Herbert Wells - A Máquina do Tempo

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A Máquina do Tempo: краткое содержание, описание и аннотация

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Um cientista constrói a primeira máquina de viajar no Tempo e com ela percorre as diversas etapas da civilização humana, até chegar ao longínquo futuro, que ele supõe ser a Idade de Ouro da humanidade. O homem venceu a Natureza e o mundo inteiro é um jardim. O trabalho, as doenças, a guerra, a competição econômica e social parecem ter desaparecido. A nova raça vive exclusivamente para o amor e a diversão, ninguém envelhece.
Mas como funciona essa sociedade? Quem a sustenta? De onde vêm os belos tecidos com que todos se vestem? E que são, ou quem são, esses animais noturnos que os habitantes do Mundo Superior tanto temem?
Pouco a pouco, o Viajante do Tempo toma contato com a verdadeira realidade desse mundo do futuro, que de risonho e bucólico se converte num cenário de pesadelo. O encontro com a bela e frágil Weena vai transformar completamente sua visão do ano 802.701 da era cristã, e as duas flores que traz na volta provarão que essa espantosa viagem não foi apenas um sonho. A Máquina do Tempo, que consagrou H. G. Wells e lhe deu renome mundial, é considerado, juntamente com A Guerra dos Mundos, uma das pedras angulares da literatura de antecipação e da ficção científica. Obra ao mesmo tempo lírica e polêmica, inspirou numerosos livros nas mais diversas línguas.
A tradução que apresentamos, de Fausto Cunha, sobre o texto integral e definitivo, foi feita especialmente para a Coleção Mundos da Ficção Científica.

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Eu ia agora presenciar o mais fantástico e pavoroso espetáculo que me foi dado ver nessa época futura. Com o clarão do incêndio, toda aquela área estava iluminada como se fosse dia. No centro havia um montículo, ou tumulus, coroado por um espinheiro seco. Mais adiante se via outro braço da mata em chamas, com enormes línguas amarelas já saltando, e envolvendo completamente a clareira, num anel de fogo. Sobre o montículo se aglomeravam uns trinta ou quarenta Morlocks, ofuscados pela luz e aterrorizados pelo calor; no seu aturdimento, rodavam para lá e para cá chocando-se uns com os outros. A princípio não compreendi que estavam inteiramente cegos e, cheio de repulsa, atacava-os furiosamente com a barra de ferro, quando eles se aproximavam de mim; matei um e feri vários outros. Mas quando vi um deles tateando miseravelmente embaixo do espinheiro e ouvi os seus gemidos, convenci-me de que estavam absolutamente impotentes e enceguecidos pelo clarão do incêndio, deixei-os em paz.

Entretanto, de vez em quando um vinha na minha direção, provocando em mim um frêmito de horror que me fazia afastar-me rapidamente do seu caminho. Houve um momento em que as chamas baixaram bastante, e eu receei que as horrendas criaturas não tardassem a poder ver-me. Pensei mesmo em passar logo à ofensiva, matando alguns deles, antes que isso acontecesse; mas o incêndio recrudesceu e eu descansei o braço. Caminhei em torno do montículo, evitando tocá-los, à procura de algum sinal de Weena. Mas Weena não estava ali.

Por fim, sentei-me no alto do montículo, e fiquei observando aquele bando estranho e incrível de criaturas cegas, que tateavam para cá e para lá, soltando grunhidos apavorados cada vez que o clarão das chamas incidia sobre elas. Espessos rolos de fumaça cobriam o céu e, através dos raros rasgões naquele dossel vermelho, brilhavam as pequeninas estrelas, distantes como se pertencessem a outro universo. Dois ou três Morlocks, às apalpadelas, vieram esbarrar em mim e eu os enxotei aos murros, cheio de asco.

Durante a maior parte dessa noite, quis acreditar que tudo não passava de um pesadelo. Dei mordidas em mim mesmo e gritei, na ânsia desesperada de acordar. Bati com as mãos no chão, levantei-me, tornei a sentar-me, vagueei de um lado para o outro, e de novo me sentei. Depois esfreguei os olhos e roguei a Deus que me fizesse despertar. Por várias vezes vi um Morlock abaixar a cabeça, numa espécie de agonia, e atirar-se às chamas.

Finalmente, por sobre o vermelho do incêndio que diminuía, sobre os rolos de fumaça negra, sobre os troncos de árvore que iam perdendo o rubro e escureciam aos poucos, e sobre o número agora reduzido daquelas criaturas medonhas, raiou o dia.

Tentei encontrar, ainda uma vez, algum sinal de Weena, mas em vão. Não havia dúvida de que, na fuga, os Morlocks haviam abandonado seu pequenino corpo na floresta em chamas. Não posso descrever como me sentia aliviado pelo pensamento de que, assim, ela escapara ao horrível destino que lhe parecia reservado. Nesse estado de espírito, quase me lancei a um massacre entre aquelas criaturas abomináveis e inermes que me cercavam, mas contive-me. O montículo, como lhes disse, era uma espécie de ilha na floresta. Do alto, pude distinguir, por entre as nuvens de fumaça, o Palácio de Porcelana Verde e, dessa forma, foi-me fácil encontrar a direção para a Esfinge Branca.

Então, mal o dia clareou mais um pouco, abandonando o resto daquelas almas danadas que continuavam a zanzar e a gemer, amarrei alguns punhados de ervas nos pés e saí manquejando por entre as cinzas fumegantes e os troncos negros, que ainda ardiam por dentro, em direção ao esconderijo da Máquina do Tempo. Andava devagar porque estava quase exausto, coxeava, e sentia-me inteiramente arrasado com a morte horrível de Weena. Sua perda me parecia uma tragédia devastadora. Agora que estou aqui sentado nesta velha sala tão familiar, é mais aquela tristeza depois de um sonho do que a dor de uma perda verdadeira. Mas, naquela manhã, a morte de Weena me deixava de novo absolutamente só — terrivelmente só. Comecei a pensar nesta minha casa, nesta lareira, em alguns dentre vocês, e esses pensamentos me trouxeram uma saudade quase dolorosa.

Enquanto caminhava por entre os restos fumegantes, sob o brilhante céu da manhã, fiz uma descoberta. No bolso da calça havia ainda alguns fósforos soltos. A caixa devia ter-se aberto antes de cair.

CAPÍTULO 12

Pelas oito ou nove da manhã, cheguei àquele mesmo assento de metal amarelo no alto da colina, de onde, na tarde de minha chegada, havia eu lançado um grande olhar sobre o mundo. Lembrei-me de minhas conclusões apressadas nessa tarde e não pude deixar de rir amargamente de minha confiança. Era a mesma bela paisagem, a mesma vegetação luxuriante, os mesmos palácios esplêndidos e magníficas ruínas, o mesmo rio prateado deslizando entre as margens férteis. As vestes alegres dos graciosos Elois perpassavam aqui e ali entre as árvores. Alguns estavam tomando banho exatamente no lugar onde eu salvara Weena, e ao recordar senti uma punhalada no coração. Como borrões na paisagem, viam-se as pequenas cúpulas que levavam ao mundo subterrâneo. Eu compreendia agora o que estava escondido por baixo de toda essa beleza do mundo exterior. Muito agradável era o dia dos Elois, tão agradável como o dia do gado na pastagem. Como o gado, não conheciam inimigos e tinham quem lhes provesse a todas as necessidades. E o fim deles era o mesmo.

Doeu-me n'alma pensar quão breve fora o sonho da inteligência humana. Ela se suicidara. Lançara-se resolutamente em busca de conforto e bem-estar, de uma sociedade equilibrada cuja divisa era segurança e estabilidade; havia alcançado suas metas — para chegar a isso. Em determinado momento, a vida e a propriedade deviam ter atingido uma segurança quase absoluta. Os ricos viram-se garantidos em sua riqueza e conforto; os operários tiveram assegurados sua subsistência e seu trabalho. Por certo que, nesse mundo, não tinha havido mais nenhum problema de desemprego, nenhuma questão social não resolvida. E seguira-se uma grande paz.

É uma lei natural, por nós menosprezada, que a versatilidade intelectual é a compensação para as mudanças, os perigos e as dificuldades. Um animal em perfeita harmonia com o seu meio torna-se uma perfeita máquina. A natureza nunca recorre à inteligência, a menos que o hábito e o instinto sejam insuficientes. Não há inteligência onde não há mudanças nem necessidade de mudanças. Só desenvolvem a inteligência aqueles animais que têm de enfrentar uma enorme gama de perigos e necessidades.

Assim, ao que se me afigurava, o homem do Mundo Superior acabara reduzido àquela frágil beleza, e o Mundo Subterrâneo à mera indústria mecânica. Mas a esse estado perfeito faltava ainda uma coisa para atingir a perfeição automática: a estabilidade absoluta. Certamente, com o passar do tempo, os meios de subsistência do Mundo Subterrâneo, quaisquer que tenham sido, entraram em colapso. A Mãe Necessidade, que tinha sido conjurada durante alguns milhares de anos, retornou e fez-se sentir primeiro lá embaixo. Como os habitantes do Mundo Subterrâneo viviam em contacto com a maquinaria, que, por mais perfeita que fosse, sempre necessitava de alguma atenção além da simples rotina, deviam forçosamente ter conservado um pouco mais de espírito de iniciativa, embora menos dos outros caracteres humanos, que os habitantes de cima. Por isso, quando lhes faltou outro alimento, recorreram ao que até então havia sido proibido por um antigo costume. Foi assim que vi as coisas em minha última contemplação do mundo de Oitocentos e Dois Mil Setecentos e Um. Pode ser a explicação mais falsa que ocorreria ao espírito de um mortal. Mas foi desse modo que tudo se me delineou, e é desse modo que lhes apresento.

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