Ursula Le Guin - O Feiticeiro e a Sombra

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Numa terra longínqua chamada Terramar vive o maior de todos os arquimagos. O seu nome é Gued, mas há muito tempo atrás, ele era um jovem chamado Gavião, um ser estranho, irrequieto e sedento de poder e sabedoria, que se tornou aprendiz de feiticeiro. Neste livro conta-se a história da sua iniciação no mundo da magia e dos desafios que teve que superar depois de ter profanado antigos segredos e libertado uma negra e pérfida sombra sobre o mundo. Aprendeu a usar as palavras que libertavam poder mágico, domou um dragão de tempos imemoriais e teve que atravessar perigos de morte para manter o equilíbrio de Terramar. No meio de um suspense quase insustentável, de encontros místicos, de amizades inquebrantáveis, de sábios poderosos e de forças tenebrosas do reino das trevas e da morte, Gued não pode vacilar, qualquer fraqueza sua fará perigar o equilíbrio que sustenta o mundo… e a sombra maléfica que ele libertou, gélida e silenciosa, só está à espera desse momento para devastar, com as suas asas negras, o mundo inteiro.

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Tinha quinze anos, muito novo ainda para aprender qualquer das Grandes Artes do feiticeiro ou mago, aquele que traz bordão. Mas era tão rápido a aprender todas as artes de ilusão que o Mestre da Mudança, ele próprio ainda muito jovem, em breve começou a ensiná-lo separadamente dos outros discípulos e a falar-lhe dos verdadeiros Encantamentos de Dar Forma. Explicou que, para uma coisa ser realmente transformada noutra, deve receber novo nome durante tanto tempo quanto a duração do encantamento, e contou-lhe como isso afeta os nomes e a natureza das coisas que rodeiam a coisa transformada. Referiu os perigos da mudança, sobretudo quando o feiticeiro muda a sua própria forma e é susceptível de se ver aprisionado no seu próprio encantamento. Pouco a pouco, levado pela segura compreensão do rapaz, o jovem Mestre começou a fazer mais do que meramente lhe falar destes mistérios. Primeiro uma, logo outra, foi-lhe ensinando os Grandes Encantamentos de Mudança e deu-lhe a estudar o Livro de Dar Forma. Isto foi feito sem conhecimento do Arquimago, e insensatamente, se bem que o Mestre não tivesse má intenção.

Gued trabalhava agora também com o Mestre da Invocação, mas este era um homem austero, idoso e endurecido pela profunda e sombria feitiçaria que ensinava. Nada tinha a ver com ilusão, mas apenas com verdadeira magia, a invocação de energias como a luz e o calor, e a força que atrai o íman, bem como as forças que o homem conhece como peso, forma, cor e som. Poderes reais, extraídos das imensas, incalculáveis energias do universo, que nenhum encantamento ou uso humano poderia alguma vez exaurir ou desequilibrar. O império que fazedores de tempo e mestres do mar exercem sobre o vento e a água eram artes já conhecidas para os seus alunos, mas foi ele que lhes fez ver por que razão o verdadeiro mago só usa tais encantamentos se for absolutamente necessário, dado que invocar essas forças terrenas equivale a alterar a terra de que fazem parte.

— A chuva em Roke pode corresponder a uma seca em Osskil — disse ele —, e uma calmaria na Estrema Leste pode ser tempestade e destruição no Ocidente, se não soubermos o que estamos a fazer.

Quanto a chamar coisas reais e pessoas vivas, bem como fazer erguer os espíritos dos mortos e as invocações do Oculto, encantamentos essas que são o auge da arte do Invocador e do poder do mago, quase nem se referiu a elas. Por uma ou duas vezes, Gued tentou levá-lo a falar um pouco de tais mistérios, mas o Mestre permaneceu silencioso, olhando-o longa e lugubremente, até que Gued se sentiu pouco à vontade e parou de insistir.

Na verdade, por vezes sentia-se inquieto mesmo ao trabalhar encantamentos tão singelos como as que o Invocador lhe ensinava. Havia certas runas em certas páginas do Livro do Saber que lhe pareciam familiares, embora não se lembrasse em que livro as vira antes. Havia certas frases que era forçoso dizer em determinados encantamentos de Invocação, mas que ele não gostava de pronunciar. Por um instante, faziam-no pensar em sombras numa sala escura, numa porta fechada e sombras a tentarem alcançá-lo do canto onde se açoitavam, junto à porta. Apressava-se a afastar de si tais pensamentos ou memórias e prosseguia. Dizia para si próprio que esses momentos de temor e escuridão mais não eram que as meras sombras da sua ignorância. Quanto mais aprendesse, menos teria a temer, até que, finalmente, investido de todo o seu poder como Feiticeiro, já nada precisaria de temer no mundo, absolutamente nada.

No segundo mês daquele Verão, toda a escola se voltou a reunir na Casa Grande a fim de celebrar a Noite da Lua e a Longa Dança, que nesse ano calharam juntas como um só festival de duas noites, o que acontece apenas uma vez em cada cinqüenta e dois anos. Durante toda a primeira noite, a mais curta de lua cheia do ano, ouviram-se flautas tocando nos campos e as estreitas ruas de Thwil estavam cheias de tambores e archotes, com o som das canções a espalhar-se para o largo, por sobre as águas enluaradas da Baía de Roke. Ao nascer do Sol, na manhã seguinte, os Chantres de Roke começaram a cantar o longo Feito de Erreth-Akbe, que conta como foram construídas as torres brancas de Havnor e descreve as viagens de Erreth-Akbe, desde a Velha Ilha, Éa, através de todo o Arquipélago e das Estremas, até que finalmente, na mais longínqua Estrema Oeste, na orla do Mar Aberto, se lhe deparou o dragão Orm. E os seus ossos na armadura despedaçada jazem entre os ossos do dragão nas costas da solitária Selidor, mas a sua espada, erguida sobre a torre mais alta de Havnor, continua ainda a rutilar ao crepúsculo, acima do Mar Interior. Quando o cântico acabou, teve início a Longa Dança. A gente da vila, Mestres, estudantes e camponeses todos juntos, homens e mulheres, dançaram na poeira quente, na luz crepuscular, descendo todas as ruas de Roke até às praias, ao ritmo de tambores, ao som de pífaros e flautas. E dançando penetraram no próprio mar, sob a Lua que na véspera fora cheia, com a música a perder-se no som da rebentação. Quando a oriente começou a clarear, voltaram a subir as praias e as ruas, os tambores agora silenciosos e apenas as flautas tocando suavemente, tremulamente. E assim se fez nessa noite em todas as ilhas do Arquipélago. Uma única dança, uma única música, a ligar entre si as terras divididas pelo mar.

Acabada a Longa Dança, a maioria das pessoas dormiu durante todo o dia seguinte, juntando-se todos ao anoitecer para comer e beber. Havia um grupo de jovens, aprendizes e mágicos, que trouxera o jantar do refeitório a fim de fazer um festim privado num dos pátios da Casa Grande. Vetch, Jaspe e Gued faziam parte do grupo, mais outros seis ou sete, e ainda alguns rapazes libertos por um breve tempo da Torre Isolada, pois este festival até conseguira atrair Kurremkarmerruk. Estavam todos a comer, a rir e, por simples diversão, a fazer tais truques que teriam maravilhado a corte de qualquer rei. Um dos rapazes iluminara o pátio com uma centena de estrelas de fogo-fátuo, coloridas como pedras preciosas, que iam balançando, entrelaçadas numa lenta progressão, entre eles e as estrelas reais. Um par de jovens jogava bowling com bolas de chama verde e pinos que saltavam e se afastavam aos pulos de cada vez que as bolas se aproximavam. E durante todo esse tempo, Vetch estava sentado, de pernas cruzadas, comendo galinha assada, suspenso no ar. Um dos rapazes mais novos tentou puxá-lo para o solo, mas Vetch limitou-se a subir um pouco mais, para fora de alcance, e ali ficou, no ar, sorrindo calmamente. De vez em quando deitava fora um osso de galinha que logo se transformava em mocho e voava piando por entre as estrelas de luz. Gued lançava setas de miolo de pão aos mochos e abatia-os, mas quando tocavam o chão, ali ficavam, osso e miolo, desvanecida toda a ilusão. Gued tentou também juntar-se a Vetch lá no alto mas, faltando-lhe o elemento-chave da encantamento, tinha de bater o braços para se manter acima do chão, de modo que todos se riam com o seu esvoaçar, esbracejar e cair. Gued continuou naquele disparate para animar os risos, rindo com eles, pois após aquelas duas longas noites de dança e luar, de música e magia, estava numa disposição de espírito travessa e insensata, pronto para o que desse e viesse.

Finalmente, veio aterrar lentamente e de pé mesmo ao lado de Jaspe e este, que nunca se rira abertamente, afastou-se, dizendo:

— O Gavião que não consegue voar…

— Será o jaspe uma pedra preciosa? — retorquiu Gued, arreganhando os dentes. — Ó Jóia entre os feiticeiros, ó Gema de Havnor, derrama o teu brilho sobre nós!

O rapaz que pusera as luzes a dançar fez descer uma delas e pô-la a dançar e a brilhar ao redor da cabeça de Jaspe. Com bem menos fleuma que o habitual, enrugando a testa, Jaspe afastou a luz e, com um gesto, apagou-a.

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