Margaret Weis - Dragões de uma Chama de Verão
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Os anos decorridos não haviam sido fáceis para ambos. Tika e Caramon trabalhavam arduamente para manter a estalagem e, embora adorassem o que faziam, não fora fácil. Enquanto a maior parte dos hóspedes cochilava, Tika mantinha-se acordada vigiando a confecção do desjejum. Durante o dia inteiro havia quartos para arrumar, comida para preparar, hóspedes que deviam ser acolhidos com um alegre sorriso, roupa para lavar. Quando caía a noite e os hóspedes iam se deitar, Tika varria o assoalho, limpava as mesas e planejava o que fazer no dia seguinte.
Caramon ainda possuía a força de três homens, ainda era grande como três homens, embora a corpulência tivesse mudado de periferia devido, afirmava ele, à sua obrigação de provar toda a comida. O cabelo tornara-se um pouco grisalho nas têmporas e na fronte se sulcavam o que ele designava por “linhas de reflexão”. Era jovial, afável, e aceitava as mercês e as agruras da vida. Sentia orgulho dos filhos, adorava as filhas e amava profundamente a esposa. O seu único desgosto, a única mágoa, era a perda do irmão gêmeo devido à perversidade e à ambição. Mas nunca permitira que essa pequena nuvem lhe ensombrasse a vida.
Embora casada há 25 anos e com cinco filhos, Tika, quando percorria o bar, ainda atraía as atenções. Com o passar dos anos, a sua silhueta fora-se tornando roliça e as mãos gretadas e avermelhadas devido à água com sabão das lavagens constantes. Mas o seu sorriso ainda era contagioso e era com orgulho que se vangloriava de não possuir um único fio branco a estragar-lhe a beleza da abundante cabeleira ruiva e encaracolada.
Já Tanis não podia dizer o mesmo. O seu sangue humano começava a esfriar — rapidamente, assim achava. O sangue elfo pouco contribuía para aquecê-lo. Era forte, calmo, e em combate ainda conseguia levar a melhor — embora acalentasse a esperança de não ter que chegar a esse extremo.
Seria possivelmente a mágoa, a preocupação, o torvelinho dos meses anteriores que lhe haviam imprimido tonalidades prateadas ao cabelo e tornado a sua barba grisalha.
Por um momento, Tika e Caramon mantiveram-se unidos num abraço afetuoso, saboreando um do outro um sentimento de paz e conforto.
— Além disso — acrescentou Tika, olhando de relance para Tanis —, para você é bom não estarmos ocupados. Eles devem chegar quando?
Tanis espreitou pela janela.
— Só depois de anoitecer — respondeu. — Pelo menos era esse o plano de Porthios. Depende de como Alhana se sentir...
— Percorrer o deserto a pé! Com este calor e no estado dela! Homens! — observou Tika, com uma fungadela. Endireitando-se e dando, de brincadeira, uma palmada na cabeça do marido.
— Me bateu porquê? — perguntou Caramon, esfregando o couro cabeludo e olhando para a mulher. — Eu não tive nada a ver com isso.
— Porque vocês são todos iguais — respondeu ela num tom vago. Perscrutou, através da janela, as trevas que começavam a adensar-se, enquanto retorcia o avental.
Ela tornou-se uma mulher de meia-idade, pensou Tanis, apercebendo-se de repente do fato. Estranho. Nunca dei por isso antes. Talvez porque, sempre que penso em Tika Waylan, vejo a atrevida garota ruiva que acertava na cabeça dos draconianos com a caçarola. Costumava reencontrar essa garota nos olhos verdes de Tika, mas esta noite não. Esta noite, vejo-lhe as rugas em volta da boca e os ombros curvados. E nos seus olhos... o medo.
— Está acontecendo alguma coisa de errado com os rapazes — disse ela de repente. — Aconteceu qualquer coisa. Eu sinto.
— Não aconteceu nada! — retorquiu Caramon em tom de amigável exasperação. — Você está cansada. É o calor...
— Não. Estou cansada. E não é o calor! — interrompeu-o Tika com modos exaltados. — Nunca senti isto antes! — Pousando a mão no coração, acrescentou: — É como se sufocasse. Tenho uma dor no coração que nem posso respirar... Eu... eu acho que vou ao quarto da Alhana ver como está.
— Tanis, desde que chegou ela vai àquele quarto de hora em hora — disse Caramon com um suspiro. Acompanhou a mulher, que subia as escadas, com uma expressão preocupada. — Andou esquisita o dia todo. Ficou assim a noite passada, depois de um sonho terrível que não consegue lembrar. Mas, desde que os rapazes entraram para a cavalaria, é sempre isso. Na cerimônia era ela quem mostrava mais orgulho, lembra-se Tanis?
Tanis sorriu. Sim, lembrava-se. Caramon abanou a cabeça.
— Mas nessa noite, quando ficamos sozinhos, chorou até adormecer. Quando ela era nova, só pensava em combater os Draconianos. Quando lhe recordei, me chamou de “palerma”. Disse que isso fora naquela época e que agora era assim e que possivelmente eu não podia compreender o coração de uma mãe. Mulheres.
— Onde se encontram os jovens Sturm e o meu homônimo? — perguntou Tanis.
— Da última vez que tivemos notícias deles, dirigiam-se para norte, rumo a Kalaman. Parece que, finalmente, os chefes solâmnicos estão te levando a sério, Tanis. Em relação aos Cavaleiros de Takhisis. — Caramon baixou a voz, embora se encontrassem apenas os dois na sala. — Palin escreveu dizendo que se dirigem para norte a fim de patrulharem toda a costa.
— Palin foi com eles? Um mago? — Tanis sentiu-se estupefato e por um momento esqueceu os seus problemas.
— Sem caráter oficial. Os cavaleiros nunca aprovariam a presença de um mago, mas como se tratava de uma missão de patrulha rotineira, permitiram a Palin acompanhar os irmãos. Pelo menos assim o disse o Alto Comando. É óbvio que Palin pensou haver outra coisa qualquer. Foi o que insinuou.
— O que o levou a pensar isso?
— Bom, para começar, a morte do Justarius.
— Quê!? — Tanis olhou-o fixamente. — O Justarius... morreu?
— Não sabia?
— Como poderia? — retorquiu Tanis. — Andei meses escondido nos bosques, esforçando-me ao máximo para manter os Elfos afastados da guerra civil! Desde que saí de Silvanesti, esta será a primeira noite em que dormirei numa cama de verdade! Que aconteceu a Justarius? E quem é agora o chefe supremo do Conclave dos Feiticeiros?
— Não adivinha? O nosso velho amigo. — Caramon mostrou-se soturno.
— Dalamar! Claro! Devia ter calculado! Mas, o Justarius...
— Não sei os pormenores. Palin não pôde contar grande coisa, mas em Ansalon, se mais ninguém o fez, pelo menos os feiticeiros das três luas levaram a sério as tuas advertências contra os cavaleiros das trevas. O Justarius ordenou um assalto mágico contra os Vestes Cinzentas do Baluarte das Tempestades. Ele e vários outros conseguiram infiltrar-se na torre. Quase não escaparam com vida e o Justarius perdeu a dele.
— Loucos! — disse Tanis com amargura. — Os feiticeiros do Ariakan são imensamente poderosos. Extraem a sua magia das três luas, pelo menos foi o que o Dalamar me contou. Uma pequena força de fazedores de magia de Waywreth entrando na Torre Cinzenta tinha de redundar em catástrofe. Não entendo como Dalamar foi concordar com um esquema tão imbecil.
— Não estava a par do mesmo — observou Caramon secamente. — É coisa para nos interrogarmos de que lado ele estará. Também serve a Rainha das Trevas.
— Mas a sua fidelidade vai primeiro para a magia. Tal como o shalafi dele lhe ensinou.
Velhas reminiscências arrancaram um sorriso de Tanis que, com prazer, viu o rosto de Caramon tornar-se igualmente risonho. Raistlin, o irmão gêmeo de Caramon, fora o Shalafi de Dalamar — o termo elfo para “professor”. E embora a relação redundasse em catástrofe — e quase na destruição de Krynn — Dalamar recolhera grandes ensinamentos do seu Shalafi. Uma dívida que se apressava sempre a reconhecer.
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