Herbert Wells - A Máquina do Tempo

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Um cientista constrói a primeira máquina de viajar no Tempo e com ela percorre as diversas etapas da civilização humana, até chegar ao longínquo futuro, que ele supõe ser a Idade de Ouro da humanidade. O homem venceu a Natureza e o mundo inteiro é um jardim. O trabalho, as doenças, a guerra, a competição econômica e social parecem ter desaparecido. A nova raça vive exclusivamente para o amor e a diversão, ninguém envelhece.
Mas como funciona essa sociedade? Quem a sustenta? De onde vêm os belos tecidos com que todos se vestem? E que são, ou quem são, esses animais noturnos que os habitantes do Mundo Superior tanto temem?
Pouco a pouco, o Viajante do Tempo toma contato com a verdadeira realidade desse mundo do futuro, que de risonho e bucólico se converte num cenário de pesadelo. O encontro com a bela e frágil Weena vai transformar completamente sua visão do ano 802.701 da era cristã, e as duas flores que traz na volta provarão que essa espantosa viagem não foi apenas um sonho. A Máquina do Tempo, que consagrou H. G. Wells e lhe deu renome mundial, é considerado, juntamente com A Guerra dos Mundos, uma das pedras angulares da literatura de antecipação e da ficção científica. Obra ao mesmo tempo lírica e polêmica, inspirou numerosos livros nas mais diversas línguas.
A tradução que apresentamos, de Fausto Cunha, sobre o texto integral e definitivo, foi feita especialmente para a Coleção Mundos da Ficção Científica.

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O velho medo instintivo que temos dos animais selvagens me assaltou. Cerrei os punhos e fitei firmemente aqueles olhos brilhantes. Tive receio de voltar. Então me veio ao pensamento a absoluta segurança em que parecia viver a humanidade. E me lembrei do estranho terror que a escuridão inspirava àquela gente. Vencendo até certo ponto o meu medo, dei um passo à frente e falei. Admito que minha voz era áspera e não muito segura. Estendi a mão e toquei em alguma coisa macia. Imediatamente os olhos se desviaram e um vulto branco passou correndo por mim. Com o coração na boca, virei-me e vi uma estranha figura que lembrava um macaco, a cabeça abaixada de uma forma peculiar; atravessou, disparado, o espaço por trás de mim, exposto à luz do sol. Tropeçou num bloco de granito, cambaleou e, num ápice, desapareceu na escuridão de outro montão de escombros.

Evidentemente, não pude formar uma imagem muito perfeita. Mas vi o suficiente para notar que sua pele era de uma brancura cadavérica, os olhos grandes e de um cinzento avermelhado; tinha uma cabeleira comprida, cor-de-palha. Mas, como disse, ele correu depressa demais para que eu o visse distintamente. Nem posso mesmo dizer se corria de quatro ou se os membros dianteiros estavam apenas abaixados. Após um momento de pausa, segui-o até o montão de escombros. Não pude encontrá-lo imediatamente, mas depois de habituar-me à profunda escuridão, vislumbrei uma dessas aberturas circulares em forma de poço das quais já lhes falei, meio escondida por uma coluna tombada. Veio-me um pensamento súbito: teria a Coisa desaparecido por esse caminho? Acendi um fósforo e, olhando para baixo, vi mover-se uma pequena criatura branca, que enquanto fugia me fitava fixamente com os seus grandes olhos brilhantes. Estremeci. Parecia uma aranha humana! Ao observá-la, notei pela primeira vez que ao longo das paredes do poço havia uma série de degraus de ferro, como uma escada. O fósforo queimou-me os dedos; deixei-o cair e ele se apagou na queda. Quando risquei outro, o pequeno monstro havia sumido.

Não sei quanto tempo fiquei ali, olhando para o fundo do poço. Foi preciso algum tempo de reflexão para que eu me convencesse de que a Coisa que vira era um ser humano. Porém, pouco a pouco, a luz se fez em meu espírito: o Homem não se tinha conservado em uma única espécie, mas se dividira em dois animais distintos. Aquelas graciosas crianças do Mundo Superior não eram os descendentes exclusivos de nossa geração. Também essa Coisa esbranquiçada, imunda e noturna, que eu vira de relance, era herdeira de todas as épocas anteriores.

Pensei nas colunas por sobre as quais O ar vibrava e na minha hipótese de um sistema subterrâneo de ventilação. Entrei a suspeitar de seu verdadeiro significado. Mas o que vinha fazer esse Lêmure no meu esquema de uma organização perfeitamente equilibrada? Que papel desempenhava com relação à indolente serenidade dos belos habitantes do Mundo Superior? E o que estava escondido lá embaixo, no fundo do poço?

Sentei-me na borda, dizendo a mim que, de qualquer forma, não havia o.que temer e que devia descer até lá embaixo se queria encontrar a solução de meus problemas. Ao mesmo tempo, eu tinha um medo terrível! Enquanto eu hesitava, dois dos belos habitantes do Mundo Superior apareceram correndo, entretidos no jogo amoroso. O macho perseguia a fêmea, atirando-lhe flores.

Ao deixarem a zona de claridade para a de sombra, onde me encontrava, deram comigo e pareceram perturbar-se ao me verem ali, um braço apoiado na coluna caída e olhando para baixo. Visivelmente era falta de educação reparar nessas aberturas. Pois quando apontei para o poço e tentei formular uma pergunta na língua deles, ficaram ainda mais aflitos e me viraram as costas. Mas como vi que tinham ficado interessados em meus fósforos, acendi alguns deles para diverti-los, aproveitando para de novo tentar extrair deles alguma informação sobre os poços, ainda uma vez sem resultado. Assim, logo os deixei de lado, propondo-me ir à procura de Weena, a ver se com ela tinha melhor sorte.

Mas o meu espírito tinha sofrido uma revolução. Hipóteses c impressões se entrechocavam na tentativa de uma nova ordem de idéias. Agora eu tinha uma pista para descobrir a razão de ser daqueles poços, para as colunas de ventilação e para o mistério dos fantasmas matutinos, sem falar nas portas de bronze sob a Esfinge e no desaparecimento da Máquina do Tempo! De maneira muito vaga ocorreu-me o que poderia ser a solução do problema econômico que tanto me havia intrigado.

Eis como eu agora encarava a questão. Manifestamente, essa segunda espécie humana era subterrânea. Três circunstâncias em particular me faziam acreditar que a pouca freqüência de suas vindas à superfície se devia a um prolongado hábito de viver debaixo da terra. Em primeiro lugar, o aspecto esbranquiçado comum à maioria dos animais que vivem grande parte do tempo no escuro — o peixe branco das grutas do Kentucky, por exemplo. Depois, os olhos grandes, com a capacidade de refletir a luz, característicos dos animais noturnos — basta citar a coruja e o gato. E, finalmente, a evidente perturbação que lhe causava a luz do sol, sua fuga precipitada, embora aos tropeções, em busca da proteção das sombras, e a maneira típica de baixar a cabeça — tudo reforçava a teoria de uma extrema sensibilidade da retina.

Debaixo dos meus pés, portanto, a terra devia conter uma infinidade de túneis e esses túneis era o habitai da nova raça. A presença de poços e colunas de ventilação na encosta da colina — na verdade por todos os lados, exceto ao longo do rio, no vale — testemunhava que as ramificações eram infinitas. Que haveria, pois, de mais natural do que supor que era nesse artificial Mundo Subterrâneo que se produziam as coisas necessárias ao conforto do Mundo Superior? A idéia era tão plausível que a adotei de imediato e até encontrei uma explicação para essa bifurcação da espécie humana. Ousaria dizer que vocês já prevêem o desenvolvimento de minha teoria; no entanto, de minha parte, descobri muito cedo como me encontrava longe da verdade.

Primeiro, tomando como ponto de partida os problemas de nossa época, parecia-me claro como a luz do dia que o crescente alargamento da distância social (meramente temporária) que existe hoje entre o Capitalista e o Operário era a chave de toda a questão. Sem dúvida que isso lhes parecerá bastante grotesco — e absolutamente insustentável! — mas em nossos dias mesmo já existem provas que apontam nessa direção. Há uma tendência a utilizar o subsolo para os serviços menos nobres da civilização. Temos, por exemplo, o Metropolitan Railway em Londres, as passagens subterrâneas, escritórios e restaurantes no subsolo, e eles crescem e se multiplicam. Evidentemente, raciocinei eu, a tendência se acentuou de tal forma que a Indústria perdeu o seu direito de existência à luz do sol. Quero dizer com isso que ela foi descendo cada vez mais profundamente e construindo fábricas subterrâneas cada vez maiores, passando uma parte cada vez maior do seu tempo lá embaixo, até que por fim. .! Não é verdade que, já em nossos dias, o operário dos bairros pobres vive em condições tão artificiais que praticamente não tem acesso à superfície natural da terra?

Ainda mais, a tendência exclusivista da classe rica — devida, sem dúvida, ao crescente refinamento de sua educação e ao abismo que se abre cada vez mais entre ela e a rude condição dos pobres — já está levando à interdição, em favor dela, de extensões consideráveis da superfície terrestre. Nos arredores de Londres, por exemplo, cerca de metade das mais bonitas zonas campestres é vedada aos estranhos. E esse mesmo distanciamento social cada vez mais agudo — resultante do extenso e dispendioso processo de educação superior e das crescentes oportunidades e tentações que se oferecem aos ricos para a aquisição de hábitos refinados — fará com que o intercâmbio entre as classes, a realização de casamentos mistos, que hoje retardam a divisão de nossa espécie segundo linhas de estratificação social, se tornem cada vez menos freqüentes. Por fim, um dia teremos na superfície os Ricos, sempre em busca dos prazeres, do conforto e da beleza; e embaixo os Pobres, os Operários, adaptando-se ininterruptamente às condições de seu trabalho.

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