Jack Mars - Alerta Vermelho - Confronto Letal

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Alerta Vermelho: Confronto Letal: краткое содержание, описание и аннотация

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Quando resíduos nucleares são roubados a meio da noite de um hospital de Nova Iorque por um grupo de jiadistas, a polícia, numa corrida desesperada contra o tempo, chama o FBI. Luke Stone, membro proeminente de um departamento secreto e de elite do FBI, é o único homem que os pode ajudar. Luke chega rapidamente à conclusão de que o principal objetivo dos terroristas é criar uma bomba suja e usá-la num alvo relevante num prazo de 48 horas. Segue-se uma incansável perseguição que opõe os mais perspicazes agentes ao serviço do Governo americano e os mais sofisticados terroristas. Informações fiáveis permitem ao Agente Stone juntar as peças de um intrincado quebra-cabeças e compreender que está perante uma imensa conspiração e que o alvo a atingir é ainda mais relevante do que poderia inicialmente imaginar, numa jornada que o conduzirá até ao Presidente dos Estados Unidos. Com Luke falsamente acusado do crime, a equipa ameaçada e a própria família em perigo, o risco não podia ser maior. Mas enquanto antigo comando das forças especiais, Luke já estivera em situações complexas e não vai desistir de desmascarar os responsáveis pela conspiração, utilizando todos os meios ao seu alcance num confronto que se adivinha letal. As reviravoltas sucedem-se enquanto um homem tem de enfrentar um exército de obstáculos e maquinações, levando-o ao limite e culminando num clímax impressionante. Um thriller político com ação desconcertante, cenários internacionais dramáticos e suspense infindável, ALERTA VERMELHO: CONFRONTO LETAL marca o início de uma nova série explosiva viciante que o vai manter acordado até altas horas da madrugada. O Livro #2 da série Luke Stone estará em breve disponível.

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Luke pegou no telefone e digitou rapidamente um número. Ela atendeu ao primeiro toque.

“Onde estás, Trudy?”

“Estou com o Swann na 5ª. Avenida, nas traseiras de um dos nossos carros a caminho do centro de comando.”

“Ouve, tenho…” Olhou para o do fato. “Como te chamas?”

“Kurt. Kurt Myerson.”

“Tenho o Kurt Myerson do DPNI aqui comigo. Ele integra a unidade de contraterrorismo. Vão trazer o corpo. Preciso que estejas em contato com ele para encontrarmos registos dentários, ADN, qualquer coisa que o identifique. Quando tiveres os dados, quero saber o nome do tipo, a idade, o país de origem, associados conhecidos, tudo. Tenho que saber onde é que ele esteve e o que fez nos últimos seis meses. E preciso de tudo isto para ontem.”

“Entendido, Luke.”

“Ótimo, obrigado. Vou-te passar ao Kurt e ele dá-te o seu número direto.”

Luke passou o telefone a Kurt. Os três homens ultrapassaram várias portas duplas sem estugar o passo. Logo de seguida, Kurt entregou o telefone a Luke.

“Trudy? Ainda estás aí?”

“Onde mais poderia estar?”

Luke assentiu. “Ótimo. Só mais uma coisa. As câmaras de vigilância estão desligadas aqui no hospital, mas tem que haver câmaras na área. Quando chegares ao centro de comando, recruta alguns dos nossos e fá-los passar a pente fino tudo o que conseguirem encontrar num raio de cinco quarteirões e rebobina o vídeo, digamos que das 20:00 até à 01:00. Quero saber que veículos comerciais ou de entregas se aproximaram do hospital nesse espaço de tempo. Especial atenção para pequenas carrinhas de entregas, camiões de pão, de cachorros quentes, qualquer coisa dentro desta linha. Qualquer coisa pequena, conveniente, que possa transportar uma carga escondida. De menor importância são reboques, autocarros ou veículos de construção mas não os descurem. De menor importância são também as RVs, pickups e SUVs. Quero capturas de ecrã de matrículas e quero informação sobre quem são os donos dos veículos. Se descobrires algum que te pareça suspeito, procura mais câmaras em que o veículo surja num raio maior e descobre para onde se dirigiu.”

“Luke,” Disse Trudy, “ Vou precisar de mais pessoal para conseguir isso.”

Luke pensou rapidamente naquilo. “Ok, acorda algumas pessoas, trá-los ao quartel-general da SRT e passa-lhes os dados da matrícula. Podem localizar o proprietário a partir daí.”

“Entendido.”

Desligaram. Luke voltou ao momento presente e ocorreu-lhe algo de novo. Olhou para Kurt Myerson.

“Ok, Kurt. Eis o mais importante. Precisamos que este hospital seja encerrado. Precisamos que os funcionários que estavam de turno esta noite sejam reunidos e detidos. Sei que as pessoas vão falar, mas temos que manter isto longe da imprensa o máximo de tempo possível. Se isto se sabe, as pessoas vão entrar em pânico, vão aparecer milhares de pistas falsas e os maus da fita vão assistir ao desenrolar da investigação na televisão. Não podemos deixar que isso aconteça.”

Atravessaram outro conjunto de portas duplas e chegaram ao átrio principal do hospital. Toda a fachada principal do átrio era de vidro. Vários seguranças permaneciam próximos das portas de entrada fechadas.

Lá fora já se encontrava uma multidão. Uma massa de jornalistas empurrava as barreiras policiais no passeio. Fotógrafos espalmavam-se contra os vidros para tirarem fotos do átrio. Camiões de televisões estavam estacionados um pouco por toda a rua. Enquanto Luke observava o aparato, três jornalistas de TV filmavam peças diretamente da entrada do hospital.

“Dizia?”

CAPÍTULO 6

05:10

Dentro de uma carrinha

Eldrick estava doente.

Estava sentado no banco traseiro da carrinha, abraçado aos joelhos, a pensar naquilo em que se tinha metido. Na prisão, tinha assistido a coisas bastante impressionantes, mas nada como isto.

À sua frente, Ezatullah gritava qualquer coisa em Farsi ao telefone. Há horas que não parava de fazer chamadas. Eldrick não percebia nada. Era tudo uma algaraviada. Ezatullah tinha-se formado como engenheiro químico em Londres mas em vez de arranjar um emprego, foi para a guerra. Tinha pouco mais de 30 anos, uma grande cicatriz numa face e gostava de se gabar de ter participado na jihad em meia dúzia de países. Pretendia fazer o mesmo na América.

Continuou a gritar para o telefone antes de conseguir a ligação. Quando conseguiu finalmente falar com alguém, iniciou a primeira de uma série de discussões violentas. Passados alguns minutos acalmou-se e ouviu. Depois desligou.

A cara de Eldrick estava ruborizada devido à febre. Sentia-a a queimar-lhe o corpo. O coração batia aceleradamente. Ainda não tinha vomitado mas sentia que a qualquer momento o faria. Tinham esperado mais de duas horas no ponto de encontro no cais de South Bronx. Deveria ter sido uma coisa simples. Roubar material, conduzir a carrinha durante dez minutos, encontrarem-se com os contatos e desparecer. Mas os contatos não apareceram.

Agora estavam… algures. Eldrick não sabia. Tinha estado desmaiado durante algum tempo e agora já acordado, tudo lhe parecia um sonho vago. Circulavam na autoestrada. Momo estava ao volante por isso devia saber para onde se dirigiam. Momo era o especialista em tecnologia, magro, sem tónus muscular. Era tão jovem que a pele macia do rosto não apresentava uma única linha. Tinha o aspeto de alguém que nunca teria barba.

“Temos novas instruções,” Disse Ezatullah.

Eldrick gemeu, desejando estar morto. Não sabia que se podia estar tão doente.

“Tenho que sair desta carrinha,” Disse Eldrick.

“Cala-te, Abdul!”

Eldrick esquecera-se: agora o seu nome era Abdul Malik. Era estranho ouvir-se chamar de Abdul, ele, Eldrick, um orgulhoso homem negro, um americano orgulhoso durante grande parte da sua vida. Sentir-se tão doente como se sentia fazia-o desejar nunca ter mudado. Ter-se convertido na prisão fora a coisa mais estúpida que já fizera na vida.

Aquela merda estava toda lá atrás. Havia muita coisa em recipientes e caixas. Algum material vazara e estava a matá-los. Já tinha morto Bibi. O palerma tinha aberto um dos recipientes quando ainda estavam na caixa-forte. Era muito forte e arrancou a tampa. Porque o fizera? Eldrick conseguia vê-lo a segurar no recipiente. “Aqui não há nada,” Dissera. Depois segurou-o junto ao nariz.

No espaço de um minuto começou a tossir. E foi-se simplesmente abaixo dos joelhos. Depois não parava de tossir. “Tenho alguma coisa nos pulmões,” Dizia. “Não o consigo expelir.” Começou a faltar-lhe o ar. O som era terrível.

Ezatullah aproximou-se e deu-lhe um tiro na nuca.

“Acredita que lhe fiz um favor,” Declarou.

Agora a carrinha atravessava um túnel longo, estreito e escuro com luzes cor de laranja a dardejar no seu interior. As luzes aturdiam Eldrick.

“Tenho que sair desta carrinha!” Gritou. “Tenho que sair desta carrinha! Tenho que…”

Ezatullah virou-se com a arma em riste apontada à cabeça de Eldrick.

“Calado! Estou ao telefone.”

O rosto deformado de Ezatullah estava corado. Suava.

“Vais-me matar como mataste o Bibi?”

“O Ibrahim era meu amigo,” Disse Ezatullah. “Matei-o por misericórdia. A ti mato-te só para te calares.” Pressionou o cano da arma contra a testa de Eldrick.

“Mata-me. Não me importo.” E Eldrick fechou os olhos.

Quando os abriu, Ezatullah já se tinha virado para a frente. Ainda estavam no túnel repleto de luzes. Eldrick foi acometido por uma náusea súbita e um espasmo abrupto atravessou-lhe o corpo. O estômago apertou-se e um sabor ácido veio-lhe à boca. Curvou-se e vomitou no chão entre os sapatos.

Pairava no ar um odor nauseabundo.

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