Gabriel Agbo - O Poder Da Oração Da Meia-Noite

Grupos e reuniões de oração na bíblia

A igreja primitiva em Atos dos Apóstolos sempre se reunia para orar, e era por isso Deus liberava seu poder e presença sobre eles. A oração em grupo libera a “unção coletiva” direto do trono de Deus. E também une os crentes.

Vejamos Atos 1:14-15,

“Eles sempre se reuniam todos juntos para orar com as mulheres, a mãe de Jesus, e os irmãos dele. Num desses dias de reunião, estavam presentes mais ou menos cento e vinte seguidores de Jesus. Nessa ocasião Pedro se levantou e disse…”.

De novo em Atos 16:13, 16, vemos também que os cristãos primitivos tinham um lugar específico onde se encontravam regularmente para orar.

“No sábado saímos da cidade e fomos para a beira do rio, pois pensávamos que ali devia haver um lugar de oração para os judeus. Sentamos e começamos a conversar com as mulheres que estavam reunidas lá” e “Certo dia, quando estávamos indo para o lugar de oração…”

Eles tinha um local para oração onde se encontravam regularmente. Agora me diga, por que a glória de Deus não cairia sobre eles? Não é pra menos que a igreja de hoje não tem sido capaz de testemunhar o mesmo nível de unção, glória e autoridade como a igreja primitiva. A igreja primitiva tinha locais de oração para reuniões regulares!

Esse ajuntamento dos primeiros cristãos para orar e adorar, precipitaram o batismo no Espírito Santo e a ‘explosão’ da igreja primitiva. Isso simplesmente significa que existem coisas que Deus não irá fazer por Seu povo, a menos que eles se reúnam para orar e adorar em união e amor.

A bíblia também diz que eles (os crentes) estavam em um único lugar e em concordância, e Deus disse: -‘Sim, essa é a melhor hora para dar a eles a promessa eterna e maravilhosa que fiz.’

“Quando chegou o dia de Pentecostes, todos os seguidores de Jesus estavam reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um barulho que parecia o de um vento soprando muito forte, e esse barulho encheu toda a casa onde estavam sentados. Então todos viram umas coisas parecidas com chamas, que se espalharam como línguas de fogo; e cada pessoa foi tocada por uma dessas línguas. Todos ficaram cheios do Espírito Santo e começaram a falar em outras línguas, de acordo com o poder que o Espírito dava a cada pessoa. Estavam morando ali em Jerusalém judeus religiosos vindos de todas as nações do mundo…”

“Muitos acreditaram na mensagem de Pedro e foram batizados. Naquele dia quase três mil se juntaram ao grupo dos seguidores de Jesus. E todos continuavam firmes, seguindo os ensinamentos dos apóstolos, vivendo em amor cristão, partindo o pão juntos e fazendo orações.”

Atos 2:1-5, 41-42 (BKJ).

Os crentes oravam juntos regularmente, e a promessa e o poder de Deus desceu. Como resultado, foram convertidos três mil pessoas naquele dia. Se você continuar a ler a história, verá que o amor, alegria, gentileza, sinais e prodígios também encheram a igreja. Quando os crentes se juntam para orar em comunhão (em acordo, harmonia), não há nada que não consigam obter.

O diabo sabe disso muito bem e é por isso que ele fará tudo para trazer confusão e dissolução entre os cristãos e até mesmo entre os ministros. Ele sabe que uma igreja unida e fervorosa é uma grande ameaça ao seu reinado e suas operações clandestinas.

A igreja deve se unir; devemos apresentar uma frente de batalha contra nossos inimigos em comum – Satanás e seus agentes. Queremos ver mais da amizade entre denominações, grupos e reuniões de oração interdenominacionais. Jesus disse, “Eu construirei minha igreja (e não minha denominação), e os portões do inferno não prevalecerão contra ela.” Quanto mais pessoas orando em união, maior a unção.

Deus diz em Levítico 26:8,

“Cinco de vocês derrotarão cem deles, e cem de vocês derrotarão dez mil! Todos eles serão mortos.”

Entendeu isso? Quando maior a quantidade de crentes, maior o número de inimigos derrotados. E Ele também assegurou que os inimigos se dobrariam diante de nós. Glória a Deus!

Reuniões de oração nacionais na bíblia

Na bíblia, reuniões de oração nacionais eram feitas para buscar a face de Deus ou Sua intervenção nos assuntos do povo. Mencionaremos apenas duas delas por conta do espaço limitado:

Quando três nações, moabitas, amonitas e meunitas, declararam guerra contra Judá, o rei Josafá rapidamente conclamou uma reunião nacional de oração no templo de Jerusalém. Deus ouviu suas orações, lutou e derrotou seus inimigos. “Josafá ficou com medo e orou a Deus, o Senhor, pedindo socorro. Depois, deu ordens para que todo o povo de Judá jejuasse. Todos se reuniram para pedir socorro ao Senhor; de todas as cidades do país o povo veio a Jerusalém.”

2 Crônicas 20:3-4.

E no livro de Ester, o povo de Israel passou por uma situação muito precária. Um decreto de morte irrevogável pairava sobre eles, não por causa de algum crime, mas pela inveja de seus inimigos. Vamos ler a história? É muito interessante:

“Hamã foi e disse ao rei: ‘Por todas as províncias do reino, está espalhado um povo que segue leis diferentes das leis de outros povos. O pior, ó rei, é que eles não obedecem às suas ordens, e por isso não convém que o senhor tolere que eles continuem agindo assim. Se o senhor quiser, assine um decreto ordenando que eles sejam mortos. E eu prometo depositar nos cofres reais trezentos e quarenta e dois mil quilos de prata para pagar as despesas do governo.’

“O rei tirou o seu anel-sinete, que servia para carimbar as suas ordens, e o deu a Hamã, filho de Hamedata e descendente de Agague, o inimigo dos judeus. E o rei lhe disse: ‘Fique com o seu dinheiro, e essa gente eu entrego em suas mãos. Faça com eles o que quiser.’

“No dia treze do primeiro mês, Hamã mandou chamar os secretários do palácio e ditou a ordem. Ele ordenou que fosse traduzida para todas as línguas faladas no reino e que cada tradução seguisse a escrita usada em cada província. A ordem devia ser enviada a todos os representantes do rei, aos governadores das províncias e aos chefes dos vários povos. Ela foi escrita em nome do rei, carimbada com o seu anel-sinete e levada por mensageiros a todas as províncias do reino. A ordem era matar todos os judeus num dia só, o dia treze do décimo segundo mês, o mês de adar. Que todos os judeus fossem mortos, sem dó nem piedade: os moços e os velhos, as mulheres e as crianças. E a ordem mandava também que todos os bens dos judeus ficassem para o governo. Em cada província deveria ser feita uma leitura em público dessa ordem, a fim de que, quando chegasse o dia marcado, todos estivessem prontos. O rei deu a ordem, e os mensageiros foram depressa a todas as províncias; e em Susã, a capital, a ordem foi lida em público. O rei e Hamã se assentaram para beber, enquanto a confusão se espalhava pela cidade.”

Ester 3:8-15

Essa era a situação do povo de Deus. Deveriam ser mortos – jovens, idosos, mulheres e crianças. Todas as suas propriedades também seriam confiscadas depois do genocídio planejado. O que os judeus fizeram? Mardoqueu rasgou suas roupas, vestiu-se com roupas de sacos e jogou cinzas na cabeça. Jejuaram, gemeram e lamentaram.

Agora, quando Mardoqueu reuniu os judeus de Susã e orou por três dias, Deus se moveu e revogou a sentença de morte que se pendurava em seus pescoços e também destruiu seus inimigos.

Deus começou o processo de libertação ao visitar o rei Xerxes durante a noite. O rei não conseguia dormir de novo por que suas petições sangrentas ao povo de Deus estavam bombardeando Seu trono. O decreto contra os judeus foi revertido, seus arqui-inimigos foram enforcados, e suas propriedades foram dadas aos judeus. Glória a Deus!