Morgan Rice - Uma Terra De Fogo

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Uma Terra De Fogo: краткое содержание, описание и аннотация

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Gwendolyn está determinada a encontrar seu bebê, perdido no mar, e a levar sua nação do exílio para um novo lar. Ela viaja através dos mares estrangeiros e exóticos, enfrentando perigos inimagináveis, rebelião e fome, enquanto navega em direção ao sonho de um porto seguro.
Thorgrin finalmente encontra sua mãe na Terra dos Druidas, e seu encontro vai mudar sua vida para sempre, tornando-o mais forte do que nunca. Com uma nova missão, ele embarca, determinado a resgatar Gwendolyn, a encontrar seu bebê e cumprir seu destino. Em uma batalha épica entre dragões e homens, Thor vai ser testado em todos os sentidos; enquanto ele luta contra monstros e dá a vida por seus irmãos, ele vai ainda mais fundo para se tornar o grande guerreiro que sempre esteve destinado a ser.
Nas Ilhas do Sul, Erec está morrendo, e Alistair, acusada de seu assassinato, deve fazer o que pode para salvar Erec e absolver-se da culpa. Uma guerra civil irrompe em uma luta pela conquista do trono, e Alistair se vê presa no meio, com o seu destino – e o de Erec, pendurado na balança.
Romulus permanece firme na intenção de destruir Gwendolyn, Thorgrin, e o que ainda resta do Anel; mas o ciclo da lua está chegando ao fim, e seu poder será severamente testado.
Enquanto isso, na província do Norte do Império, um novo herói está para surgir: Darius, um guerreiro de 15 anos, está determinado a romper as correntes da escravidão e a se levantar entre seu povo. Mas o Capitólio do Norte é comandado por Volusia, uma jovem garota de 18 anos, famosa por sua beleza – e também por sua crueldade bárbara.
Será que Gwen e seu povo sobreviverão? Será que Guwayne vai ser encontrado? Romulus conseguirá esmagar o Anel? Erec irá sobreviver? Thorgrin conseguirá retornar a tempo?
Com sua sofisticada construção de mundo e caracterização, UMA TERRA DE FOGO é um conto épico de amigos e amantes, de rivais e pretendentes, de cavaleiros e dragões, de intrigas e maquinações políticas, do processe de se tornar adulto, de corações quebrados, de mentiras, ambição e traição. É um conto de honra e coragem, de sorte e destino e de magia. É uma fantasia que nos leva a um mundo que nunca seremos capazes de esquecer, interessante para todas as idades e sexos.

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Outro grito de aprovação irrompe entre a multidão, que começa a gritar:

"Rei Bowyer, Rei Bowyer!"

Alistair assiste à cena completamente horrorizada. As coisas estão acontecendo rápido demais, e ela mal consegue processar tudo aquilo. Aquele monstro, Bowyer – vê-lo simplesmente lhe enche de raiva. Aquele mesmo homem que havia tentado matar seu amado Erec estava bem ali, diante de seus olhos, alegando ser completamente inocente, e tentando culpá-la. E pior de tudo, ele seria nomeado Rei, Não haveria justiça?

O que havia acontecido com ela não a incomoda tanto quanto a ideia de Erec estar sofrendo e morrendo aos poucos deitado em alguma cama, ainda precisando de seus cuidados. Ela sabe que se ela não completasse sua cura logo, em breve ele morreria. Ela não se importa se tivesse que ficar ali naquela masmorra para sempre por um crime que não havia cometido – ela apenas quer se certificar que Erec seja curado.

A porta de sua cela subitamente se abre, e Alistair se vira e vê um grande grupo de homens avançar para dentro dela. No centro do grupo está Dauphine, acompanhada pelo irmão de Erec – Strom, e pela mãe deles. Atrás do grupo ela vê diversos guardas reais.

Alistair se levanta para cumprimenta-los, mas suas algemas apertam seus calcanhares, causando uma dor alucinante em suas pernas.

"Está tudo bem com Erec?" Pergunta Alistair, desesperada. Por favor, digam-me a verdade. Ele está vivo?"

"Como ousa perguntar se ele ainda vive," dispara Dauphine.

Alistair olha para a mãe de Erec, torcendo para que ela tenha misericórdia.

"Por favor, apenas me diga se ele ainda está vivo," ela implora, com seu coração se partindo.

A mãe dele assente com uma expressão séria, olhando para ela com desaprovação nos olhos.

"Ele está vivo," ela diz suavemente. "Embora esteja gravemente doente."

"Leve-me até ele!" Alistair insiste. "Por favor. Eu preciso curá-lo!"

Levá-la até ele? ” Dauphine repete. "Que audácia. Você não vai a qualquer lugar perto do meu irmão – na verdade, você não vai a parte alguma. Nós só viemos dar uma última olhada em você antes de sua execução."

O coração de Alistair se aperta.

"Execução?" ela pergunta. "Não existe juiz ou juri nesta ilha? Não existe um sistema de justiça?"

Justiça? ” Dauphina fala, dando um passo à frente, com o rosto vermelho. “ Você ousa clamar por justiça? Nós encontramos uma espada ensaguentada em suas mãos, nosso irmão moribundo em seus braços, e você ousa falar em justiça? A justiça foi servida."

"Mas estou lhes dizendo, eu não o matei!" Insiste Alistair.

"Ah, é verdade," diz Dauphine, sua voz cheia de sarcasmo, "um homem mágico e misterioso entrou no quarto e o matou, e então desapareceu e colocou a arma em suas mãos."

"Não foi um homem misterioso," Alistar fala. "Foi Bowyer. Eu vi com meus próprios olhos. Ele matou Erec."

Dauphine faz uma careta.

"Bowyer nos mostrou o pergaminho que você escreveu para ele. Você o pedia em casamento, contando que planejava matar Erec e se casar com ele depois disso. Você é uma mulher doente. Por acaso ter meu irmão e se tornar rainha não eram o suficiente para você?"

Dauphine entrega o pergaminho para Alistair, e o coração de Alistair se contrai enquanto ela lê as palavras:

Assim que Erec morrer, passaremos nossas vidas juntos

"Mas essa não é a minha caligrafia!" Protesta Alistair. "Esse pergaminho foi falsificado!"

"Ah, claro, tenho certeza que sim," Dauphine diz. "Estou certa de que você tem uma explicação bastante conveniente para tudo isso."

"Eu não escrevi nada disso." Insiste Alistair. "Vocês estão ouvindo o que estão dizendo? Nada disso faz sentido. Por que eu mataria Erec? Eu o amo com todo o meu coração. Nós estávamos praticamente casados."

"E graças ao céus isso não aconteceu," completa Dauphine.

"Vocês têm que acreditar em mim!" Alistair continua insistindo, dirigindo-se para a mãe de Erec. "Bowyer tentou matar Erec. Ele deseja ser rei. Eu não tenho interesse em ser Rainha. Eu nunca tive."

"Não se preocupe," Dauphine declara. "Você nunca se tornará uma. Na verdade, você nem mesmo viverá. Aqui nas Ilhas do Sul, nós fazemos justiça rapidamente. Amanhã mesmo, você será executada."

Alistair balança a cabeça, percebendo que não será possível argumentar com aquelas pessoas. Ela suspira com seu coração pesado.

"É por isso que vieram até aqui?" ela pergunta. "Para me dizer isso?"

Dauphine dá um sorriso e continua em silêncio, e Alistair pode sentir o seu ódio pela maneira como ela olha para ela.

"Não," Dauphine finalmente responde, depois de um silêncio pesado e profundo. "Foi para comunicar-lhe sua sentença, e para dar uma última olhada em seu rosto antes de enviar-lhe ao inferno. Faremos com que você sofra, da mesma forma que nosso irmão sofreu."

De repente, o rosto de Dauphine fica vermelho, e ela salta para a frente com as unhas estendidas. Tudo acontece tão rápido que Alistair não tem tempo de reagir. Dauphine dá um grito profundo ao mesmo tempo em que arranha o rosto de Alistair, puxando seus cabelos. Alistair ergue os braços tentando bloquear o golpe, e os outros se aproximam para tirar Dauphine de cima dela.

"Saiam de cima de mim!" Dauphine grita. "Quero matá-la agora!"

"A justiça será feita amanhã," Strom fala.

"Tirem-na daqui," ordena a mãe de Erec.

Guardas se aproximam e levam Dauphine da cela enquanto ela chuta e grita, protestando. Strom junta-se a eles, e logo a cela fica completamente vazia exceto por Alistair e pela mãe de Erec. Ela para ao lado da porta e se vira lentamente, olhando para Alistair. Alistair analisa o seu rosto procurando por qualquer sinal de bondade e compaixão.

"Por favor, você tem que acreditar em mim," Alistair diz com sinceridade. "Eu não me importo o que os outros pensam a meu respeito. Mas eu me importo com você. Você foi gentil comigo desde o primeiro instante em que nos conhecemos. Você sabe o quanto eu amo o seu filho. Você sabe que eu jamais faria isso."

A mãe de Erec a examina, seus olhos se enchem de lágrimas, e ela parece vacilar.

"É por isso que você ficou para trás, não é?" Alistair pressiona. "É por isso que você continua aqui. Por que você acredita em mim. Por que você sabe que eu tenho razão."

Depois de um longo silêncio, a mãe de Erec finalmente assente. Como se ela tivesse chegado a uma decisão, ela dá alguns passos na direção dela. Alistair pode ver que a mãe de Erec realmente acredita nela, e mal pode se conter.

A mãe dele se aproxima dela e a abraça, e Alistar retribui o gesto e chora em seu ombro. A mãe de Erec também chora e, finalmente, dá um passo atrás.

"Você tem que me ouvir," Alistair diz com urgência. "Eu não me importo com que vai acontecer comigo, ou com o que pensam a meu respeito. Mas Erec – preciso ir até ele. Agora . Ele está morrendo. Eu o curei apenas parcialmente, e preciso terminar a cura. Se eu não fizer isso, ele vai morrer."

A mãe dele olha para Alistair, como se estivesse finalmente percebendo que ela estava dizendo a verdade.

"Depois de tudo que aconteceu," ela fala, "você se importa apenas com meu filho. Posso ver agora que você realmente o ama de verdade – e que jamais teria feito aquilo com ele."

"Mas é claro que não," Alistair responde. "Foi tudo uma armação daquele canalha do Bowyer."

"Eu a levarei até Erec," ela diz. "Isso pode custar nossas vidas, mas se tiver que ser, morreremos tentando. Siga-me."

A mãe dele solta suas algemas, e Alistair rapidamente a segue para fora da cela, atravessando as masmorras e prestes a arriscarem suas vidas para salvar a de Erec.

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