SOU O TEU PAPÃO
UM CONTO DO CONDADO DE SARDIS
Por
T. M. Bilderback
Traduzido Por
Susana Franco
Copyright © 2018 by T. M. Bilderback
Fotos da capa Copyright © Can Stock Photo / winnond
Design da capa por Christi L. Bilderback
Tradução de Susana Franco
Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com pessoas reais é uma invenção da sua imaginação.
Todos os direitos reservados.
ÍNDICE
Informação de copyright Copyright © 2018 by T. M. Bilderback Fotos da capa Copyright © Can Stock Photo / winnond Design da capa por Christi L. Bilderback Tradução de Susana Franco Esta é uma obra de ficção. Qualquer semelhança com pessoas reais é uma invenção da sua imaginação. Todos os direitos reservados.
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
Sobre o autor
Outros títulos do autor
Página do Título
Página dos Direitos Autorais
Página dos Direitos Autorais
Capítulo 1
Capítulo 2
Capítulo 3
Capítulo 4
Capítulo 5
Capítulo 6
Capítulo 7
Capítulo 8
Capítulo 9
Capítulo 10
Capítulo 11
Capítulo 12
Capítulo 13
A mulher correu.
O corredor da escola era longo e cada passo ecoava alto enquanto ela corria. A sua respiração estava pesada e tensa.
Ela estava a correr há vários minutos e a escola era enorme.
A mulher precisava de um lugar para se esconder e rapidamente.
O laboratório de biologia estava logo à frente! Poderia esconder-se lá!
A mulher abriu a porta do laboratório, entrou e silenciosamente fechou a porta. Ela olhou ao redor do laboratório, mas não havia armários onde se pudesse esconder. Havia algumas mesas de laboratório, projetadas para dois alunos trabalharem juntos. Ela escondeu-se atrás da mais distante, em frente a um armário de armazenamento duplo.
À medida que a respiração da mulher diminuía gradualmente, o seu batimento cardíaco diminuía ao ritmo normal. Ela escutou atentamente, mas não ouviu nada. Nenhum passo traiu o perseguidor... nenhuma respiração revelou uma posição.
A mulher ouvira falar do Maníaco de Sardis da mesma forma que ouvira falar sobre tudo neste lugar rural... através de boatos e sussurros. Coisas como: "A minha prima ouviu pela sogra dela..." ou "Alguém no Mackie's estava a dizer isso..." Coisas sem fundamento.
Ou era o que ela pensava.
Agora ela já sabia.
Perdi-o! Ela pensou.
A porta esquerda do armário abriu-se e o perseguidor saltou. Ele agarrou-a pelos cabelos e depois puxou-a para os seus pés. Depois o perseguidor puxou-lhe os cabelos para que o seu rosto estivesse a olhar para cima, olhos nos olhos. O batimento cardíaco dela parecia querer explodir no seu peito e o seu medo era uma coisa viva.
Com uma voz gutural e grave, o perseguidor disse: "Eu sou o teu bicho-papão, querida, e tu vais excitar-me!"
Então o Maníaco foi trabalhar.
***
O XERIFE DO CONDADO de Sardis, William “Billy” Napier, entrou no estacionamento do Colégio Comunitário Nathaniel Sardis. Vários polícias da cidade de Perry, o médico legista do condado e duas ambulâncias com paramédicos já haviam chegado. Tudo o que ele tinha que fazer era seguir as luzes vermelhas e azuis para encontrar a cena do crime.
No Condado de Sardis (Onde VOCÊ faz a magia!), a sede do condado é Perry. Das três “cidades” oficiais do condado de Sardis, Perry era a única que possuía uma força policial. Mas, por decreto dos comissários do condado, o xerife estava encarregado de toda a aplicação da lei dentro do condado, incluindo a cidade de Perry. Billy estava contente por permitir que o Departamento da Polícia de Perry lidasse com a maioria das coisas dentro dos limites da cidade, mas um homicídio era demasiado para o chefe da polícia alcoólatra, Godfrey Malcolm.
Godfrey Malcolm era um pateta ineficiente e bêbado. Emitia ordens conflituantes muitas das vezes e depois não se lembrava das ordens que havia dado. Costumava dizer aos presos da cidade que o chamassem de "Deus", o que seria bastante pretensioso, mas ele tinha um ego grande o suficiente para caber no apelido. Malcolm ficou irritado por ter que responder a Napier. Napier era um polícia honesto e tratava todos com justiça, inclusive os prisioneiros. Malcom, pelo contrário, costumava estender a mão para qualquer dinheiro perdido que os criminosos pudessem ter, e muitas vezes pegava qualquer dinheiro que os presos da cidade pudessem ter nas suas carteiras, bolsos ou bolsas; depois desafiava-os a dizer qualquer coisa. Havia rumores de espancamentos noturnos de presos, mas nenhum deles jamais havia apresentado queixa ou admitido que Malcolm tinha alguma coisa a ver com isso.
Alguns até disseram... a Billy. Mas, como a natureza do dinheiro é passageira, Billy nunca conseguiu encontrar outra evidência além da palavra da pessoa que apresentou a denúncia. Qualquer pedra que estivesse sobre o local em que Malcolm enterrara o seu tesouro roubado ainda não se revelara ao mundo, mas Billy era um homem paciente. E como a cidade de Perry havia contratado Malcolm, Billy não podia despedir o homem, e isso irritou-o. Eram poucas as coisas que ele odiava mais do que um polícia desonesto, bruto e bêbado.
Billy não viu o carro de Malcolm estacionado no campus. Provavelmente devia estar a dormir em algum lugar.
Billy saiu do carro e ajustou o coldre. Fechou a porta e trancou-a. Todo o cuidado é pouco. Os condenados estão por todo o lado.
Billy caminhou até à porta da entrada. Dois polícias da cidade estavam a vigiar a porta.
"Bom dia, rapazes," disse o xerife, enquanto acenava para eles.
"Bom dia, xerife," disseram os dois policiais, quase em uníssono.
Um dos polícias abriu a porta para Billy.
"Obrigado," disse o xerife, enquanto entrava no prédio.
Enquanto Billy caminhava pelo longo corredor, notou como os seus passos soavam vazios. Ao aproximar-se da cena, o som das vozes dominou o som dos seus passos. Havia mais dois polícias de guarda do lado de fora do laboratório de biologia.
"Bom dia, xerife," disse um polícia. O outro cumprimentou com um aceno de cabeça.
"Bom dia," respondeu Billy. Ele parou bem antes da porta. “É mau?”
O polícia que tinha falado assentiu com a cabeça. "É. Outro esquartejamento do Maníaco de Sardis.
“Ei, já chega! Não quero que a imprensa descubra algum apelido, principalmente se for da polícia! Entenderam rapazes?”
O polícia silencioso assentiu e o outro disse timidamente: "Sim, xerife."
"Obrigada." Billy passou pela porta do laboratório de biologia.
A cena que o recebeu foi grotesca, mas com uma espécie de ordem. A vítima tinha sido empalada numa série de cabides que estavam montados numa parede, provavelmente pelo assassino.
Читать дальше