Margaret Weis - Dragões de uma Chama de Verão

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Com a vaga percepção da viagem ter lhe alterado o aspecto, Usha deteve-se para se examinar no vidro da vitrine de uma loja. O vidro era ondulado e distorcia-lhe o rosto, mas o mesmo acontecia com a água do pequeno lago que, na sua terra natal, costumava utilizar como espelho. Não mudara. O cabelo conservava a aparência da madeixa de linho, os olhos mantinham a tonalidade peculiar, as feições ainda eram regulares, embora lhes faltasse a beleza requintada, típica dos Irdas.

“Que gente mais estranha”, disse Usha para consigo mesma ao ver um homem bater contra uma árvore, tão absorto estava a contemplá-la.

Por fim, quando quase gastara as solas das botas de couro, Usha reparou que o Sol se punha e que as sombras dos edifícios se tornavam mais longas e um pouco mais frescas. O afluxo de gente nas ruas começou a diminuir. As mães assomavam às soleiras das portas, gritando aos filhos para voltarem para casa. Ao espreitar pelas janelas de várias casas de belo aspecto, Usha viu as famílias reunirem-se. Sentiu-se exausta, esgotada, sozinha. Não tinha lugar onde pernoitar e deu-se conta da fome que a atazanava.

O Protetor arranjara-lhe mantimentos para a viagem, mas comera tudo antes de ancorar em Palanthas. Felizmente, porém, nas suas perambulações fora parar na parte mercantil da cidade.

Os vendedores preparavam-se para fechar os quiosques e cuidar da vida. Uma das dúvidas de Usha prendia-se com a forma como as pessoas obtinham comida nesta cidade alucinante. Agora sabia a resposta. Ao que parece, as pessoas, em Palanthas, não serviam os alimentos à mesa. Distribuíam-nos nas ruas. Usha considerou o fato peculiar, mas naquela cidade tudo era peculiar.

Passou junto de uma tenda onde avistou algumas peças de fruta esquisitas. Por estarem expostas ao sol o dia inteiro, as mesmas encontravam-se murchas e ressecadas, mas achou-as deliciosas. Pegando em várias maçãs, Usha mordeu uma delas, devorou-a e encheu uma das bolsas com as restantes.

Afastou-se dos vendedores e, deparando com um padeiro, complementou a refeição com uma fatia de pão. E quando olhava em volta, em busca de uma tenda que oferecesse vinho, ouviu, em torno de si, um burburinho desusado.

— Pega! Pega! Ladra! Ladra!

4

O assalto.

Usha é feita prisioneira.

Tasslehoff fica surpreendido.

Usha olhou, estupefata, para o homem alto e magro, com um avental de couro, que saltitava e se balançava em volta dela.

— Ladra! — gritou este, apontando para a jovem. — Me roubou as frutas!

— Foi embora levando meu pão! — exclamou, ofegante, uma mulher salpicada de farinha, que viera correndo atrás do homem. — Aí está, saindo da sua bolsa! Devolva-me já, sua leviana!

A padeira tentou recuperar o pão. Usha deu-lhe uma palmada na mão. A mulher começou a guinchar:

— Assassina! Tentou me matar!

Os ociosos e os alcoviteiros que geralmente perambulavam pelo mercado para beberem generosos tragos de vinho e procurarem confusão, acorreram a intrometer-se e Usha viu-se rodeada por uma multidão escarnecedora. Um homem esfarrapado e de aspecto grosseiro conseguiu manietá-la.

— Ofereço-me para inspecioná-la! — berrou. — Desconfio que meteu as maçãs na blusa!

A multidão soltou uma gargalhada e estreitou cerco.

Usha nunca sofrera um tratamento tão bárbaro. Tratada com grandes mimos, acarinhada, educada entre uma sociedade de pessoas que nunca erguiam a voz, e os punhos muito menos, o choque quase a deixou sem sentidos. Não possuía armas e, no pânico inicial, nem lhe ocorreu utilizar os objetos mágicos que os Irdas lhe tinham dado. De qualquer maneira, não saberia utilizá-los, pois quase não prestara atenção às instrução que estes lhe transmitiram.

Sentiu as mãos sujas do homem rasgarem-lhe a blusa e os dedos dele tentaram tocar-lhe a carne. Os comparsas incentivavam-no.

O pânico deu lugar à fúria. Usha sentiu-se avassalada pela ferocidade de um animal encurralado. Investiu com fúria, o terror redobrou-lhe as forças. Bateu, mordeu, desferiu pontapés, sem saber quem atacava, nem lhe interessava, queria apenas magoar a todos, investir contra todos os seres vivos que enchiam aquela cidade detestável.

Só quando mãos possantes lhe agarraram o braço, o prenderam e lhe deram um torção doloroso e uma voz firme e clara exclamou: — Pare já com isso, jovem! —, é que a névoa de sangue que lhe toldava os olhos se desvaneceu.

Usha pestanejou, a respiração veio-lhe aos haustos. Espreitou em redor, com ar desorientado.

Quem a segurara fora um homem alto e musculoso, vestido com uma pesada túnica carmesim e polainas e um aspecto de quem exerce um cargo oficial. À sua chegada, a multidão apressou-se a dispersar, tecendo comentários variados e pitorescos a respeito de guardas que lhes estragavam a diversão. O homem que a incomodara jazia no chão, a grunhir e agarrado às partes íntimas.

— Quem começou isto? — inquiriu o guarda, dardejando o olhar pelos presentes.

— Excelência, ela roubou pão do meu quiosque — disse a padeira aos gritos —, e depois tentou nos assassinar!

— Comeu as maçãs! — acusou o vendedor de fruta. — Pegou-as e foi embora na calma!

— Não era minha intenção roubar nada! — protestou Usha, fungando um pouco. Quando estava em apuros, as lágrimas tinham sempre funcionado com o Protetor, e depressa caiu nos velhos hábitos. — Achei que a fruta e o pão estavam expostos para quem quisesse levá-los. — Limpou os olhos. — Não tencionava magoar ninguém. Sinto-me cansada, estou perdida, tenho fome e depois aquele homem... tocou-me...

A horrível lembrança, fez com que vertesse lágrimas genuínas. O guarda olhou-a com uma expressão desamparada e tentou reconfortá-la.

— Ora, ora, não chore. Provavelmente o calor a perturbou. Dê a estes dois um pagamento justo e ficamos todos quites. Não ficamos? — acrescentou o guarda lançando um olhar carrancudo aos dois vendedores, que o retribuíram, mas acenaram com a cabeça, aquiescendo de má vontade.

— Não tenho dinheiro nenhum — respondeu Usha, engolindo em seco.

— Cabra! — atirou o homem.

— Pior do que isso! — acrescentou a mulher, com uma fungadela. — Salta à vista que deve ser uma ricaça! Olhem para essas roupas exóticas! Quero que a metam no cepo e lhe dêem umas boas chicotadas!

O guarda pareceu ficar aborrecido, mas não lhe restavam muitas opções. O pão que estivera na origem da discórdia, durante a briga caíra da bolsa de Usha e jazia no chão. Da jovem vinha um cheiro de maçã triturada e muito madura.

— Temos que resolver o assunto na presença do magistrado. Venha comigo, jovem. E vocês dois, se querem ser reembolsados, é bom que nos acompanhem também.

O guarda afastou-se, levando Usha consigo. Os dois vendedores seguiram-nos, a mulher toda empertigada com ar de justa indignação, o vendedor de maçãs constrangido e interrogando-se se a brincadeira não lhe iria custar dinheiro.

Entorpecida e exausta, Usha não prestou grande atenção para onde a levavam. Cabisbaixa, ia caminhando aos tropeções ao lado do captor, desejando nada mais ver daquele lugar horroroso. Quase não se deu conta de que deixara para trás as ruas e franqueava um grande edifício, todo construído em pedra, com uma porta enorme de madeira maciça vigiada por mais homens com túnicas carmesins idênticas às do guarda. Estes lhes abriram a porta e ele fez a jovem entrar.

Comparada com a claridade ofuscante e o calor das ruas, a sala com paredes de pedra para a qual foi conduzida parecia irradiar uma penumbra e uma presença balsâmicas. Usha levantou a cabeça e olhou ao redor. O guarda estava discutindo com os dois vendedores. Usha ignorou-os. Embora se tratasse de um assunto que lhe dizia respeito, parecia que nenhum destes tinha a mínima relação com a sua pessoa. Integravam aquela cidade horrível que abandonaria mal entregasse a carta.

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