Patrizia Barrera - Canções De Natal Na Velha América
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- Название:Canções De Natal Na Velha América
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- ISBN:978-8-89-398810-0
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Canções De Natal Na Velha América: краткое содержание, описание и аннотация
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Uma visão geral intrigante e divertida da história das canções de Natal relacionadas à tradição americana. Anedotas gostosas, dos bastidores, escândalos e fofocas de outros tempos, de uma América que já não existe mais. Tudo o que você não sabe sobre as mais belas canções de Natal da Velha América pode ser encontrado neste livro, escrito com paixão e de fácil leitura.
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A ideia era "lançar" um personagem engraçado, porém viril, símbolo da própria cadeia. O primeiro "pupilo" da iniciativa foi um certo Touro Fernando proposto não se sabe por quem, que foi descartado de uma vez devido a má publicidade das touradas. O personagem de May disputava com outros, mas foi de longe o favorito devido à sua característica delicada e índole submissa. Ele também estava tragicamente falido, já que a doença súbita de sua esposa Evelyn, que sofria de câncer há mais de dois anos, tinha drenado suas economias já escassas. O incentivo econômico que Ward prometia ao criador do personagem iria colocar as coisas de volta ao eixo. Bob cuidava de Evelyn e de sua filha, movendo-se loucamente entre o hospital, a casa e o escritório. Em consideração a sua situação, foi-lhe permitido trabalhar a maior parte do tempo de casa: foi lá que o artista teve sua inspiração graças à sua filha Barbara (a única nota verdadeiramente poética de todo o caso). A pequena era fã dos contos de fadas de Papai Noel e suas renas; ela adorava filhotes de cervo, se comovia vendo a mãe cerva e se derretia em lágrimas quando pedia ao pai que a levasse ao zoológico... ele, por razões econômicas, não podia. Bob May coloca grande parte de sua alma no coração da pequena rena: inventa um personagem "diferente", alienado, triste e solitário, que não podia ser outro senão ele mesmo, um menino feio e de óculos. E o faz seguindo um padrão poeticamente infantil ditado pelo amor por sua filhinha, e que se encaixa perfeitamente no espírito do Natal.

FOTO 11. Embora muitas vezes comparado a Bambi da Disney, as características originais das renas são muito diferentes dos inocentes filhotes de cervo. Como podem ver na imagem original de 1942, Bambi já apresenta os sinais da iconografia clássica de filhotes adoráveis: cabeça redonda, orelhas grandes e olhos pungentes. A Disney produziu o filme em 1942, quando Rudolph era já muito famoso. Coincidência ou plágio?
Este foi o único grande milagre do nascimento de Rudolph: o resto é apenas uma lenda. Evelyn não morre na véspera de Natal de 1938, como dito muitas vezes. Naquela época, ela estava em coma, hospitalizada em um quarto de hospital muito comum, onde, no entanto, seus entes queridos costumavam visitá-la. Ela morre em julho do ano seguinte, entre uma menina chorando e um copywriter que ainda não tinha encontrado a força para terminar sua história. Ele terá sucesso alguns meses depois em tempo recorde em função do aluguel não pago e do perigo de ser despejado.
E Rudolph não foi a súbita "revelação" que operou milagres no terrível diretor de vendas, Sewel Avery. Na verdade, Rudolph com aquele nariz vermelho que lembrava o de um bêbado, foi imediatamente descartado não só uma, mas duas vezes! Temos de compreender isto: o eco do proibicionismo ainda se fazia sentir, e apresentar ao público infantil uma imagem pseudo-alcoólica não parecia conveniente para as lojas Ward, ainda que fossem progressistas. Mas Bob, agora determinado a seguir em frente e receber a abençoada promoção, tirou da manga sua cartada triunfal: pede a ajuda do ilustrador jovem e promissor Denver Gillen, muito talentoso e ambicioso. O jovem fez exatamente o que fazem os grandes atores fazem quando entram completamente no papel: teve uma conversa com a pequena Barbara (verdadeira inspiradora do personagem), e logo percebe que aquele nariz vermelho não era uma pura invenção, mas um detalhe em um certo tipo de cervo que a menina tinha visto há muito tempo no zoológico. Ao passear pelo zoológico, ele logo percebeu que se tratava do caribu, um animal dócil cujo filhote parece frágil e indefeso e que, ao nascer, apresentam um nariz rosa escuro muito particular. Seus desenhos foram capazes de capturar aquela ternura instintiva que, apesar do aspecto não muito feliz, os pequenos sabem como infundir em sua própria espécie; conseguiu trazer leveza a uma história triste, bem adequada para um Natal reflexivo e, com isso, finalmente conseguiu conquistar o terrível Sewel Avery, diretor de vendas Ward.
FOTO 12. Esse é o esboço original da pequena rena em 1939, tal qual apresentado por Denver Gillen. As características do personagem não eram bonitas, mas a fragilidade do desenho, que parecia sair diretamente de um mundo de contos de fadas, conquistou a todos.
Vários nomes foram descartados, entre eles Rollo e Reginaldo. Por fim, a pequena rena ganhou o nome de Rudolph, que evocava uma imagem certamente mais "masculina" que os anteriores. Depois de uma campanha publicitária impressionante, a ideia pegou e, só em dezembro de 1939, vendeu-se mais de dois milhões de cópias, alçando a história da pequena rena ao reino dos clássicos.
O que se seguiu foi uma enxurrada de acessórios de arrepiar os cabelos até mesmo da própria Disney: bonecos, broches, acessórios para crianças, canecas... e até mesmo enfeites de Natal traziam a nova moda da rena de Nariz Vermelho. A América, feliz e contente, foi literalmente invadida e durante 7 anos Rudolph foi o protagonista absoluto das festas sagradas. Não havia nenhum teatro itinerante que não encenasse com seus bonecos Rudolph, e não havia nenhuma mãe que não fizesse o filho dormir ao embalo dessa fábula querida.
Estavam todos felizes então? Não é bem assim. Nosso Bob, depois de um breve momento de glória, não se encontrava melhor do que antes. Ward tinha todos os direitos sobre a história e seu protagonista e, como dizem, sugava tudo enquanto May estava sobrecarregado com contas e mais contas. O jovem também casou-se novamente com uma colega, ex-secretária do mesmo Avery, a doce Virginia Newton com quem teve mais cinco crianças! Em 1946, portanto, Ward tinha vendido seis milhões de cópias livro sozinho, aos quais devem ser adicionados os recursos provenientes da venda de acessórios. Enquanto isso, Bob seguia adiante com seu único salário como empregado. E agora começa a lenda: falam que, por um motivo misterioso em 1947, o temível Sewel Avery, evidentemente tocado por graça divina, cede 100% dos direitos ao seu criador, Bob May, que em apenas dois anos se torna multimilionário e, com isso, consegue viver de rendimento pelo resto da vida. A maioria não sabe explicar este súbito arrependimento as lojas Ward que, ao que parece, mudou de ideia e renunciou à renda bilionária que tinha aumentado seu poder na bolsa de valores. Não se falou disso durante anos, até que, pouco antes do fracasso da grande cadeia em 2001, veio à tona os detalhes.
Vocês devem saber que em 1944 a fábula de Rudolph, a rena do nariz vermelho, apareceu em um curta-metragem de desenho animado feito pelo pioneiro da animação Max Fleisher, em nome da Jam Handy Corporation. Se tratava de dois gigantes da indústria cinematográfica em ascensão: Fleisher, inventor da primeira técnica de animação que daria vida ao império dos desenhos animados, propondo personagens míticos como Betty Boop e Popeye. Foi amplamente conhecido como o pioneiro de uma técnica de animação claramente mais sofisticada e moderna do que a da Disney, rival acirrado. A Jam Handy Corporation, propriedade de Henry Jamison Handy, era um gigante em ascensão no campo da comunicação social. Muito próxima do exército dos Estados Unidos por ter produzido vários filmes promocionais e didáticos, também desfrutava do apoio político e econômico de clientes ilustres como a General Motors e o famoso Bray Studios, além de ter um contato íntimo com a Paramount. Farejando o negócio e conhecendo as condições de vida precárias de Bob May, Fleisher entrou em contato com o artista, oferecendo-lhe apoio concreto na possibilidade de processar as lojas Ward, que por anos não reconheceu qualquer percentual sobre o direito autoral de Bob, e enriqueceu de maneira exponencial nas suas costas. Bob concordou e rapidamente agendou uma reunião privada com Sewel Avery, na qual ameaçou fazer um belo escândalo na convocação em tribunal, o que teria um impacto direto na cotação da Montgomery Ward na Bolsa de Valores. Foi assim que May obteve 100% dos direitos de Rudolph, mesmo que a sua condição de empregado da grande cadeia tornasse duvidoso a atribuição na sua totalidade. É evidente que este não era um presente de Natal, mas uma manobra para poder produzir um novo filme de animação, que faria muito sucesso e traria muito dinheiro ao bolso de todos os protagonistas. Produziram então um filme de 8 minutos muito bem feito que, em 1947, deixou milhões de americanos em êxtase. Em seguida, várias alterações foram feitas, transformando gradualmente a imagem e fábula de Rudolph, privando-a da sua originalidade e nivelando-a ao popular estilo Disney. Ainda digno de nota foi o livro infantil de 1951 com desenhos de Richard Scarry, republicado depois pela Golden Books em 1958 em uma edição revisada e corrigida, e até um pouco sentimental.
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