Margaret Weis - Dragões de uma Chama de Verão

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Anoitecera. A cela encontrava-se mergulhada na escuridão, apenas quebrada pelos clarões bruxuleantes de alguns archotes colocados na parede que dava acesso à prisão.

Tas, o kender, depois de beber a sopa, estendeu a Usha o seu naco de pão escuro, dizendo:

— Toma, parece estar com fome ainda.

Usha, que devorara o seu em três dentadas, hesitou.

— Tem certeza que não o quer? — perguntou. Tas abanou a cabeça.

— Não, não há problema — respondeu. — Se sentir fome, descubro algo para comer nos meus bolsos. — E apontou para várias bolsas protuberantes que lhe cingiam o corpo magro.

Usha franziu o cenho.

— Como conseguiu ficar com as tuas coisas? Eles ficaram com as minhas.

— Oh, é o procedimento normal — respondeu Tas com um encolher de ombros. — Não sei porquê, nunca tiram nada de nós, os kenders. Talvez por não terem espaço para guardá-las. Durante as nossas viagens, costumamos arrecadar coisas. Ou talvez porque de manhã se torna difícil determinar a quem pertencem. Não que isso nos interesse particularmente. Nós... — e com um gesto indicou os restantes membros da sua raça, que atiravam pão uns nos outros —, partilhamos tudo.

— O meu povo também — disse Usha sem pensar.

— O teu povo. Quem é o teu povo? De onde você vem? Uma coisa é certa, não vem das redondezas. — Tas esboçou um aceno tão veemente com a cabeça que o penacho tombou-lhe para frente, batendo-lhe no nariz.

— Como sabe? — inquiriu Usha, esquivando-se à pergunta.

— Bom... — Tas olhou-a fixamente e fez uma pausa para refletir. — Primeiro, veste-se de maneira diferente. Fala de maneira diferente. As palavras são as mesmas, mas as pronuncia de um modo peculiar. E é quase cem vezes mais bonita do que qualquer mulher que conheci, com exceção da Laurana, é a esposa do Tanis, mas provavelmente você não sabe quem é, não é? Acho que não. Oh, e a Tika. Casou com o Caramon. Conhece-o? Tinha um irmão gêmeo chamado Raistlin.

Ao formular esta pergunta, Tas olhou para Usha de um modo estranho. A jovem lembrava-se de ter ouvido o nome Raistlin antes de mergulhar no sono, mas não conseguia recordar-se do que o kender dissera a este respeito. Os nomes eram-lhe desconhecidos, e foi isso que afirmou.

— Quanto a eu ser bonita, sei que é bem intencionado, mas não é necessário mentir. Sei o que valho — rematou Usha com um suspiro.

— Não estou mentindo! — protestou Tas. — Os kenders nunca mentem! E se não acredita em mim, pergunte aos homens que estão ali, no canto. Estiveram falando a seu respeito. Bom, talvez seja melhor não falar. São gente reles. São ladrões — acrescentou, num sussurro escandalizado.

Usha sentiu-se algo confusa.

— Você não é um ladrão? — perguntou.

— Pelas barbas do grande Paladino, não! — Os olhos de Tas ficaram redondos e arregalados de indignação.

— Sendo assim, por que está na prisão?

— Por engano — respondeu Tas em tom jovial. — É o que sempre nos acontece, aos kenders. E todos os dias, acredita? Claro que eles sabem que se trata de um erro. — E com a cabeça indicou o guarda. — Nunca nos acusam e pela manhã sempre nos libertam. Depois, passam o dia a nos rondar, e à noite voltam a nos trazer para cá. É a maneira que nos mantemos todos ocupados, entende?

Usha não compreendia e tentou pensar numa forma de obter informações do kender sem lhe despertar suspeitas.

— Tas, talvez consiga me explicar uma coisa. Do lugar de onde vim, a vida do meu povo tem muitas semelhanças com a sua. Partilhamos tudo. Mas aqui, todo mundo parece tão... bom... tão ambicioso. Tirei algumas maçãs de um homem. Sentia-me com fome. As maçãs estavam estragadas. De qualquer forma ia jogá-las fora. Porque ficou tão zangado? E a mulher... Na manhã seguinte o pão dela já estaria bolorento.

— Entendo o que quer dizer. Tudo tem a ver com as coisas — explicou Tas. — Os humanos são muito avarentos quando se trata de coisas. Gostam de possuir coisas e mesmo que se fartem delas, não as cedem, exigem outras em troca. Se se lembrar disso, nunca se verá em confusão. A propósito, Usha, de onde você vem?

Fora uma pergunta casual. O kender fizera-a possivelmente movido pela curiosidade, mas Usha lembrou-se que o Protetor a avisara para não revelar que vivera entre os Irdas.

— Para falar a verdade, sou uma cidadã do mundo — respondeu, semicerrando os olhos para observar a reação do kender. — Vagueio por aqui e por ali. Nunca permaneço muito tempo num lugar.

— Sabe de uma coisa, Usha? — disse Tas em tom de admiração. — Daria uma grande kender. Nunca chegou a viajar até Consolação, não é?

— Oh, talvez sim. Os lugares parecem-se muito uns com os outros. Quem consegue recordar os nomes?

— Eu! Elaboro mapas. Mas se te perguntei a respeito de Consolação, é por que você é mesmo parecida com...

Ouviu-se o tilintar de chaves na porta da cela. O carcereiro entrou. Desta vez trazia um bastão, com o qual costumava defender-se dos kenders. Perscrutando a escuridão que reinava na cela, inquiriu:

— Onde está a nova prisioneira? — E localizando Usha, disse: — Você, aí. Há uma pessoa que quer falar contigo.

— Comigo? — repetiu Usha, julgando tratar-se de um equívoco.

— Contigo. Acompanhe-me. A Dama Jenna não tem a noite toda.

Usha olhou para Tas com ar inquiridor.

— A Dama Jenna é uma maga Veste Vermelha — explicou este. — Dirige uma loja de magia na cidade. Um lugar bem bonito!

— Que quer de mim?

— O carcereiro recorre sempre a ela para que inspecione tudo o que confisca e que julga poder ser mágico. Tinha algo que pudesse ser mágico contigo?

— Talvez — respondeu Usha, mordendo o lábio.

— Ó você! Ladra de maçãs! — O carcereiro ameaçava o risonho kender com o bastão. — Aproxime-se já!

— Faça o que ele diz, Usha. — Tas levantou-se e estendeu-lhe a mão — Não tenha medo. A Dama Jenna é boa. Somos velhos amigos. Em inúmeras ocasiões fui expulso da loja dela.

Usha levantou-se e recusou a mão do kender. Procurando assumir uma expressão de indiferença, atravessou sozinha a porta com gradeamento de ferro.

O carcereiro deixou-a passar e reteve Tasslehoff no exato momento em que este se esgueirava, escudado pela sombra de Usha.

— Ora, ora, Senhor Pés Ligeiros — disse. — Onde é o passeio?

— Vou apresentar os meus cumprimentos à Dama Jenna, é evidente. Não desejo passar por indelicado.

— Ah não deseja? Então seja um lindo e educado menino e desanda já para dentro da cela!

O carcereiro brindou Tas com um encontrão e fechou a porta na cara do kender com estrépito. Tas pendurou-se nas grades, espreitando por entre elas e tentando ver.

— Olá, Dama Jenna! — gritou, agitando os bracinhos. — Sou eu! Tasslehoff Pés Ligeiros, um dos Heróis da Lança!

Junto à escrivaninha do carcereiro encontrava-se postada uma mulher com uma capa de veludo vermelho e capuz. Virou a cabeça na direção do grito do kender, sorriu, um sorriso frio e esboçou um leve aceno com a cabeça. Em seguida, retomou o que interrompera — separar os objetos de Usha, agora cuidadosamente alinhados em cima da escrivaninha.

— Ora aqui está ela, Dama Jenna, a pessoa que perguntou pelo Senhor da Torre.

A mulher retirou o capuz para ver melhor. Era humana e tinha um rosto lindo, embora frio, como que esculpido a partir da mesma pedra de mármore branco dos edifícios. Possuía uns olhos escuros que fitavam Usha com uma tal intensidade que quase a trespassavam.

Usha sentiu um aperto no estômago, as pernas trêmulas, a boca ressequida. Percebeu de imediato que aquela mulher sabia tudo. O que iria lhe acontecer agora? O Protetor avisara-a. Os humanos consideram os Irdas iguais — ou talvez piores — aos Ogros. E os humanos chacinam os Ogros sem piedade.

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