Patrizia Barrera
CANÇÕES DE NATAL NA VELHA AMÉRICA CANÇÕES DE NATAL NA VELHA AMÉRICA Patrizia Barrera CANÇÕES DE NATAL NA VELHA AMÉRICA di PATRIZIA BARRERA tradução de SILVIA VIANNA e LUCIANA COSTA
PREFÁCIO PREFÁCIO Obrigada a todos, queridos amigos! Adorei escrever este livro. Especialmente porque em minha pesquisa me deparei com tantas coisas interessantes que me sinto muito feliz de compartilhá-las com vocês também. Neste pequeno livro, você encontrará a magia do Natal da Velha América explicada e difundida através de suas canções daquele período produtivo e maravilhoso que foi o triênio entre 1930 e 1960. É claro que a tradição americana é muito mais complexa: as canções natalinas (ou “Carols” se preferirem) foram uma importante vertente para a música da época, e são numerosíssimas as músicas relacionadas às festividades sagradas. No entanto, a minha intenção não foi criar uma antologia específica, mas guiá-los nas sugestões dos anos mágicos, mostrando-lhes o que muitas vezes se esconde por trás das canções de Natal; os protagonistas, os fatos e as histórias gostosas sobre as quais muitas vezes esquecemos ou que nunca chegam às manchetes. Será como voltar no tempo e reviver aquela realidade escondida com a alegria e pureza da criança que se esconde dentro de nós. Este é o primeiro volume. Planejo escrever um segundo volume sobre as canções mais antigas, que ampliará a visão daqueles que, como eu, são apaixonados pela Velha América. Por agora, só posso agradecer antecipadamente e desejar a todos um FELIZ NATAL!
QUEM EU SOU QUEM EU SOU Sou cantora e compositora. Quer ouvir essas lindas canções de Natal tocadas por mim? Entre no meu site oficial http://www.patriziabarrera.com/ É gratuito! Produzido por
A ORIGEM DO NATAL
ROCKING AROUND THE CHRISTMAS TREE
RUDOLPH, A RENA DO NARIZ VERMELHO
WINTER WONDERLAND
FROSTY THE SNOWMAN
WHITE CHRISTMAS
JINGLE BELLS
LET IT SNOW!
JINGLE BELL ROCK
THE LITTLE DRUMMER BOY
BLUE CHRISTMAS
SLEIGH RIDE
I'LL BE HOME FOR CHRISTMAS
I SAW MOMMY KISSING SANTA CLAUS
THE CHRISTMAS SONG
AMAZING GRACE
MERRY CHRISTMAS, DARLING.
SANTA BABY
I HEARD THE BELLS ON CHRISTMAS DAY
AGRADECIMENTOS
Copyright
CANÇÕES DE NATAL NA VELHA AMÉRICA
Patrizia Barrera
CANÇÕES DE NATAL NA VELHA AMÉRICA
di
PATRIZIA BARRERA
tradução de
SILVIA VIANNA e LUCIANA COSTA
Obrigada a todos, queridos amigos!
Adorei escrever este livro. Especialmente porque em minha pesquisa me deparei com tantas coisas interessantes que me sinto muito feliz de compartilhá-las com vocês também. Neste pequeno livro, você encontrará a magia do Natal da Velha América explicada e difundida através de suas canções daquele período produtivo e maravilhoso que foi o triênio entre 1930 e 1960. É claro que a tradição americana é muito mais complexa: as canções natalinas (ou “Carols” se preferirem) foram uma importante vertente para a música da época, e são numerosíssimas as músicas relacionadas às festividades sagradas. No entanto, a minha intenção não foi criar uma antologia específica, mas guiá-los nas sugestões dos anos mágicos, mostrando-lhes o que muitas vezes se esconde por trás das canções de Natal; os protagonistas, os fatos e as histórias gostosas sobre as quais muitas vezes esquecemos ou que nunca chegam às manchetes. Será como voltar no tempo e reviver aquela realidade escondida com a alegria e pureza da criança que se esconde dentro de nós. Este é o primeiro volume. Planejo escrever um segundo volume sobre as canções mais antigas, que ampliará a visão daqueles que, como eu, são apaixonados pela Velha América. Por agora, só posso agradecer antecipadamente e desejar a todos um FELIZ NATAL!
Sou cantora e compositora. Quer ouvir essas lindas canções de Natal tocadas por mim?
Entre no meu site oficial http://www.patriziabarrera.com/
É gratuito!
Produzido por
Vocês podem achar difícil de acreditar, mas o Natal é na verdade... uma festa pagã. Melhor dizendo, era uma festa reservada a bruxos e bruxas que costumavam dançar em torno de uma árvore ou, mais provável, em torno de círculos de pedra no dia do solstício de inverno no hemisfério norte - 22 de dezembro. Era uma celebração orgiástica, com danças, uso de ervas e sexo, com o objetivo de obter o favor dos deuses no período do inverno, que nos tempos antigos era muito assustador.
A origem? Alguns dizem que veio da cultura druida e que suas raízes eram celtas. Se vocês já leram as histórias em quadrinhos de Asterix e Obelix, podem também ter uma ideia, mesmo que divertida, da complexidade da tradição esotérica que acompanhava esses povos. Estavam localizados nas Ilhas Britânicas no período que vai do século IV ao III A.C.; mas também estavam espalhados em longas expansões, como na Itália, na Península Ibérica e na Suécia. Nós os conhecemos como BRETÕES e provavelmente o que nos atrai mais sobre seu passado é o mistério de Stonehenge, mais até do que suas tradições religiosas. E é deste povo extinto que vem toda a magia e encanto do Natal, a mesma que ainda sentimos hoje em dia.
Os romanos, que derrotaram e colonizaram os celtas em várias ocasiões, assimilaram seus costumes e tradições, e foi assim que a celebração do solstício de inverno se tornou uma tradição do Império. Na verdade, a celebração do solstício de inverno está um pouco presente em todas as culturas: nos tempos antigos os ciclos naturais eram bem observados e o fato do dia mais curto (e, portanto, o aparente “abandono do sol”) cair por volta do dia 21 de dezembro representava um fato conhecido, mas não considerado "determinado". O sol era um Deus vívido; e como todos os deuses, sujeito a excessos, rancores e atos violentos. Era, portanto, necessário agradá-lo para que ele continuasse a dar calor ao homem. Os dias imediatamente seguintes à 21 de dezembro eram, portanto, vividos pelos primitivos com terror e medo, especialmente quando a luz inevitavelmente se tornava mais fraca e as noites mais longas. A certeza de que o sol retornaria e que um novo ano se abriria para a humanidade acontecia apenas em 25 de dezembro, o dia em que, devido a várias leis astronômicas que não estou aqui para explicar, o sol parecia "renascer" poderoso e vitorioso.
Simplificando, o sol vivia um novo "Natal". Esta interpretação simples talvez explique o sucesso das celebrações relacionadas ao solstício de inverno que encontramos em muitas culturas espalhadas pelo mundo.
Quando os romanos "reciclaram" as danças pagãs, estavam na verdade propondo algo óbvio e esperado pelo povo. Depois dos romanos, vieram os cristãos que, ao combinar as danças pagãs cheia de símbolos representativos com a divindade de Cristo e a virgindade de Maria, estavam na prática conectando sua religião a mitos e costumes muito mais antigos. A virgem com o menino, na verdade, não é uma herança cristã.
No Egito, por exemplo, 2000 anos antes do nascimento de Jesus, o deus Hórus (o Sol) foi retratado como uma criança nos braços da deusa Ísis (a Lua), que era mãe e irmã. Mesmo antes, na Pérsia, o mito de Deus Mitra nos deveria fazer refletir: parece que nasceu de uma virgem, teve doze discípulos e, acima de tudo, que foi chamado de "O SALVADOR"! O Deus Sol babilônico TAMMUZ não é menos surpreendente: também foi representado nos braços da Deusa mãe ISHTAR, tinha um halo formado por doze estrelas, o que representava os 12 signos do zodíaco. (12 como os discípulos de Cristo, percebem?) Parece que ele também morreu e ressuscitou depois de três dias... e isso em 3000 A.C.
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