A CARÍCIA DA MORTE
(UM MISTÉRIO DE RILEY PAIGE—LIVRO 6)
B L A K E P I E R C E
Blake Pierce
Blake Pierce é autor da série bestseller de mistérios RILEY PAGE, que inclui sete livros (e ainda há mais por vir). Ele também é o autor da série de mistério MACKENZIE WHITE, que inclui cinco livros (mais estão previstos); da série de mistério AVERY BLACK, composta por quatro livros (mais por vir); e da nova série de mistério KERI LOCKE.
Um leitor ávido e fã de longa data dos gêneros de mistério e suspense, Blake adora ouvir as opiniões de seus leitores. Então, por favor, sinta-se à vontade para visitar o site www.blakepierceauthor.com e manter contato.
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LIVROS ESCRITOS POR BLAKE PIERCE
SÉRIE DE MISTÉRIO DE RILEY PAIGE
SEM PISTAS (Livro #1)
ACORRENTADAS (Livro #2)
ARREBATADAS (Livro #3)
ATRAÍDAS (Livro #4)
PERSEGUIDA (Livro #5)
A CARÍCIA DA MORTE (Livro #6)
COBIÇADAS (Livro #7)
SÉRIE DE ENIGMAS MACKENZIE WHITE
ANTES QUE ELE MATE (Livro nº1)
ANTES QUE ELE VEJA (Livro nº2)
SÉRIE DE ENIGMAS AVERY BLACK
MOTIVO PARA MATAR (Livro nº1)
MOTIVO PARA CORRER (Livro nº2)
SÉRIE DE MISTÉRIO KERI LOCKE
RASTRO DE MORTE (Livro 1)
ÍNDICE
CAPÍTULO UM
CAPÍTULO DOIS
CAPÍTULO TRÊS
CAPÍTULO QUATRO
CAPÍTULO CINCO
CAPÍTULO SEIS
CAPÍTULO SETE
CAPÍTULO OITO
CAPÍTULO NOVE
CAPÍTULO DEZ
CAPÍTULO ONZE
CAPÍTULO DOZE
CAPÍTULO TREZE
CAPÍTULO CATORZE
CAPÍTULO QUINZE
CAPÍTULO DEZASSEIS
CAPÍTULO DEZASSETE
CAPÍTULO DEZOITO
CAPÍTULO DEZANOVE
CAPÍTULO VINTE
CAPÍTULO VINTE E UM
CAPÍTULO VINTE E DOIS
CAPÍTULO VINTE E TRÊS
CAPÍTULO VINTE E QUATRO
CAPÍTULO VINTE E CINCO
CAPÍTULO VINTE E SEIS
CAPÍTULO VINTE E SETE
CAPÍTULO VINTE E OITO
CAPÍTULO VINTE E NOVE
CAPÍTULO TRINTA
CAPÍTULO TRINTA E UM
CAPÍTULO TRINTA E DOIS
CAPÍTULO TRINTA DE TRÊS
CAPÍTULO TRINTA E QUATRO
CAPÍTULO TRINTA E CINCO
CAPÍTULO TRINTA E SEIS
CAPÍTULO TRINTA E SETE
CAPÍTULO TRINTA E OITO
CAPÍTULO TRINTA E NOVE
CAPÍTULO QUARENTA
CAPÍTULO QUARENTA E UM
PRÓLOGO
A terapeuta sorriu amavelmente ao seu paciente, Cody Woods, ao desligar a máquina.
“Penso que chega de MCP por hoje,” Disse-lhe à medida que a perna do paciente parava de se mexer.
A máquina movimentara lenta e repetidamente a perna durante quase duas horas, ajudando-o a recuperar da sua cirurgia ao joelho.
“Quase me esquecia que estava ligada, Hallie,” Disse Cody com uma ligeira risada.
Ela teve uma sensação agridoce. Ela gostava daquele nome – Hallie. Era o nome que utilizava quando trabalhava ali no Centro de Reabilitação Signet como terapeuta freelance.
Era uma pena que Hallie Stillians desaparecesse no dia seguinte sem deixar rasto.
De qualquer das formas, era assim que as coisas se processavam.
E para além disso, tinha outros nomes de que também gostava.
Hallie retirou a máquina da cama e colocou-a no chão. Endireitou cuidadosamente a perna de Cody e endireitou os cobertores.
Por fim, acariciou o cabelo de Cody – um gesto íntimo que a maior parte dos terapeutas evitavam. Mas ela assumia aqueles pequenos gestos com frequência e nunca nenhum paciente se queixara. Ela sabia que projetava um certo calor e empatia – e acima de tudo, total sinceridade. Vindo dela, um pequeno toque inocente era perfeitamente apropriado. Nunca ninguém o interpretara de forma incorreta.
“Como está a dor?” Perguntou ela.
Cody vinha tendo algum invulgar inchaço e inflamação depois da operação. Por isso ali ficara mais três dias e ainda não fora para casa. Esse também era o motivo por que Hallie ali estava a fazer a sua magia curativa especial. O pessoal ali no centro conhecia bem o trabalho de Hallie. Os funcionários gostavam dela e os pacientes gostavam dela, por isso era frequentemente convocada para situações como aquela.
“A dor?” Perguntou Cody. “Quase me esqueci dela. A sua voz fê-la desaparecer.”
Hallie sentiu-se lisonjeada, mas não surpreendida. Estivera a ler-lhe um livro enquanto a máquina estava a trabalhar – um thriller de espionagem. Ela sabia que a sua voz tinha um efeito calmante – quase anestésico. Não importava se estava a ler Dickens ou algum romance pulp ou o jornal. Os pacientes não necessitavam de muita medicação para a dor quando estavam sob os seus cuidados; Geralmente o som da sua voz era suficiente.
“Então é verdade que posso ir para casa amanhã?” Perguntou Cody.
Hallie hesitou um milésimo de segundo. Ela não podia ser inteiramente sincera. Não tinha a certeza como é que o seu paciente se sentiria no dia seguinte.
“É o que me dizem,” Afirmou ela. “Como se sente ao saber isso?”
O rosto de Cody foi atravessado por uma expressão de tristeza.
“Não sei,” Disse ele. “Daqui a três semanas é a vez do outro joelho, mas já cá não vai estar para me ajudar.”
Hallie segurou na sua mão carinhosamente. Ela tinha pena que ele se sentisse daquela forma. Desde que estava sob os seus cuidados, ela contara-lhe uma longa história sobre a sua suposta vida – uma história bastante entediante, pensava ela, mas ele parecia encantado com ela.
Por fim, ela explicou-lhe que o seu marido Rupert estava prestes a reformar-se da sua carreira de contabilista. O seu filho mais novo, James, estava em Hollywood a tentar vingar como argumentista. O filho mais velho, Wendell, estava ali em Seattle a dar aulas de Linguística na Universidade. Agora que os filhos estavam crescidos e entregues a si, ela e Rupert iam mudar-se para uma adorável vila colonial no México onde planeavam passar o resto das suas vidas. Partiam no dia seguinte.
Era uma bonita história, Pensou.
E no entanto, nada tinha de verdadeira.
Ela vivia sozinha.
Completamente sozinha.
“Ah, veja só, o seu chá ficou frio,” Disse ela. “Vou aquecê-lo.”
Cody sorriu e disse, “Obrigado. E tome também algum. A chaleira está no balcão.”
Hallie sorriu e disse, “Claro,” tal como sempre fazia quando repetiam aquela rotina. Levantou-se da cadeira, pegou na caneca de chá tépido de Cody e levou-a até ao balcão.
Mas desta vez, pegou na sua mala que se encontrava atrás do micro-ondas, dela retirando um pequeno contentor plástico cujo conteúdo esvaziou no chá de Cody. Fê-lo rapidamente, furtivamente, um movimento que aperfeiçoara com a prática, de tal forma que tinha a certeza que ele não o tinha percecionado. Mesmo assim, o seu coração bateu com maior rapidez.
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