Blake Pierce
Sem Pistas (UM MISTÉRIO DE RILEY PAIGE—LIVRO 1)
Blake Pierce
Blake Pierce é um ávido leitor e fã de longa data dos gêneros mistério e suspense. SEM PISTAS é o romance de estreia de Blake. Ele adoraria ouvir a sua opinião, então, sinta-se à vontade para visitar o website www.blakepierceauthor.come inscrever-se na lista de e-mail, receber um livro grátis, presentes grátis, conectar-se no Facebook e Twitter e mantenha contato!
Direitos Reservados © 2015 por Blake Pierce. Todos os direitos reservados. Exceto como permitido pela lei de Direitos Autorais dos EUA de 1976, nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, distribuída ou transmitida por nenhuma forma ou meio, ou armazenada em banco de dados ou em sistemas de recuperação, sem a permissão prévia do autor. Este e-book está disponível somente para seu uso pessoal. Este e-book não deve ser revendido nem doado a outras pessoas. Se você quiser compartilhar este livro com outra pessoa, por favor, adquira uma cópia adicional para cada um. Se você está lendo este livro e não pagou por ele, ou se este não foi comprado apenas para seu uso pessoal, por favor, devolva-o e adquira seu próprio exemplar. Obrigado por respeitar o trabalho deste autor. Esta é uma obra de ficção. Nomes, personagens, empresas, organizações, locais e incidentes são frutos da imaginação do autor ou são utilizados ficticiamente. Qualquer semelhança com pessoas reais, vivas ou mortas, é mera coincidência. A ilustração da capa é um direito autoral de GoingTo, usada sob licença da Shutterstock.com.
LIVROS DE BLAKE PIERCE
SÉRIE UM THRILLER PSICOLÓGICO DE JESSIE HUNT
A ESPOSA PERFEITA (Livro #1)
O PRÉDIO PERFEITO (Livro #2)
SÉRIE UM THRILLER PSICOLÓGICO DE CHLOE FINE
A PRÓXIMA PORTA (Livro #1)
A MENTIRA MORA AO LADO (Livro #2)
SÉRIE UM MISTÉRIO DE KATE WISE
SE ELA SOUBESSE (Livro #1)
SE ELA VISSE (Livro #2)
SE ELA CORRESSE (Livro #3)
SÉRIE OS PRIMÓRDIOS DE RILEY PAIGE
ALVOS A ABATER (Livro #1)
À ESPERA (Livro #2)
A CORDA DO DIABO (Livro #3)
AMEAÇA NA ESTRADA (Livro #4)
SÉRIE UM MISTÉRIO DE RILEY PAIGE
SEM PISTAS (Livro #1)
ACORRENTADAS (Livro #2)
ARREBATADAS (Livro #3)
ATRAÍDAS (Livro #4)
PERSEGUIDA (Livro #5)
A CARÍCIA DA MORTE (Livro #6)
COBIÇADAS (Livro #7)
ESQUECIDAS (Livro #8)
ABATIDOS (Livro #9)
PERDIDAS (Livro #10)
ENTERRADOS (Livro #11)
DESPEDAÇADAS (Livro #12)
SEM SAÍDA (Livro #13)
ADORMECIDO (Livro #14)
SÉRIE UM ENIGMA DE MACKENZIE WHITE
ANTES QUE ELE MATE (Livro #1)
ANTES QUE ELE VEJA (Livro #2)
ANTES QUE ELE COBICE (Livro #3)
ANTES QUE ELE LEVE (Livro #4)
ANTES QUE ELE PRECISE (Livro #5)
ANTES QUE ELE SINTA (Livro #6)
ANTES QUE ELE PEQUE (Livro #7)
ANTES QUE ELE CACE (Livro #8)
SÉRIE UM MISTÉRIO DE AVERY BLACK
RAZÃO PARA MATAR (Livro #1)
RAZÃO PARA CORRER (Livro #2)
RAZÃO PARA SE ESCONDER (Livro #3)
RAZÃO PARA TEMER (Livro #4)
RAZÃO PARA SALVAR (Livro #5)
RAZÃO PARA SE APAVORAR (Livro #6)
SÉRIE UM MISTÉRIO DE KERI LOCKE
RASTRO DE MORTE (Livro #1)
RASTRO DE UM ASSASSINO (Livro #2)
UM RASTRO DE IMORALIDADE (Livro #3)
UM RASTRO DE CRIMINALIDADE (Livro #4)
UM RASTRO DE ESPERANÇA (Livro #5)
Um novo espasmo de dor fez Reba erguer sua cabeça com um solavanco. Ela pressionou as cordas que prendiam seu corpo, amarradas em torno de seu estômago a um cano vertical que havia sido instalado do piso ao teto no meio da pequena sala. Seus pulsos foram amarrados na frente e seus tornozelos estavam atados.
Ela percebeu que havia adormecido e foi imediatamente inundada pelo medo. Ela sabia, naquele momento, que o homem iria matá-la. Devagar, ferimento por ferimento. Ele não queria sua morte, tampouco queria sexo. Ele só queria a sua dor.
Eu preciso ficar acordada , ela pensou. Preciso sair daqui. Se eu cair no sono de novo, vou morrer.
Apesar do calor da sala, seu corpo nu sentia frio com o suor. Ela olhou para baixo, contorcendo-se, e viu que seus pés estavam nus sobre o piso de madeira. O chão ao redor deles estava coberto com manchas de sangue seco, sinais indiscutíveis de que ela não era a primeira pessoa a ter sido amarrada ali. Seu pânico agravou.
Ele tinha ido a algum lugar. A única porta do quarto estava bem fechada, mas ele voltaria. Ele sempre voltava. E então ele faria qualquer coisa em que pudesse pensar para fazê-la gritar. As janelas estavam fechadas com tábuas e ela não tinha ideia se era dia ou noite, a única luz vinha do brilho de uma lâmpada pendurada no teto. Onde quer que fosse aquele lugar, parecia que ninguém poderia ouvir seus gritos.
Perguntou-se se aquele cômodo tinha sido o quarto de uma menina; era grotescamente rosa, com temas espiralados e motivos de conto de fadas por toda parte. Alguém – ela supôs ser seu raptor – havia destruído há muito tempo aquele lugar, quebrando e derrubando bancos, cadeiras e mesas. No chão, havia pedaços desmembrados e torsos de bonecas de criança espalhados. Pequenas perucas – perucas de boneca – foram pregadas como escalpos nas paredes, a maioria delas tinha tranças elaboradas, todas tinham cores artificiais de brinquedos. A penteadeira rosa ficava bem ao lado de uma parede, seu espelho em forma de coração estava quebrado em pequenos pedaços. A única outra peça de mobília intacta era uma estreita cama de solteiro com um dossel rosa rasgado. Seu sequestrador descansava ali às vezes.
O homem a olhava com olhos pequenos e escuros, através de sua máscara de esqui. No início, ela tinha pensado muito sobre o fato de ele estar sempre usando aquela máscara. Se ele não queria que ela visse seu rosto, significava que ele não planejava matá-la, que ele poderia deixá-la ir?
Mas ela logo percebeu que a máscara servia a um propósito diferente. Ela poderia dizer que o rosto por trás dela tinha um queixo recuado e uma testa inclinada, e ela tinha certeza de que as feições do homem eram fracas e simples. Embora ele fosse forte, ele era mais baixo do que ela e provavelmente se sentia inseguro sobre isso. Ele usava a máscara, ela imaginou, para parecer mais aterrorizante.
Ela desistiu de tentar convencê-lo a não machucá-la. No início, ela pensou que conseguiria. Ela sabia que, apesar de tudo, ela era bonita. Ou, pelo menos, costumava ser , ela pensou tristemente.
Suor e lágrimas se misturaram em seu rosto machucado, e ela podia sentir o sangue emaranhado em seus longos cabelos loiros. Seus olhos ardiam: ele a fez colocar lentes de contato, tornando mais difícil enxergar.
Só Deus sabe como está minha aparência agora.
Ela deixou sua cabeça cair.
Morra agora , ela implorou a si mesma.
Deveria ser fácil o bastante fazê-lo. Ela estava certa de que outras pessoas haviam morrido ali antes. Mas ela não podia. Só de pensar sobre isso fez seu coração bater mais forte, sua respiração ficou mais pesada, esticando a corda ao redor de seu abdômen. Lentamente, ao se dar conta de que estava enfrentando uma morte iminente, um novo sentimento começou a surgir em seu âmago. Não era pânico, nem medo agora. Não era desespero. Era outra coisa.
O que eu estou sentindo?
E então ela percebeu. Aquilo era raiva . Não em relação ao seu sequestrador. Ela já tinha esgotado sua raiva em relação a ele há muito tempo.
Sou eu , ela pensou. Estou fazendo o que ele quer. Quando eu grito, choro e imploro, estou fazendo o que ele quer.
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