Serna Moisés De La Juan - O Mistério Do Lago

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Mergulhe no misterioso mundo da natureza humana, que o levará a questionar as origens da vida. Uma excursão levará a protagonista pelas montanhas estreitas até uma grande esplanada ocupada por um imenso lago de águas negras à margem de uma pequena e pitoresca cidade repleta de vizinhos amigáveis. Nada faria alguém suspeitar de algo escondido naquelas águas tranquilas, é uma paisagem bucólica durante o dia, mas o que acontece à noite? A curiosidade da protagonista a leva a procurar respostas que vão além das explicações científicas e crenças populares dos habitantes do lugar. Descubra o que acontece quando enfrentam um dos maiores desafios da raça humana, sobreviver à extinção. O que você teria feito no lugar dela?

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— Acorde, senhora! Está na hora de comer. — sussurrou uma voz rouca, falhada pela passagem do tempo.

— O quê? Onde? O que aconteceu? — perguntei, intrigada quando me recuperei, olhando em volta.

Depois de alguns segundos, quase o suficiente para me recompor, percebi que tudo havia sido uma espécie de sonho, embora parecesse mais um pesadelo, porque eu estava sentada em frente ao lago, na mesma pedra em que fiquei por horas, aquela pedra que antes me pareceu oca.

Olhei em volta e não vi nada no lago, nenhuma imperfeição em sua superfície e do outro lado, a cidade e seu povo à distância, esse morador ao meu lado, e era o homem que me havia recebido em sua casa que agora me avisava que a comida estava pronta.

Não sabia o que dizer, porque não conseguia entender o acontecido, não me lembrava de ter passado por tal experiência antes, nada que pudesse ser comparado. Bem, sonhava como todo mundo, mas tudo havia sido tão real que fiquei surpresa por não ter de fato acontecido, mas é claro que não poderia ter me vindo tão rápido da igreja até aqui, então aceitei que era sonho.

Olhei para as mãos e não havia vestígios dos hematomas que arrumei ao descer da pedra, inspecionei minhas roupas e não havia a menor sugestão da queda, apesar de sentir uma estranha aceleração na respiração.

Toquei uma das carótidas com a mão, as artérias que percorrem a face externa do pescoço de cada lado e que costumamos sentir para medir o pulso. Depois da contagem de um minuto, percebi que estava acelerado demais. Quase excessivo. Isso poderia explicar por que eu estava encharcada de suor, apesar de tudo indicar que eu não havia saído daquela rocha.

Depois de me certificar de que tudo estava como antes do sonho, desci com cuidado daquela rocha, para evitar cair e fui com o homem até a cidade. Fiquei tão feliz por poder ver alguém que me dava a sensação de segurança, de modo que, durante todo o caminho de volta, eu o segurei pelo braço, algo que o homem não parece ter se importado, porque não fez nenhum gesto de desaprovação, pelo contrário, parecia feliz com a minha decisão.

Apesar da intensa e detalhada experiência que tive, eu não sabia se deveria contar a alguém, quem iria acreditar em mim? Nem meus amigos entenderiam tudo o que eu havia sentido naqueles momentos de grande solidão e desespero.

Havia tantas emoções e memórias vívidas que eu me senti estranha. O sonho havia despertado sentimentos que eu pensava terem sido esquecidos e outros da infância que considerava perdidos no tempo.

A angústia vital causada pela solidão, por não encontrar quem me entendia e compreendia; o desespero para encontrar uma saída, de fazer o meu caminho na vida, apesar dos muitos obstáculos e preconceitos que tive que superar; a dor da perda abandono dos entes queridos; a devoção religiosa em que fui educada e que não pratiquei mais… tantas emoções vieram ao presente como um dilúvio sem poder entender o motivo disso.

Mesmo com essas sensações à todo o vapor, quando chegamos ao chalé, larguei o braço daquele homem e fui depressa ao meu quarto fazer aquilo que fiz durante o sonho de instantes antes, pegar meu telefone.

Tirei da mochila, liguei, disquei o número de emergência, e o coloquei no ouvido. Um toque, dois toques…

— Bom dia, emergência, como podemos ajudá-lo? — era a voz de uma mulher de meia idade do outro lado da linha.

Fiquei surpresa pela saudação, suponho que seja o que deveriam dizer, mas, como já havia tentado sem sucesso, nem sequer havia preparado o que dizer.

— Desculpe, estava testando o aparelho. — respondi hesitante. Não aconteceu nada, desculpe.

Dito isto, desliguei sem dar tempo para que a senhora me dissesse mais alguma coisa, coloquei o telefone no peito e respirei fundo. Fiquei tentada a ligar para um de meus amigos, mas não vi a necessidade de incomodá-los apenas para ouvir a voz de um deles, pois já havia verificado que o celular funcionava bem, sinal forte a e boa comunicação com o mundo exterior.

Depois de trocar de roupa, fui para a cozinha, onde o homem havia me deixado um prato de comida pronto, surpresa com a atitude de ir me buscar para comermos juntos.

— Muito obrigada, mas fiquei com fome enquanto preparava. — disse o homem, recusando meu convite.

Dito isto, ele pegou uma cadeira e saiu de casa para ficar ao lado da porta e, sentando-se sossegado, começou a aproveitar o sol, me deixando sozinha na cozinha para que eu pudesse comer.

Embora o café-da-manhã tivesse sido bastante escasso, a comida de agora parecia desproporcional. Além de outro pedaço do mesmo pão duro, havia o que parecia uma sopa de legumes, embora parecesse água com pedaços quase transparentes de cebola flutuante.

Nada a ver com a multiplicidade de vegetais esmagados, como cenoura, tomate, cebola, pimentão ou couve-flor, que poderiam estar ali para torná-la uma verdadeira sopa juliana e não um caldo simples de cebola. Deveria ser um consomê típico da região ou algo assim.

Então, em vez de uma salada abundante e brilhante, com todos os tipos de vegetais cortados em pedaços grandes, com alface, pimentão, pepino, tomate, cebola, cenoura e salsa, havia apenas uma pequena escarola com azeite

No prato principal, por mais que eu chafurdasse, não havia sinal de nada, nem um bife feito na grelha, nem peixe fresco fumegante e grelhado, ou nem mesmo um ensopado simples com linguiça e bacon.

E ainda por cima, não vi nada para a sobremesa, apesar de gostar de uma fonte colorida de uma variedade de frutas de todas as cores imaginadas, com peras, maçãs, laranjas, tangerinas, bananas, damascos, pêssegos, uvas, melancias, melões, abacates, nêsperas, cerejas, morangos, cerejas, figos… ou qualquer outro fruto selvagem, mas não havia nada.

Acho que o homem também comeu pouco, pois para compensar a escassez, encontrei um punhado de pinhões, como se fossem um pedido de desculpas ou algo parecido.

Acredito que foi por causa da minha chegada imprevista àquela cidade que meu anfitrião se viu obrigado a improvisar e não tivesse alimentos suficientes para me receber, como seria normal em outra hospedagem. Mas, em vez de comprar outra coisa para me oferecer, ele estava sentado pacificamente ao lado da porta, então, temo que ele não tenha muito interesse em resolvê-la, então prevejo um jantar bem ralo à minha espera esta noite.

Embora fosse possível, que esta era a única coisa que comiam nesta cidade, por ser tão alto e com uma terra tão austera e cheia de pedras, talvez fosse difícil para o campo produzir qualquer coisa.

Não seria de esperar que eles pudessem tirar muito proveito daquelas árvores circundantes, além dos pinhões, pois não era lugar propício à árvores frutíferas.

Além disso, estando tão isolados e sem uma estrada adequada, seria muito difícil chegar cargas com regularidade e, portanto, se acostumaram a lidar com a escassez, a fim de sobreviver entre cada distribuição.

Com uma dieta como essa, não me surpreende que os habitantes desta cidade pareçam tão bem de saúde, porque, apesar da idade que aparentam, se movem com bastante agilidade, tanto que podem até competir comigo.

O dono da casa, que apenas alguns minutos atrás havia me deixado na cozinha, me trouxe tão rápido desde a rocha que eu quase pensei que estávamos competindo. Um passo constante e acelerado que me custou para seguir de braços dados com ele. Ele manteve o ritmo durante a caminhada sem mostrar sinais de fadiga.

Algo me incomodava com essa situação, de que a comida rala era me dada de forma intencional para eu não me recuperar e continuar com minha viagem. Poucos alimentos que, apesar de bem preparados, não eram um manjar para os olhos.

Eu era uma daquelas pessoas que, mesmo sem comer demais, precisavam da ingestão de muitos nutrientes diariamente, não poderia faltar frutas e legumes em meu prato, e mesmo assim nunca ganhei peso.

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