Juan Moisés De La Serna - A Lista Dos Perfis Psicológicos

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― No início não havia nada, a não ser a luz. Pelo menos isso era o que me tinha dito, e também que isso seria, precisamente, o que veria nos meus últimos momentos. No entanto, aquilo não era o que eu esperava. Sentia-me estranhamente leve, como se todas as preocupações que me andavam a atormentar nestes dias se tivessem desvanecido. ― No início não havia nada, a não ser a luz. Pelo menos isso era o que me tinha dito, e também que isso seria, precisamente, o que veria nos meus últimos momentos. No entanto, aquilo não era o que eu esperava. Sentia-me estranhamente leve, como se todas as preocupações que me andavam a atormentar nestes dias se tivessem desvanecido. Nem sequer a pressa que me fizera acelerar tanto na estrada, tinha agora o mínimo interesse para mim. Sentia-me tranquilo, leve, sem preocupações. Parecia ver tudo agora com mais clareza e perspetiva. Na verdade, tinha desperdiçado demasiado tempo da minha vida com tanto esforço desnecessário em aparências e para conseguir alcançar mais do que os outros, que agora tudo me parecia tão banal.

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― Qual é o andar? ― Perguntou o rapaz do elevador.

― O terceiro. ― Afirmei, sabendo que ele já sabia a resposta, pois todas as noites fazia-me a mesma pergunta.

― Teve um bom dia? ― Voltou a perguntar o rapaz.

― Bom, foi uma tarde um pouco invulgar!

― Por causa do tempo?

― Sim, também ― respondi com um sorriso forçado.

― Já chegámos! Tenha uma boa noite.

― Muito obrigado, vou tentar ― falei, saindo do elevador e dirigindo-me ao meu quarto.

Ao fundo do corredor, havia uma pequena suite, que disponha de um pequeno escritório e de um quarto. Não era muito grande, mas era o melhor que tinha conseguido negociar com o diretor do hotel, já que não era habitual terem clientes alojados no mesmo quarto durante anos.

Mal abri a porta da suite, percebi que alguma coisa não estava bem. Um cheiro forte a charuto inundava a sala, algo que era óbvio que não era meu, pois eu não fumava, e muito menos recebia convidados no meu quarto, pelo que não pude evitar soltar um:

― Quem está aí?

Tentei ligar o interruptor, mas os candeeiros não acendiam, embora tivesse pressionado repetidamente a chave da luz.

― Não se preocupe doutor, está tudo bem. ― Disse uma voz vinda da minha poltrona.

Tinha passado tanto tempo naquela sala que era capaz de reconhecer cada canto e sabia bem que, no lugar de onde me falava, havia uma poltrona debaixo de um candeeiro de pé, lugar onde costumava sentar-me a ler os jornais antes de dormir.

― Quem é você? ― Perguntei, dando um passo atrás e dirigindo-me até à saída para abrir a porta e poder, pelo menos, iluminar o quarto.

Estava prestes a fazê-lo, já com a mão na maçaneta, quando notei que alguém a prendia, impedindo-me de puxar a maçaneta.

― Acalme-se, por favor! Se lhe quisesse fazer mal, não estaríamos aqui a falar.

De repente, fez-se luz atrás de mim. O homem que falava comigo, tinha acendido o candeeiro e com isso, notei como outro, encasacado e com luvas, prendia-me a mão com as suas duas mãos.

Soltei-me e voltei-me para protestar por aquela invasão de privacidade, pois, embora assim não fosse, considerava aquele espaço a minha casa.

― Calma! Já disse que não lhe queremos fazer mal ― voltou a dizer o homem sentado junto ao candeeiro, enquanto acendia um charuto.

― Não pode fumar aqui! ― Protestei.

― A sério que me surpreende que um homem como você, com o seu talento, tenha acabado neste buraco ― indicou o homem do charuto enquanto expelia uma nuvem de fumo.

― Não me venha cá com bajulações. Não sei o que querem, mas enganaram-se na pessoa ― insisti, tentando safar-me daquela situação desconfortável.

― Tenho a certeza de que a esta altura já teve tempo de traçar um perfil para mim.

― Um perfil? ―Perguntei num tom de espanto.

― Não se arme em inocente, doutor. Conhecemo-lo bem. Ou prefere que lhe recite todos os livros que escreveu sobre perfis psicológicos? ― Comentou num tom desafiador.

Aquelas palavras fizeram-me recuar aos meus tempos de faculdade, quando ainda estava a estudar e passava horas e horas na biblioteca.

A certa altura, durante uma aula de Bases Psicológicas e Biológicas da Personalidade, descobri com fascínio como era possível analisar minuciosamente as pessoas a um ponto indescritível.

A maneira de ser, sentimentos e pensamentos ficavam a olho nu diante de um bom analista, capaz de descobrir os segredos de qualquer pessoa como se fossem transparentes como um cristal.

Algo que no início comecei a ler como um passatempo, já que não fazia parte das disciplinas obrigatórias, mas que aos poucos foi fazendo parte da minha especialidade, abordando-o em diversas disciplinas, aprofundando no que atualmente conhecemos como perfis e que são tão úteis para os juízes no seu trabalho pericial e, inclusive, no âmbito dos recursos humanos na hora de selecionar o candidato ideal.

― Benjamin Franklin, Carl Gustav Jung, Albert Einstein… e atreveu-se a fazê-lo, inclusive, com Stephen Hawking. Você é corajoso ou um visionário? ― Disse o homem do charuto.

Enquanto me afastava da porta, deixei o casaco sobre um cabide e procurando numa das prateleiras da estante, retirei um livro volumoso sobre perfis e disse para ele:

― Se quiser aprender, posso emprestar-lhe um dos meus livros.

― Não vim cá para perder tempo nem para receber aulas suas, apenas quero saber se você está qualificado para isso.

― Para o quê? ― Perguntei, tentando descobrir mais alguma coisa.

― Enganámo-nos, peço desculpa ― afirmou o homem, levantando-se.

― Está a referir-se a você querer ver se sou capaz de lhe dizer, que apesar do seu sotaque fingido e das suas maneiras, aparentemente refinadas, não é nada mais, nada menos, do que o filho de um comerciante que lhe ensinou o mundo das palavras e do blefar, empregando um certo grau de teatralidade na forma como manipula o medo e o desconforto, deixando transparecer que é você quem domina a situação, quando, na verdade nem sequer faz ideia de como vou reagir. E que o seu suposto guarda-costas, não é nada mais do que o seu motorista, daí ter segurado a minha mão sobre a maçaneta com as duas mãos e não com uma, como seria de esperar de alguém robusto e acostumado a recorrer à violência. E que você, por exemplo, está demasiado bem-vestido para usar uns sapatos tão desgastados nas solas, e que o charuto que está a fumar nem sequer é importado, o que me indica que você viaja com frequência e que não lhe importa a qualidade, mas sim a utilidade das coisas.

― E que mais? ― Perguntou o homem do charuto, sentando-se novamente no sofá do qual acabara de se levantar.

― Está claro que precisam de mim para alguma coisa que vocês mesmos não estão qualificados a fazer, provavelmente para analisar alguém ou para lhes dizer se alguém é quem diz ser. E virem até aqui quer dizer que, ou estão muito desesperados, ou então não querem que ninguém saiba. E como já faz tempo que eu não me dedico a isto, ninguém iria suspeitar de mim.

― Muito bem! ― Disse o homem enquanto olhava para o charuto com atenção. ― Tenho um pequeno problema e preciso da sua ajuda.

― Não me parece que seja pequeno. Invasão, ameaças… quando sair daqui terá muitos mais do que imagina.

― Você ainda não foi aprovado! ― Respondeu o homem que permanecia sentado a fumar o charuto.

― Aprovado? ― Perguntei admirado.

― É para isso que aqui estamos ― disse o homem que estava a obstruir a porta do quarto.

― Que mais é que sabe? ― Insistiu o homem que fumava.

― Muito bem! Pelo que vejo, você deve ser uma pessoa importante, mas não é um político ou um empresário, já que o seu parceiro da porta o respeita tanto que nem sequer se atreveu a interferir até agora, e o fez com um tom de respeito e não como se fosse uma precisão às suas palavras. Poderia dizer que quase que o venera, como se faz a um guia espiritual ou a um professor.

― Professor? ― Perguntou o homem do charuto, endireitando-se no assento.

― Bom, isso é o que lhe chamariam agora, mas a forma correta seria Mestre ― eu disse com um tom burlão.

― O que o fez chegar a essa conclusão? ― Questionou o homem ao levantar-se, deixando o charuto sobre a mesa onde estava o candeeiro.

― Cuidado com a mesa! ― Falei ao tentar aproximar-me dela quando senti que alguém me detinha por trás, agarrando-me pelos ombros.

― Responda à pergunta ― disse o homem que me agarrava por trás.

― Está bem! ― Respondi em tom de protesto enquanto me abanava, tentando libertar-me. ― O que o denunciou foi a marca no seu dedo anular, que agora está sem nada, mas que ainda mantém a marca de um anel de tamanho considerável que usa habitualmente, tal e qual o de um bispo ou assim parecido. Mas você não usa roupa ampla que nem eles, porque senão sentir-se-ia desconfortável com esse fato de boa qualidade que está a usar. E também não tem nenhum sinal na cabeça por usar um solidéu cristão ou quipá judeu, nem nada que se pareça, tendo eu descartado a opção religiosa. Além disso, tem uma pequeníssima cruz octogonal de Malta, com as suas oito pontas vermelhas, na lapela do seu casaco, também conhecida como a cruz de São João, para que quem não o reconhecer possa parecer ser só mais um adorno, e inclusivamente, ser confundido com o escudo de algum clube de futebol ou de alguma ordem religiosa como a de Santiago, mas sem sombra de dúvida que é a Cruz de Malta.

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