Alexandra Maia - Um objeto cortante

Здесь есть возможность читать онлайн «Alexandra Maia - Um objeto cortante» — ознакомительный отрывок электронной книги совершенно бесплатно, а после прочтения отрывка купить полную версию. В некоторых случаях можно слушать аудио, скачать через торрент в формате fb2 и присутствует краткое содержание. Жанр: unrecognised, на португальском языке. Описание произведения, (предисловие) а так же отзывы посетителей доступны на портале библиотеки ЛибКат.

Um objeto cortante: краткое содержание, описание и аннотация

Предлагаем к чтению аннотацию, описание, краткое содержание или предисловие (зависит от того, что написал сам автор книги «Um objeto cortante»). Если вы не нашли необходимую информацию о книге — напишите в комментариях, мы постараемся отыскать её.

Em «Um objeto cortante», segundo livro da poeta Alexandra Maia, a força do feminino modela as palavras e as transforma em faca. Faca que corta, certeira, faca que rabisca imagens com a delicadeza necessária para colocar o leitor em um fio suspenso, equilibrado pela autora com mestria. Alexandra é íntima das palavras, faz delas corpo robusto, encarando a vida em sua complexidade, entre proximidades e distâncias intensas.
"Um objecto corta, entre margem de sorriso e margem de nervo, a nossa paz de ler sem sermos tocados. Aqui os objectos escritos, descritos, falados, propostos – tocam. E pode doer." (Ondjaki)
"Precisei viver outras coisas para lançar esse segundo livro", explica a escritora, que dessa vez escreveu sobre o amor e a falta dele. «Não só o amor pelo outro. Também pela solidão, pelo escrever, pelo tempo, pelas pessoas que me rodeiam. E é também um mergulho. Há um poema logo no início („Depois“), que fala sobre o que é mergulhar em si e, de dentro, entender as pérolas que os poemas são», afirma Alexandra, que recebeu elogios pela obra do poeta angolano Ondjaki e da premiada poetisa brasileira Adélia Prado.

Um objeto cortante — читать онлайн ознакомительный отрывок

Ниже представлен текст книги, разбитый по страницам. Система сохранения места последней прочитанной страницы, позволяет с удобством читать онлайн бесплатно книгу «Um objeto cortante», без необходимости каждый раз заново искать на чём Вы остановились. Поставьте закладку, и сможете в любой момент перейти на страницу, на которой закончили чтение.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать
Editora GatoBravo 2021 Não é permitida a reprodução total ou parcial deste - фото 1

© Editora Gato-Bravo 2021

Não é permitida a reprodução total ou parcial deste livro nem o seu registo em sistema informático, transmissão mediante qualquer forma, meio ou suporte, sem autorização prévia e por escrito dos proprietários do registo do copyright.

editor Marcel Lopes

coordenação editorial Paula Cajaty

revisão e adaptação Inês Carreira

projecto gráfico 54 Design

imagem da capa Shutterstock

Título

Um objeto cortante

Autor

Alexandra Maia

e-isbn 978-989-8938-55-8

1a edição: janeiro, 2021

gato·bravo

rua de Xabregas 12, lote A, 276-289

1900-440 Lisboa, Portugal

tel. [+351] 308 803 682

editoragatobravo@gmail.com

editoragatobravo.pt

Sumário

UM DRAGÃO UM DRAGÃO Um dragão domesticado passeia pela sala Onde o fogo, o brilho? Onde a força, a fome, o céu? E pensar que voo e lembrar que garras, asas, ímpeto Preso à coleira meu dragão morre de tédio e tristeza como um leão de circo do interior Domesticar uma ideia que amedronta

DEPOIS DEPOIS Depois muito depois num mergulho de peito ela imerge em busca do que a fundou e ainda naufraga em si

BIÓPSIA BIÓPSIA Grito o pai Reverbera a queda Calo-me com palavras inquietas no chão da boca Escavo nestas palavras a palavra amor e no oco do verso esculpo esta ausência por não saber vivê-la Meu verso negro como sangue e não menos sonho Descubro no vazio a altura do tombo a morte inata a que não me acostumo pai e mãe não existem E por necessidade de correr aprendi a andar

CREIO QUE FOI CREIO QUE FOI “Creio que foi o sorriso, o sorriso foi quem abriu a porta…” Eugénio de Andrade Creio que foi o olhar foi no olhar que me deitei Um olhar tão claro que fazia bem deitar nele uma vida toda Naquele olhar o mundo não entrava e eu era inteira ausência de mim Eu me quedava naquele olhar sabida em não saber – querer era ter – coberta pelo lençol das pálpebras Teus olhos, grama verde Um olhar que congelou o tempo me grudou na estrada ladrilhou as noites Navegando em teus olhos pelos meus olhos verti as gotas de um oceano que secara em ti Vão-se as paixões Ficam os poemas a arder

O NÃO DITO O NÃO DITO O não dito ocupa a casa Um vaso de culpas decora a estante da sala Certo desassossego serve de travesseiro na hora insone em que fantasmas dançam sobre a cama do casal que não se encosta Cada um no seu canto Toda uma vida no meio

POR UM MOMENTO

BRANCO E PRETO

NADA EM CÍRCULOS

NÃO?

MACHU PICCHU

UMA FEBRE EM FLOR

ERA TARDE

UTI

UMA HISTÓRIA

OUTRA HISTÓRIA

FIM

EXÍLIO

DIFÍCIL SABER

DAS MIL PALAVRAS

PRECISO FALAR

NO QUADRO NEGRO

ESTOU

UM POEMA POR DIA

ALGUM FRUTO

EM UMA CARTA

ENCONTRARAM-SE

IMAGINA

UM RASGO

SECA

NO MEIO DA FESTA

POR FAVOR

REVELAÇÃO

AINDA ASSIM

COM LICENÇA POÉTICA 2

POEMA PRESO

DIANTE DE TANTO

HÁ LIVROS QUE FALAM

“De vez em quando Deus me tira a poesia.

Olho pedra, vejo pedra mesmo.”

Adélia Prado

“Quem és? Perguntei ao desejo.

Respondeu: lava. Depois pó. Depois nada.”

Hilda Hilst

“O vazio caminha em seus espaços vivos”

Sophia de Mello Breyner Andresen

“Porque há desejo em mim, é tudo cintilância.”

Hilda Hilst

para Antonia, Francisco e Marco

– esteio e luz –

meu lar onde quer que eu vá

Fazia noite

como se o azul reinasse

Só depois veio o escuro

UM DRAGÃO

Um dragão domesticado passeia pela sala

Onde o fogo, o brilho?

Onde a força, a fome, o céu?

E pensar que voo

e lembrar que garras, asas, ímpeto

Preso à coleira

meu dragão morre de tédio e tristeza

como um leão de circo do interior

Domesticar

uma ideia que amedronta

DEPOIS

Depois

muito depois

num mergulho de peito

ela imerge em busca do que a fundou

e ainda naufraga em si

BIÓPSIA

Grito o pai

Reverbera a queda

Calo-me com palavras inquietas no chão da boca

Escavo nestas palavras a palavra amor

e no oco do verso esculpo esta ausência

por não saber vivê-la

Meu verso

negro como sangue e não menos sonho

Descubro no vazio

a altura do tombo

a morte inata a que não me acostumo

pai e mãe não existem

E por necessidade de correr

aprendi a andar

Pássaros cruzam o céu

No bater das asas

somos chão em movimento

CREIO QUE FOI

“Creio que foi o sorriso,

o sorriso foi quem abriu a porta…”

Eugénio de Andrade

Creio que foi o olhar

foi no olhar que me deitei

Um olhar tão claro

que fazia bem

deitar nele uma vida toda

Naquele olhar

o mundo não entrava

e eu era inteira ausência de mim

Eu me quedava naquele olhar

sabida em não saber

– querer era ter –

coberta pelo lençol das pálpebras

Teus olhos, grama verde

Um olhar

que congelou o tempo

me grudou na estrada

ladrilhou as noites

Navegando em teus olhos

pelos meus olhos verti

as gotas de um oceano

que secara em ti

Vão-se as paixões

Ficam os poemas a arder

O NÃO DITO

O não dito ocupa a casa

Um vaso de culpas decora a estante da sala

Certo desassossego serve de travesseiro na hora insone

em que fantasmas dançam sobre a cama do casal

que não se encosta

Cada um no seu canto

Toda uma vida no meio

Конец ознакомительного фрагмента.

Текст предоставлен ООО «ЛитРес».

Прочитайте эту книгу целиком, купив полную легальную версию на ЛитРес.

Безопасно оплатить книгу можно банковской картой Visa, MasterCard, Maestro, со счета мобильного телефона, с платежного терминала, в салоне МТС или Связной, через PayPal, WebMoney, Яндекс.Деньги, QIWI Кошелек, бонусными картами или другим удобным Вам способом.

Тёмная тема
Сбросить

Интервал:

Закладка:

Сделать

Похожие книги на «Um objeto cortante»

Представляем Вашему вниманию похожие книги на «Um objeto cortante» списком для выбора. Мы отобрали схожую по названию и смыслу литературу в надежде предоставить читателям больше вариантов отыскать новые, интересные, ещё непрочитанные произведения.


José Saramago - Casi Un Objeto
José Saramago
Alexandra Bracken - In Time
Alexandra Bracken
libcat.ru: книга без обложки
Alexandra Adornetto
Richard Adams - Maia
Richard Adams
Alexandra Marinina - El Sueño Robado
Alexandra Marinina
Alexandra Belinda - Biała Gardenia
Alexandra Belinda
Angela Rommeiß - Alex und Alexandra
Angela Rommeiß
Alexandra Eck - Between the fronts
Alexandra Eck
Andrés Hübner Mandiola - El objeto de la visión
Andrés Hübner Mandiola
Алeксандра Alexandra Miracle - Quotes by Alexandra Miracle
Алeксандра Alexandra Miracle
Отзывы о книге «Um objeto cortante»

Обсуждение, отзывы о книге «Um objeto cortante» и просто собственные мнения читателей. Оставьте ваши комментарии, напишите, что Вы думаете о произведении, его смысле или главных героях. Укажите что конкретно понравилось, а что нет, и почему Вы так считаете.

x