ANTES QUE ELE VEJA
(UM ENIGMA DA SÉRIE MACKENZIE WHITE – LIVRO 2)
B L A K E P I E R C E
Blake Pierce
Blake Pierce é autor do bestseller RILEY PAGE, série de mistérios, que inclui os suspenses SEM PISTAS. Blake Pierce também é o autor das séries de mistérios MACKENZIE WHITE e AVERY BLACK.
Como um ávido leitor e fã de longa data do gênero de suspense, Blake adora ouvir seus leitores, por favor, fique à vontade para visitar o site www.blakepierceauthor.com para saber mais a seu respeito e também fazer contato.
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LIVROS ESCRITOS POR BLAKE PIERCE
SÉRIE DE MISTÉRIOS RILEY PAGE
SEM PISTAS (Livro 1)
ACORRENTADAS (Livro 2)
SÉRIE DE ENIGMAS MACKENZIE WHITE
ANTES QUE ELE MATE (Livro nº1)
ANTES QUE ELE VEJA (Livro nº2)
SÉRIE DE ENIGMAS AVERY BLACK
MOTIVO PARA MATAR (Livro nº1)
MOTIVO PARA CORRER (Livro nº2)
SUMÁRIO
PREFÁCIO
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO QUATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZESSEIS
CAPÍTULO DEZESSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZENOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPÍTULO VINTE E SETE
CAPÍTULO VINTE E OITO
CAPÍTULO VINTE E NOVE
CAPÍTULO TRINTA
CAPÍTULO TRINTA E UM
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
CAPÍTULO TRINTA E TRÊS
CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
Susan Kellerman entendeu a necessidade de se vestir bem naquela ocasião. Ela estava representando a sua empresa e tentando conquistar novos compradores, então a sua aparência impressionava. O que ela não entendia, porém, era por que diabos ela tinha que usar saltos. Ela estava usando um lindo vestido de verão e tinha o par perfeito de sapatilhas para combinar com ele. Mas não... A empresa insistia nos saltos. Um toque de sofisticação.
Duvido que saltos tenham algo a ver com uma venda, ela pensou. Especialmente se o aspirante a cliente for um homem. De acordo com a sua folha de vendas, a pessoa da casa em que ela estava se aproximando era um homem. Dessa forma, Susan verificou o decote do seu vestido. Ela estava mostrando um pouco do seu colo, mas nada escandaloso.
Isso, ela pensou, demonstra sofisticação.
Com seu grande e pesado expositor na mão, ela subiu os degraus com os seus saltos e tocou a campainha. Enquanto esperava, deu uma rápida olhada em volta da casa. Era uma pequena casinha situada nos arredores de um bairro de classe média. A grama havia sido cortada recentemente, mas os pequenos canteiros de flores que delimitavam o minúsculo conjunto de escadas da porta da frente estavam muito necessitados de uma capina.
Era um bairro tranquilo, mas não o tipo de bairro em que Susan moraria. As casas, espalhadas pelas ruas, eram pequenas e com o estilo tradicional de New England. A maioria, ela supôs, pertencia a casais mais velhos ou a pessoas que lutam para pagar suas contas. Esta casa, em particular, parecia muito longe de se tornar a propriedade do banco.
Ela estendeu a mão para tocar a campainha novamente, mas a porta abriu antes que ela pudesse tocá-la. O homem que apareceu tinha tamanho e constituição corporal medianos. Ela supôs que ele teria cerca de quarenta anos. Havia algo de feminino nele, algo que ela podia ver pelo modo como ele simplesmente atendeu a porta e lhe deu um sorriso largo e brilhante.
“Bom dia” disse o homem.
“Bom dia” disse ela.
Ela sabia o nome dele, mas foi instruída por quem a treinou a nunca usá-lo até que as linhas de comunicação estivessem totalmente abertas. Quando você os cumprimenta pelo nome imediatamente, isso os faz sentir como presas, em vez de clientes, mesmo quando eles agendam uma visita com bastante antecedência.
Não querendo lhe dar tempo para fazer perguntas e, portanto, assumir o controle da conversa, ela acrescentou: "Eu gostaria de saber se você tem um tempo para conversar comigo sobre sua atual alimentação."
"Alimentação?" O homem perguntou com um sorriso debochado. "Eu não controlo minha alimentação. Eu meio que como o que quero."
"Oh, isso deve ser legal," Susan disse, com o seu sorriso mais encantador e com um tom de voz muito alegre. "Tenho certeza de que você sabe, que não são muitas pessoas com mais de trinta anos que podem dizer isso e ainda manter um corpo saudável."
Pela primeira vez, o homem olhou para a maleta na mão esquerda dela. Ele sorriu de novo e desta vez foi um sorriso lento - o tipo de sorriso que alguém dá quando percebe que foi pego.
"Então, o que você está vendendo?"
Foi um comentário sarcástico, mas pelo menos não foi uma porta fechada na cara dela. Ela considerou isso como a primeira vitória em direção a ser convidada para entrar. "Bem, eu estou aqui em nome da Universidade A Better You", disse ela. "Oferecemos aos adultos com mais de trinta anos uma maneira muito fácil e metódica de ficar em forma sem ter que malhar em uma academia ou alterar demais o estilo de vida."
O homem suspirou e sua mão foi até a porta. Ele parecia entediado, pronto para mandá-la embora. "E como vocês fazem isso?"
"Através de uma combinação de shakes de proteína feitos com nossas próprias proteínas em pó e mais de cinquenta receitas saudáveis para oferecer à sua nutrição diária o impulso que ela precisa."
"E é isso?"
"É isso", disse ela.
O homem considerou a ideia por um momento, olhando para Susan e depois para o grande pacote nas mãos dela. Ele olhou para o relógio e encolheu os ombros.
"Eu vou lhe dizer uma coisa," ele disse. "Eu tenho que sair daqui a dez minutos. Se você conseguir me convencer dentro deste tempo, ganhará um cliente. Faço qualquer coisa para evitar voltar para a academia.”
"Esplêndido", Susan disse, encolhendo-se internamente com o elogio falso em sua voz.
O homem se afastou um pouco e acenou para que ela entrasse na casa. “Entre,” disse ele.
Ela entrou e foi para uma pequena sala. Uma televisão de aparência antiga estava no centro de uma área de lazer cheia de arranhões. Havia algumas poltronas velhas empoeiradas nos cantos da sala, junto com um sofá amarrotado. Havia bibelôs de cerâmica e paninhos rendados em todos por toda parte. Parecia mais uma casa de mulher velha do que a casa de um homem de quarenta e poucos anos.
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