo de Billie já estava estacionado em uma das vagas da frente, tão grande que estava espremido dentro da vaga como um adulto amontoado numa cama infantil.

Quando ela destrancou a porta do apartamento e entrou, os cachorros correram até ela imediatamente, pulando e empurrando suas pernas, fazendo barulhos ofegantes. Billie veio da cozinha com uma caneca em suas mãos.

Mai disse, ‘Sinto-me como um marido chegando em casa vindo de uma mina de carvão. Deveria estar perguntando se o meu chá está pronto.’

‘Pensei que deveria esperar até você chegar. Guardar as coisas e tudo mais.’

Billie era uma mulher de aproximadamente trinta anos com cabelos ruivos ondulados e um rosto amigável. Ela vestia jeans e um suéter azul escuro: roupa especial para uso externo. Ela caminhava com os cães da Mai desde que ela os pegou, quase um ano atrás, mas era agora o máximo que Mai poderia ter de uma amiga, todos os outros tinham se espalhado como o vento quando sairam da escola. Às vezes ela pensava se não era estranho não precisar de outras pessoas, mas isso era uma característica que ela já reconhecia em si mesma desde os quatorze anos. Ela tinha companhia suficiente no trabalho e não sentia necessidade de companhia em casa.

Ela tirou seu casaco, afagou as costas dos seus dois cachorros, que se entrelaçavam em forma de oito entre suas pernas, balançando o rabo vigorosamente.

‘Desculpe, estou atrasada. Tive um trabalho extra.’

‘Como foi? As coisas no seu primeiro dia.’

Mai mexeu os ombros. Ela nunca gostava de falar sobre seu trabalho. Parecia pretensioso, até mesmo para seus próprios ouvidos.

‘O diretor é um idiota, mas as outras pessoas são legais. Está frio lá fora. Não vá congelar até a morte.’

‘Roupa especial para uma passeadora de cães moderna. Nenhuma chance de congelar.’

‘Quanto tempo vai levar?’

‘Estarei de volta em uma hora e meia, a menos que você queira mais tempo.’

‘Eu posso estar no banho.’

Billie achou as coleiras dos cachorros e as colocou neles. Era o único momento em que eles ficavam parados, pelo menos até travar as coleiras. Então ficavam frenéticos novamente, girando em volta das pernas da Billie como sabonetes até ela mandá-los parar e caminharem até a porta.

Quando Billie saiu, Mai foi até a geladeira e pegou a outra metade de uma lasanha que ela tinha preparado no dia anterior. Ela colocou no microondas por alguns minutos, se sentou no sofá em frente à televisão e colocou no canal de notícias das dezenove horas. Políticos estavam sendo entrevistados em um cenário azul brilhante. Então mostrou uma reportagem filmada no México. Uma reunião esportiva. O mundo monótomo e comum.

Ela terminou a lasanha, tirou seu iPad da bolsa e foi verificar seus e-mails. Recorrentes e-mails de fãs, marketing de feriado, piadas enviadas pela sua mãe, que parecia pensar que ninguém mais acessava o Facebook, então ela precisava reenviar tudo que encontrava lá.

Recebeu uma notificação de mensagem no celular, então ela o tirou do bolso de seu casaco. Seu amigo Stefan: Você quer sair com a gente esta noite? Todo mundo vai pro Dereks.

Ela digitou de volta: Pode ser. Não vou beber. Que horas?

Um momento depois veio a resposta: às 9. Não vá furar.

Ela respondeu: Não se preocupe. Te vejo lá.

Assim que desligou o telephone voltou sua atenção à televisão. Um repórter estava do lado de fora da fachada de vidro dos escritórios do Daily Paper, um jornal sensacionalista que tinha iniciado suas atividades poucos meses antes, financiado por um oligarca russo que procurava por alguma coisa interessante para investir sua fortuna. O que tinha atraído a atenção de Mai era o fato de que o reporter tinha mancionado o nome de ‘Deannah’. Esse era o nome de uma heroína do ultimo livro que Mai havia lido, uma fantasia de uma Jovem Adulta pela qual uma garota de uma origem comum descobriu que ela tinha o poder de viajar dentro de um mundo alternativo, onde ela era conhecida como a filha problemática de um todo-poderoso, porém doente rei.

Ela aumentou o som.

‘Uma ação em que muitos estão dizendo que é a última tentativa deseperada do proprietário russo de aumentar o número de seus leitores, o Daily Paper firmou colaboração com um estúdio britânico a fim de encontrar uma grande estrela para seu próximo filme. O jornal irá fazer uma pesquisa com seus leitores, pedindo a sugestão de uma atriz para fazer o papel de Deannah no filme Deannah’s Quest (A Questão de Deannah), o best-seller da autora reclusa, Beatrice M. Kirwan. A ganhadora da pesquisa fará o papel de Deannah e fechará um contrato de três filmes no valor acima de cinco milhões de libras (mais de vinte milhões e quinhentos mil reais). Os comentáristas da indústria têm sido rápidos em condenar tal decisão arriscada, como assim consideram, dizendo que um papel tão importante deveria ser escolhido por meio de uma audição apropriada. O Daily Paper respondeu que eles estão procurando por uma nova brilhante estrela em seus primeiros passos para o sucesso. Ainda não houve nenhum pronunciamento por parte do estúdio sobre esse assunto.’

As notícias retornaram ao estúdio e Mai desligou a televisão. Houve uma estranha sensação de um buraco em seu estômago. Ela percebeu que não era por causa da lasanha mas porque sentiu um desejo pelo papel de Deannah.

Ela se levantou e foi até o banheiro para tomar banho. Ela adicionou algumas gotas de ylang-ylang com propriedades calmantes, e então ela tirou a roupa e deslizou para dentro da água perfumada, o aroma agridoce a envolvia.

Ela conhecia Deannah: a opinião de que ela não era quem todos pensavam que ela fosse; a sensação de ser uma princesa incompreendida; a habilidade de se transpor facilmente entre o mundo real e o mundo da fantasia ... todas as características que ela reconhecia e compartilhava. Não seria nenhum problema para ela fazer esse papel. Se seu papel como Steffi no Terraço Amberside era de um realismo melancólico, o de Deannah destroçaria sua própria identidade oculta – uma garota engraçada, inteligente e vivaz que bem poucas pessoas tiveram a oportunidade de conhecer.

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