Manuele Migoni
Descrição: a ntologia completa das obras e coletâneas de Manuele Migoni. Manuele Migoni é autor de três coletâneas: O LADO ESCURO DO PODER (onde estão incluídas “(H)Roma Orma Amor, “Derivas do materialismo espiritual”, “Sobre a degeneração do oculto e seu poder", “Sobre o conceito em si mesmo, a Tradição, o Micro e o Microcosmos e “Nas origens do soberanismo”) A CONSAGRAÇÃO DO SUCESSO (que inclui “A Zona Cinzenta”, “Pegadas", “Isto é Itália” e “Terras de Fogo") e SÓ PARA ELA (onde estão incluídas “Pegadas 95” e Amores Criminosos: uma morte suspeita”). Todas as suas obras, por gênero ou categoria, estão dentro do texto NOVA ORDEM MUNDIAL.
Sobre o autor: nascido em 1976, publica desde 2006, online desde 2012. Suas crônicas, coletâneas, versos e aforismos pretendem representar a natureza humana em suas inúmeras facetas. Considera o seu livro O LADO OBSCURO DO PODER quase como um testamento: sua concepção do mundo. Tradicionalista com T maiúsculo, crítico imparcial de Guénon, gosta de romancistas como Delizzos. Apesar de ter vivido frequentemente em outros lugares, ama especialmente sua cidade, Cagliari, e ISTO É ITÁLIA, ainda que seja ambientado em Roma, sem dúvida se refere ao seu lugar de origem.
Todos os direitos reservados. 2019-2021. Qualquer referência a fatos realmente ocorridos é mera coincidência.
De ISTO É ITÁLIA e AMORES CRIMINOSOS: UMA MORTE SUSPEITA, obras deliberadamente tiradas de fatos reais, para uma reconstrução completamente imaginativa. Edição e criação da obra coberta de Manuele Migoni.
LADO OBSCURO DO PODER
PRIMEIRO LIVRO
Recompilação de textos do autor. Não apenas um conto “grande” ou mais contos, em O escuro do poder, o que se discute é o sentido do sagrado, cuja constituição principal não é referida a entornos esotéricos ou de poder, precisamente porque se individualizaram no socialismo/comunismo e liberalismo/democracia das não-soluções, em alguns casos, se por acaso estas ideologias poderiam ser um meio para revolucionar as realidades atuais pelo interior, pelo que o poder compreenderia diante de todas as modalidades subversivas, nas suas infiltrações e nos entornos aos que se dirige.
ROMA (H)ORMA AMOR
Impulsionado a expor um pensamento, não tanto por um impulso de provocação, de negação, como por uma chamada à verdade, a uma certeza.
Quando a improvisação dialética contém em si um fundo de persuasão, de delírio, de descompostura, é melhor se fixar nos pontos fortes, à concretização.
A felicidade é, no fundo, o prazer, a ação de pegar o essencial do que foi criado por um mesmo.
Que não aconteça nunca que, por via do julgamento, o verdadeiro sentir venha a ser menos; essa força saudável, firme, composta.
Considerar hoje como normalidade paixões como inveja , a ânsia de possuir, os ciúmes que resultam em brutalidade, seriam como um insulto a si próprio e ao enfrentar a toda a humanidade.
Que toda utopia deriva em fanatismo, terrorismo e desintegração, só a história mais recente bastaria para demonstrar.
Uma prática difícil de extirpar é o costume que surge do eu cultural, o eu sei que trata de se defender mediante ao detalhe técnico, a noção informativa, sacrificando em seu lugar uma concepção mais ampla, com uma finalidade muito diferente.
Especialmente na Itália, a cultura se entende mais com o moda, tendência, também como ideológica, literária absorção cultural, sem contar o resto.
O comunismo, como instrumento para seus vestígios ocultos, não é mais que resultante consequência, desvalor, abstração ilusória.
Não é o estado liberal, mas o “liberticida” do verdadeiro sucesso da Itália, onde se substitui prepotentemente o indivíduo pela facção, o clã, o monopólio. Não é um autêntico senso de justiça para se confiar, somente um triunfo ou compromisso oportuno.
CONSEQUÊNCIAS DO MATERIALISMO ESPIRITUAL
Além da memória histórica em seu DNA , um povo de transforma em tal sobretudo porque se forja com os acontecimentos.
Quanto mais obrigada ao julgamento, mais certo de que a arte não precisa de derrotas.
Somente um límpido impulso sentimental poderá nos diferenciar do desgosto, da degradação, do sacrilégio a princípio de se gerar em si, derivado de um sentido de descuido, de orgulho, e mistificação, atitudes que consolidam consequências similares e cujas causas não permitem revertê-las.
Quando é autêntica, a revolução não é um empréstimo do término, a revolução é do início.
Ingerência plurissecular no âmbito religioso e iniciático, instrumento, expediente, para as altas finanças de onde provém, autêntica desigualdade paradoxal: isto é o que resulta do ser do comunismo.
Em quanto à estrutura, a tradicional é a única de se considerar como tal. Em seu interior, os ensinamentos e os instrumentos para a concepção dos fenômenos.
À humanidade lhe deveria unicamente interessar a relação instaurada durante milênios com suas próprias divindades , compreendendo nele sua fenomenologia e viva representação e, não fazendo necessariamente dessas divindades – em suas escuras declinações – uma representação, um gênero, uma etiqueta.
Pode ser quanto mais ideal, pois em sua política o oligarca identifica sempre o seu representante mais autêntico para logo corrompê-lo e esmagá-lo, e com ele o seu séquito.
Para observar um de seus muitos aspectos, hoje se pode dizer que a Europa está, em primeiro lugar, afetada e invertida em seu projeto euroafricano, devido a que se, por acaso, deveria ter havido uma intervenção na África por parte da Europa, e não o contrário.
Se dirige novamente a trajetória até os ideais clássicos e tradicionais, legalizam as drogas e se arma livremente os seus cidadãos e, assim, talvez a Itália poderá entrever um espiral de luz, de verdadeira resolução e mudança.
SOBRE A DEGENERAÇÃO DO OCULTO E SEU PODER
De uma obra de arte, a princípio, não são tantos os efeitos na percepção que pode atrair, como o interesse circunstancial que você pode obter, quase como se fosse uma tendência ou uma moda.
Portanto, seria necessário, antes de tudo, voltar a um início sem espaço nem tempo, para uma arte que chegue a captar e faça captar, ainda que seja em tempos, níveis e metodologias diferentes, o sentido mais íntimo da beleza.
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