– Então não há razão para você ignorá-lo, não é? – Faith ergueu uma sobrancelha. – Se você quiser, eu posso ir com você. Isso facilitará para você?
Ela mordeu o lábio. Ela deveria levar a irmã? Como isso pareceria para todos? Scarlett odiava tomar decisões assim, e as duas irmãs sabiam disso. – Tudo bem. Eu irei, mas não preciso que você me acompanhe.
– Se você mudar de ideia, me ligue. – Faith sorriu e então encontrou o olhar de Ashlyn.
Havia algo que não estavam dizendo a ela. Será que Ashlyn teve outra visão, e decidiu não contar, ou melhor, compartilhá-la apenas com Faith? Ela deveria insistir, mas não queria lidar com nada disso agora.
– Vou manter isso em mente – disse Scarlett a Faith. – Mas duvido que precise de uma companhia.
– Então não tem problemas se você mandar uma mensagem de volta ao seu agente, confirmando que vai comparecer. – Ashlyn assentiu com o telefone. – Vá em frente. Nós esperaremos.
Deus. Às vezes, as irmãs eram um incômodo. Scarlett pegou o telefone e digitou uma mensagem rápida para Calvin. – Pronto, você está feliz?
– Sim – respondeu Faith. —, nós estamos.
Scarlett se levantou e sorriu para as duas.
– Agora eu realmente preciso ir. Foi adorável passar um tempo com vocês.
Quando ela saiu da mesa, aquele sorriso desapareceu. Talvez ir ao clube de Faith mais tarde e ouvir Remington Wyatt ajudasse a aliviar parte de sua ansiedade.
JD entrou no clube, Meu Álibi, e procurou uma mesa vazia, mas não havia nenhuma. Havia uma grande pista de dança na frente de um palco no outro extremo do clube. À esquerda havia várias mesas altas que as pessoas poderiam ficar em volta e apoiar suas bebidas. À direita, havia um punhado de mesas com cadeiras ao redor. A maioria estava ocupada. Uma área VIP estava à esquerda do palco. Ele poderia entrar lá se desse o nome ao segurança. JD não tinha certeza de que ele queria o incomodo, então suspirou e foi até o bar para pegar uma cerveja.
Ele bateu na superfície de madeira, tentando chamar a atenção do bartender, mas ela o ignorou ou não estava realmente o vendo. Ele não sabia dizer qual dos dois. Sua paciência estava se esgotando, e ele não entendia por que seu melhor amigo, Harrison, o tinha convencido a se juntar a ele no clube. Era um lugar agitado. Havia tantas pessoas lá que era difícil atravessar a multidão.
Não era onde ele escolheria para sair.
JD ficava mais confortável em um ambiente íntimo e com muito menos pessoas. Ele odiava lidar com enxames de pessoas. Para piorar a situação, não conseguiu nem localizar Harrison. Ele reclamaria com o amigo quando o encontrasse. Ele bateu na bar mais uma vez e a barwoman virou-se para encará-lo. JD respirou fundo. Porra. Era a irmã mais nova de Scarlett, Faith. Ele iria matar Harrison. Seu amigo tinha que saber que Faith trabalhava neste bar em particular.
JD esperava evitar qualquer membro da família de Scarlett. Pelo menos até que tivesse a chance de realmente falar com ela. Um dia ela teria paciência para ouvi-lo, mas levaria muito mais tempo se sua família a advertisse.
Faith foi até ele e levantou uma sobrancelha.
– Corajoso, entrar no meu clube, JD. O que você está fazendo aqui?
O clube dela ? Tipo, ela era dona do lugar? Porra.
– Não foi minha ideia – disse ele. – Harrison me arrastou para cá. Eu não tinha ideia de que você era a proprietária.
Ela encolheu os ombros. – O que eu posso conseguir para você?
– Sua melhor cerveja – disse ele. – Eu não ligo para que tipo.
Ela se afastou e se inclinou para abrir uma pequena geladeira. Faith pegou uma garrafa marrom escura e abriu a tampa, depois a levou até ele. – São dez dólares.
Ele assobiou. – Essa é uma garrafa cara de cerveja.
– É o custo JD adicional – ela respondeu suavemente. – Você quer se divertir no meu lugar, você tem que pagar pelo privilégio.
Ele riu levemente e puxou vinte da carteira. JD poderia lidar com o pagamento da quantia que ela queria, desde que abrisse o caminho para permanecer no clube. Harrison pode ter tido uma boa ideia. Se Faith possuía o bar, isso significava que havia uma boa chance de Scarlett aparecer. Ele suspeitava que era isso que mantinha o lugar estourando.
– Fique com o troco – disse ele, irritado. JD pegou sua garrafa e a saudou. – Obrigado.
Agora, vamos encontrar esse meu amigo e perguntar a ele por que ele queria estar no Meu Álibi. Não poderia ser para que JD pudesse ter a oportunidade de passar algum tempo de qualidade com Scarlett. Especialmente porque ele duvidava que houvesse muita qualidade aqui.
Ele foi em direção ao palco do outro lado do bar. Havia um cara no palco que cantava com uma voz rouca. Seu cabelo era escuro, provavelmente castanho, mas ele não podia diferenciar a partir do bar. O palco estava cercado por várias mulheres babando sobre o idiota. Ele era bom, mas, na sua opinião, tinha ouvido melhor.
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